ANA APENAS

O HÓSPEDE INDESEJADO

   A casa normalmente estava sempre cheia era muitos irmãos, e muitos deles ainda pequeno sobre a responsabilidade de Ana.
    A mãe de Ana gostava muito de receber pessoas em sua casa e lhes dar abrigo mesmo tento tantas crianças em casa ,e ela pouco conhecendo o caráter das pessoas, era uma atitude que a primeiro momento parecia louvável mas acabava sendo algo perigoso.
    Aquele homem de pouco mais de trinta anos parecia ser uma boa pessoa trabalhava e praticava aulas de Karatê, de alguma forma todos passaram a gostar daquele hóspede que estava ali por tempo indeterminado e parecia não ter pressa pra ir embora.
     Ana já convivia com medo e estava sempre suspeitando principalmente se fosse Do gênero masculino, e tinha sempre o temor de ficar sozinha não apenas com aquele homem, mas com qualquer outro.
     Ana se lembrava muito bem o porquê de tamanho encomodo, mas naquela tarde o seu temor aconteceria em ficar sozinha com um homem, todos saíram e por alguma razão Ana ficou em casa com aquele homem que até então lhe parecia ser uma boa pessoa.
     ___Ana vamos comer alguma coisa querida?
     ___ Vamos sim eu até estou com fome a minha mãe demorou de mais para voltar.
       E por um tempo Ana superará suas paranoias e sentara para comer com aquele homem, Ana terminou o seu lanche daTarde e foi até o quarto da sua mãe e enquanto arrumava a cama sentiu alguém lhe abraçando por trás.
    A reação de Ana foi imediata e tudo lhe veio a tona num fleche de segundos elá conseguiu se virar e era ele o HÓSPEDE que sua mãe deixará em sua casa.
   ___ Me solta por favor! Me solta! Para com isso, porque você está fazendo isso consigo.
 ___ Posso te ensinar muitas coisa que você ainda não sabe Ana, posso te dar uma caixa de bombom se você me deixar fazer o que quero com você.
  ___Por favor me solte, eu não quero isso,dizia Ana repetidamente mas ele não ouvia ou ignorava os pedidos dela, e tentou beija lá a força e deslizava suas mãos nojentas pelo corpo dela enquanto a jogava com brutalidade sobre a cama da mãe, Ana nunca conseguiria se soltar daquele homem por mais que tentasse era apenas uma criança magra e sem força principalmente diante da força masculina.
    O que aconteceu naquela mesma casa tinha sido aterrorizador para Ana ,e agora estava novamente prestes a um estupro, ela só podia pedir a Deus que ajudasse a se livrar das garras daquele monstro naquele momento.
   Alguém Mexeu na fechadura do portão, Ana nem acreditava que alguém estava chegando naquele exato momento de aflição.
   __Ana você está em casa? Me ajude aqui com as sacolas menina.
    ___ Já estou indo mãe, já vou!
    ___ O que houve menina ta parecendo uma louca assustada, o que houve aqui?
    ___Nada mãe não aconteceu nada,  comigo está tudo bem.
        Por mais que Ana quisesse falar com sua mãe o que houve com aquele homem ,não confiava mais que sua mãe acreditaria nela ou a ajudaria de alguma forma, como da outra vez que em nada lhe foi útil falar com ela  sobre o ocorrido, Ana preferiu guardar pra ela mesma.
     Dias passaram e Ana sempre evitando aquela pessoa, só que dessa vez teria que evitar aquele homem e também o seu irmão afinal ambos residiam com ela na mesma casa.
      Ana sempre fechada amedrontada e ríspidas com as pessoas que lhe cercavam, era uma criança de muitas obrigações e responsabilidades.
    Tinha sempre que frequentar os cultos numa igreja bem
Distante de sua casa com sua mãe e seus irmão menores, Ana odiava tudo aquilo e na ida para a igreja desejava sempre as guloseimas da padaria próxima a igreja, e sonhava com o dia que compraria um único pirulito de chocolate, e por diversas vezes desejou  pegar essas duas coisas jogadas no chão: como o resto da maçã e a tão sonhada casquinha do sorvete ambos jogados todos os dias no chão por pessoas que frequentava o local.
    Ana se sentia sozinha mesmo morando em uma casa com tantos irmãos e irmãs.