Aproveitem o capítulo e se preparem para ficarem tristes... Ou não. Aí vai de vocês, mas eu fico bastante triste com essa cena.
Beijos e boa leitura.
Xx.
---😥---
No dia seguinte, a empresa se despedia de Helena com uma festinha e um bolo lindo.
-Silêncio, pessoal. -Niall pede. -Silêncio, por favor. -O povo o escuta ficando todos em silêncio para saber o que viria de Niall. -Eu escrevi um poema para você, Helena. Se pudesse vir até aqui, por favor.
Niall estava em frente a mesa do bolo e fez Helena ficar a seu lado para declamar o poema. Ele limpa a garganta e abre a sua pastinha que sempre carrega com muitos contratos e documentos importantes.
-Está preparada?
-Manda a ver.
-"Pedras que rolam não criam limo
Então, com seus antiácidos você está saindo..." -O pessoal riu nessa parte e você, leitor(a), também.
"Podemos até ficar carecas
E ainda assim vamos perder
Porque você é a melhor chefe que poderíamos ter."Digam que não foi uma graça. Digam. Os empregados batem palmas assim que o poema é declamado e Helena fica até sem jeito.
-É, você fez um belo discurso e eu vou sentir falta disso tudo. -Ela ri fracamente. -Saio daqui com milhões de lembranças e todos podem me procurar se algum dia fizerem lambanças.
Helena ri, porém não é acompanhada. Talvez o pessoal não tenha entendido ou não achou graça mesmo. Eu voto pela segunda opção. Niall até perguntou o que ela tinha feito e Helena disse que fez o mesmo que ele.
Helena ia se despedindo dos empregados que iam embora ou iriam continuar ao trabalho, até Darla chegar perto dela para conversarem.
-Helena, muito obrigada por tudo, tá?
-Ah, de nada. E boa sorte com tudo.
-Também me desculpe por ontem à noite. Foi muito estranho.
-Ah, que é isso? O Brian foi incrível.
-Eu pensei que fosse Barry.
Logo agora Helena foi dar esse desfalque?
-É que o Barry foi primeiro e depois foi o Brian e bom... Estava muito lotado. -As duas riem. -Ah, eu quase esqueci o grampeador. -Helena ia colocar o objeto em sua caixa, mas Darla começou a rir.
-Mas é... Aí, meu Deus. -Darla ri.
-O que?
-Deixa pra lá.
-Não, não. O quê?
-É que eu acho que o grampeador é patrimônio da empresa, sabe?
-É, tem razão. Mas... Quer saber? Que seja. Eu tenho boas lembranças com esse grampeador
-Não, não, pode ficar. Vai ser o nosso segredinho.
-Mesmo?
-É.
-Ótimo, obrigada, muito obrigada.
Niall, no mesmo lugar em que ficou, observava a situação.
-Acho que eu mereço, sabe? Por trabalhar 18 horas por dia, 7 dias por semana.
-Nossa! Acho que você é fanática por trabalho.
-Não, esse é o horário quando se trabalha com o Harry.
-Bom, eu também posso ser uma. É por isso que tomo cuidado em separar a minha vida pessoal da profissional. -Só um pouquinho, Darla queria se referir a noite passada. Mas não foi isso que Helena achou.
-Mesmo? Então eu acho que isso explicaria o encontro de ontem a noite, não é? -Helena ri.
-Como é que é?
-O quê?
-Isso não é da sua conta, querida. -Darla diz puxando o grampeador da caixa de Helena.
-Oh, meu Deus! Tá legal. -Helena diz puxando um pouco de dinheiro do bolso. -Quanto custa um grampeador? Toma. Aqui tem 10 dólares.
Helena deixou o dinheiro na mesa e tentou pegar o grampeador, mas Darla continuava dizendo que era da empresa. É isso mesmo, meu povo? As duas estavam brigando por um grampeador... Por fora. Mas, por dentro, Helena queria brigar mesmo com Darla. A festa acabou dando atenção para a pequena discussão das duas, Niall não fez nada a não ser rir, até que Harry chegou.
-Só está faltando a lama.
Harry dá um basta na briga das duas segurando Helena, Niall segurou Darla, e puxando-a para o mini refeitório, entretanto antes que entrassem por completo, Helena fez aquele gesto de morte: o dedo no pescoço e disse a Darla: Você tá morta.
Harry soltou Helena dentro do ambiente. A mesma ficou um pouco longe de Harry, já que a raiva e a tristeza não haviam passado.
-O que foi isso?
-A sua namorada não queria devolver o meu grampeador. Parte da auditoria do escritório.
-Seu grampeador?
-Ainda tá planejando demolir o centro comunitário? -Helena pergunta olhando para a garrafa de café, os armários. Ela não queria olhar para ele.
-Olha... Eu sei que está chateada por ontem.
-Ainda tá planejando demolir o centro comunitário?
-Tentei ligar para você o dia inteiro...
-Ainda está planejando demolir o centro comunitário? -Ela pergunta em tom mais alto e agora o olha.
-Vem cá, qual é o problema? É incapaz de falar qualquer coisa a respeito da sua vida?
-Ainda tá planejando demolir o centro comunitário?
-Tá bom... Vou fazer você se lembrar: Você foi até o meu hotel. Eu estava com a Darla, não estávamos exatamente vestidos. você deve ter sentido alguma coisa.
Helena limpa a garganta e não responde a ele. Ela nunca gostou de falar sobre os sentimentos dela e não seria agora que iria falar. Ainda mais com ele.
-Eu não tenho que ouvir isso.
Helena ia sair do mini refeitório fazendo com que Harry fique no lugar que ela estava.
-Que coisa ridícula. -Ele resmunga.
-Quer saber? Que direito você tem? -Agora Helena explodiu. -Que direito você tem? Pode acreditar, eu não aceitei esse emprego pra poder dormir com você, eu aceitei o emprego por uma causa.
-Você é uma causa! Faz Mahatma Gandhi parecer um vendedor de carros usados. -Mas Harry também explodiu.
-O que é difícil de se acreditar é como está sendo condescendente consigo mesmo. Por que não começamos todo o papo de novo, ok? Você me prometeu um centro comunitário...
-É, eu prometi! Eu prometi! Me desculpe. Sabe? Eu não controlo a economia. Eu não controlo o meu irmão. É, eu prometi e decepcionei você, me desculpe, mas quer saber? Eu sou humano...
-Não me diga. Eu sou humana...
-Tem muita gente que é.
-Eu sou humana também.
-Ah, você é? Você é perfeita demais. É maravilhosa demais. Ninguém pode alcançar você. Deve ser por isso que todos aqueles caras foram embora, se mandaram, correram de você. É porque você é intolerável, ninguém quer levar sermões. Ninguém quer viver com uma santa. Santas são chatas.
E aí Harry percebeu que tinha magoado Helena e que tinha falado coisas que não devia. Helena já estava desolada e, com isso que Harry disse, ficou ainda mais. O clima ficou triste e pesado até a secretária de Harry vir chamá-lo e ele sair deixando Helena sozinha. A mulher dedicada queria tanto chorar, mas fez um esforço maior que o mundo para que as lágrimas não caíssem. Porém, eu não garantiria que essas lágrimas não caíssem quando ela chegasse na casa dos pais, o lugar de onde não devia ter saído.
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Amor à Segunda Vista - H.S
FanfictionA dedicada advogada Helena Scott vai trabalhar para o bilionário Harry Styles como parte de um acordo para preservar um centro comunitário, mas depois de um ano ela decide cair fora. P.S: Essa fanfic veio totalmente do filme Amor à Segunda Vista/Two...