A liberdade de uma prisioneira

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Ela sempre observava o céu
Quase podia sentir o seu gosto
Acho que desejava beijá-lo
Mas ocorria sempre o oposto

Ela sentia-se entre grades
Atras daquela amargas janelas
Presa em um ciclo de fases
Puchando a corda que a sufocava nelas

Um dia ela quis só voar
Abrir suas asas e ir rumo ao além
Simplesmente viu as nuvens e as quis abraçar
Neste momento não houve nenhum porém 

Suas asas foram correndo combater
O céu e a sua imensidão
Porem, frageis, batalhou como jamais fez
Mas uma hora ela desistiu então

Soltou o céu e correu até o chão
Sua história é simples e fácil de contar
Ela poderá ocorrer ao seu lado
Mais perto que você possa imaginar





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