Prólogo

1.6K 133 37
                                    

Normani POV

Depois de um dia cansativo de trabalho, tudo o que eu quero é me jogar na farra e poder aproveitar ao máximo minha noite.

Ao contrário de muitas garotas, eu gosto de viver intensamente, e isso se aplica em todos os sentidos.

A verdade é eu gosto de sexo, quente e bruto, mas, também, gosto de ganha carinho. No entanto, prefiro um homem ou mulher com pegada, não gosto daqueles que ficam preocupados que vá quebrar enquanto mete em mim com tudo.

Acho que nem sempre fui assim, eu não me lembro da minha primeira vez... Primeira vez que foi muito importante na minha vida...

Hoje, eu só quero me jogar na farra e arrumar alguém que me foda de mil formas diferentes e me deixe absolutamente louca de tanto gozar.

- Ai , gatinha.- Um brutamontes, que está rodeado de amigos, mexe comigo. - Quer ver o meu pau? - provoca.

Eu o examino de cima a baixo. Geralmente não gosto desse tipo de cara e ele, com certeza, tem pênis pequeno.

- Eu não tenho certeza se tem algo relevante para ver aí. E, mesmo que tenha, não iria fazer meu tipo. - falo com desprezo.

- A bonequinha gosta de um "Ken" ?

- Acho que o único que gosta de um "Ken", é você. Agora, se terminamos essa conversa patética, eu gostaria de poder seguir para o bar e ficar longe de vocês, idiotas. - Depois dessa, os três saem da minha frente e eu vou para o bar.

Preciso dar um jeito em todo esse tesão acumulado, mas, como sempre, eu vou sair daqui acompanhada da pessoa certa. Alguém que sabe que é gostoso, mas ainda assim, não banca o idiota, que é misteriosa e discreto. A verdade, é que gosto de gente que atiçam a minha curiosidade e desejo.

- Oi, Mani. O de sempre? - Austin pergunta. Ele é o bartender e já me viu sair daqui acompanhada algumas vezes.

- Sim. - Ele é rápido e logo estou com meu copo de Whisky puro em minha mão. Viro-me para olhar a entrada.

A multidão de pessoas entrando e saindo, rindo e conversando sobre sua vidinha monótona é entediante. Mas, algo me chama a atenção, na verdade, uma mulher. Ela é alta, morena, musculosa e tem um corpo que faz minha calcinha ficar molhada imediatamente.

- Quem é aquela garota? - Pergunto.

- Eu não sei, mas, sempre que vem aqui, sai sozinha. Pelo que eu ouvi falar, é intersexual. Barra pesada está metida com alguns traficantes de armas. Todos têm medo dela e as mulheres a evitam.

- As mulheres a evitam? - pergunto surpresa, geralmente, as mulheres se atiram em uma mulher assim, com jeito de perigosa e boa aparência.

- As que têm juízo, sim. - responde.

Que pena para elas. já eu... Eu gosto de um bom jogo de risco.

Vejo que "a mulher misteriosa" olha para o bar e seus olhos param em mim. Ela anda até onde estou em passos decididos e firmes. A intensidade dela me faz fica imóvel e levo alguns segundos para fechar a minha boca. Essa mulher não é o tipo que brinca em serviço e eu aposto que o serviço dela é de qualidade.

- Um uísque puro e do melhor que você tem. - late para o pobre barman.

- Eu pago.- Falo e, quando o garoto assente em concordância, eu me afasto.

Alguma coisa me diz que com essa mulher é melhor não brincar. Mesmo gostando de fogo, eu vou me afastar. Ando em direção a pista de dança, que fica atrás do bar. Está tocando Summer, uma das minhas músicas favoritas e, sem consegui resistir, me enfio no meio da pista de dança.

Movimento meus quadris de maneira sexy, as aulas de dança que eu fiz, quando nova, valeram muito a pena e ainda mais depois que minha professora me comparou a Shakira. Claro que, duas semanas depois, ela foi substituída por um professor gostoso pra caralho que eu acabei fodendo no estacionamento da academia.

Infelizmente, para mim, o homem queria algo sério demais e eu não estava pronta. A pessoa da minha vida está por aí, apenas ela vai ter meu coração e meu compromisso, assim como a minha fidelidade. Palavras como "eu te amo", não são para fica gastando por aí, a toa.

Sinto mãos em meus quadris e um corpo forte e firme me aperta e se cola ao meu. Uma onda de calor e eletricidade corre por mim e me deixa a ponto de um orgasmo. Posso sentir a ereção contra a minha bunda. Seja quem for, eu sei que é grande.

- Posso saber seu nome? - pergunta em meu ouvido. Fico arrepiada.

- Sem nomes. - Respondo. Se quer uma noite comigo, essa é a regra principal, assim como a do número de telefone, eu não dou o meu e não espero o seu. Sem complicações e sem drama.

- Você pode tentar esconder seu nome, mas aposto que sua intimidade está encharcada e tudo isso por mim. Você quer que eu te foda com força contra a parede mais próxima. Mas, isso não vai acontecer hoje. Quero que esteja pronta para quando isso acontecer, porque, depois disso, não terá mais volta. Você vai ser minha! - beija meu pescoço e se afasta.

Depois dessa conversa... estranhamente excitante eu vou pagar a minha conta e, em seguida, quero ir para a minha casa e descansar. Tentar tirar essa mulher misteriosa de mim.

- A conta. - peço.

- Mani, sua conta já foi paga pela mulher que estava dançando com você. Na verdade, fiquei surpreso que ela foi atrás de você depois que saiu daqui do bar.

- Era a garota do bar que estava dançando comigo? - se era ela, então a garota além de gostosa e um pouco sinistra tem uma pegada que...

- Sim, e ela deixou isso aqui para você. - me entrega um pedaço de papel com uma letra elegante e um número de telefone. Eu não leio o que está escrito, apenas coloco na minha bolsa e saio do bar.

Vou para meu apartamento e, durante o caminho, alguma coisa me leva ao passado... A noite em que eu perdi a minha virgindade. A noite que não passa de um borrão.

Por Favor, favorite e comente o que achou. É muito importante para o desenvolvimento da história.
Adaptação autorizada.
(Continua...)

Dinah Máfia VermelhaOnde histórias criam vida. Descubra agora