Surpresa

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Eu estava caminhando por uma rua larga, era um fim de tarde, o sol se pondo, a rua esta movimentada e eu estava nua. O vento fazia meu cabelo balançar, minha pele eriçava e um leve sorriso tomava conta dos meus lábios. As pessoas abriam caminho pra mim, se formava um longo corredor e por ele eu ia desfilando, homens, mulheres, jovens, velhos, todos me desejavam, todos me olhavam e eu era o centro da atenção de todos. Senti uma mão subir pelas minhas pernas e me impedindo de andar.. "aarh" gemi, e a mão alcançou o meu sexo. Logo seus dedos massageavam o meu clitóris e gemidos e mais gemidos escapavam por minha boca. Os dedos foram substituídos por uma umidade e logo percebi que se tratava de uma língua. Mãos famintas tomaram os meus seios, ondas de calor percorreram o meu corpo, arqueei as costas me contorci, eu queria mais, queria muito mais, queria o desejo, queria o clímax, queria os olhos em mim, mãos no meu corpo, bocas me desejando. "aaaaaaaah" era impossível não corresponder aquele instinto que cada vez aumentava junto com a minha sede. Abriram minhas pernas, e logo senti algo duro roçar a minha abertura úmida. Ele gemeu e segurou com vontade a minha cintura, cravando de vez sua eração em mim e eu acordei. 

-Herbert... - Falei meio sem fôlego ao perceber que ele estava em cima de mim me penetrando e com sua respiração entrecortada. 

-Você... estava... tão... linda... dormindo...que... -ele tentou se explicar e eu o calei com um beijo profundo e ardente. 

Ele sabia me surpreender e nunca se cansava de mim. Até mesmo quando eu estava dormindo ele sentia tesão e me queria. Não que eu também não o quisesse, mas ele era tão perfeito e o melhor que era só meu! 

-Você.É.Minha! - Ele soltou entre gemidos ao mesmo tempo em que encontrávamos o ápice do nosso prazer.

Herbert me amava muito e eu sabia disso, ele estava sendo um homem de muita importância na minha vida e eu não sabia como retribui lo por isso. As vezes acho que estou fazendo mal por estar mentindo pra ele, mas por outro lado não quero acabar como a minha mãe, dependendo do que o homem dá e quando dá, e se amanha ou depois eu largar tudo por ele e ele terminar comigo? Como farei pra sustentar uma casa com uma filha pequena e sem trabalho? Não posso passar fome de novo, não posso fracassar, tenho que pensar por mim, por ela, tenho que ter ambição e desejar o melhor, e eu vou ter.

-Vamos limpar essa sujeira?  -ele perguntou me fazendo voltar a realidade.

-Amor to cansada! –e com preguiça também, estava tão bom e tão quentinho ali,

-Ah não, pode ir para chuveiro sua porquinha! –ele me pegou nos braços me surpreendendo e me levou ate o chuveiro, onde entre brincadeiras e tapinhas que eu dava nele, acabamos fazendo amor novamente. Herbert me pegou no colo, o envolvi  com minhas pernas e beijando a minha boca ele me preencheu.  Não nos cansávamos nunca e eu não queria que isso nunca tivesse fim.

Naquela manhã eu decidi passar um tempinho com a Júlia, já que a noite eu estaria trabalhando até mais tarde na despedida de solteiro e tinha somente dois clientes agendados para a parte da tarde, assim dispensei a Dona Estela nesse horário e ela chegaria só na hora do almoço.

- Ô minha filha, olha como você está crescendo, minha princesa... – falei com ela enquanto a tirava da banheira e a levava para cama, para secar e por o vestidinho rosa que eu havia comprado. –Daqui  a pouco você vai estar to tamanho da mamãe, trazendo seu namoradinho aqui, e eu ainda não to preparada pra isso... Filha você tinha que ser pra sempre minha bebê, não é meu amor? – Coloquei ela sentava em meu colo para pentear o cabelo dela. – Filha, a mamãe trabalha assim, faz tudo o que faz pra que você tenha um futuro melhor do que eu tive, e se um dia você descobrir o que sua mamãe foi, quero que saiba que foi por você, ta?! – e dei o meu mais sincero beijo em sua bochecha e a levei pra sala para que assistisse ao seu canal favorito, a Disney, enquanto eu preparava sua mamadeira.

Doce VenenoOnde histórias criam vida. Descubra agora