Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)

Capitulo 5

Entretanto, no palácio Ducal.

Walt ia caminhando lentamente pelos salões com sua esposa Lillian, ele queria dizer algo importante a Elsa.

- Mas Walt, ela ainda é muito jovem para isso. - disse Lillian.
- Não é nada, vais ver que ela vai gostar.
- Amor, escuta, ela não está pronta para esse compromisso.
- Lillian, eu amo-te, mas simplesmente não entendo o teu ponto de vista. É perfeito para ela.
- Não, não é. Tu é que não queres compreender isso.
- Lhe direi na mesma, Lillian, quer gostes ou não.

Lillian, sem mais remédio, ficou calada enquanto observava o seu marido a ir para o quarto da sua filha.

No quarto de Elsa.

Elsa se encontrava a ler junto à janela, mas depois observou o céu e viu que a lua não estava.
Ela adorava ler e de olhar para o céu todas as noites a pensar sobre o mundo de fora daquelas paredes.
Ficou a olhar para as estrelas, até que algo lhe chamou a atenção, debruçou-se pela janela e viu que havia uma pessoa de capuz azul no telhado da frente. Ela ficou a observar o sujeito e apesar do capuz lhe tapar o rosto, parecia-lhe familiar, e sem razão aparente levantou a mão e cumprimentou o jovem, ignorando quem era na realidade.

(Pensamentos de Elsa)

Que faz este sujeito ali em cima?  E porque me parece tão familiar? E porque o cumprimento como se o conhecerá?

Entretanto, Jack não deixava de olhar para a Elsa.

(Pensamentos de Jack)

Wow, é a filha do Duque, é a Elsa, como cresceu.
Suponho que 8 anos é muito tempo! Continua linda, não, está mais linda agora.

Jack sem pensar levantou a mão e correspondeu ao cumprimento, Elsa agora estava confusa.

(Pensamentos de Elsa)

Meu Deus, respondeu-me! E porque é que me ponho tão nervosa?

Nesse momento alguém lhe interrompeu os pensamentos.
– Elsa! Que fazes na janela?

Ela virou-se e viu o pai.

– Olá, pai. – dizia ainda confusa pelo comportamento daquela pessoa, virou-se de novo em direção ao homem encapuzado e se surpreendeu ao ver que já lá não estava.

– Estás bem?

Elsa não respondeu, continuava surpreendida.

– Elsa? Que estás a ver? – dizia Walt, indo em direção onde Elsa estava.

Elsa por fim voltou ao normal e disse.

– Sim, estou bem, pai! – mentia.
– Ainda bem! Daqui a uma semana começa o carnaval da cidade!
– E?
– E? Vai ser a tua primeira festa como maior de idade, anima-te querida!
– Não posso esperar. – disse com sarcasmo.
– Está bem, não queria fazê-lo, mas me obrigas a dizer-te, que na cerimónia de inauguração te apresentarei o teu futuro marido.
– O QUÊ??? – gritou, mas surpreendida.
– Ele é um lord, e um de sangue muito nobre, sei que ficarás bem com ele!
– Mas pai, eu não o amo e nem sequer o conheço.
– Já o vais conhecer, filha. Dentro de uma semana virá com todos os convidados da festa, assim que quero que te ponhas bonita nessa noite!
– Não podes fazer-me isto!– dizia, saindo uma lágrima do olho.
– Não chores Elsa, verás que quando o conheceres te vais apaixonar por ele.
– Sai daqui pai, quero estar só.– dizia sem aguentar mais as lágrimas.

Walt ficou triste pela reação da filha, esperava que ficasse mais feliz pela notícia, mas foi ao contrário.

– Bem, já vou então, mas verás que faço isto para o teu bem filha, e escolhi o melhor homem para ti, no final vais me agradecer.
– Duvido!

Walt ficou magoado pelo último comentário da filha e para não chatea-la mais saiu do quarto.

Elsa começou a chorar com toda a alma, enquanto Jack a observava de longe com muita tristeza, lhe doía vê-la tão triste, mas não podia fazer nada para ela se sentir melhor.

(Pensamentos de Jack)

Se soubesses que estou vivo.