Capitulo 3

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Entretanto, Elizabeth levava Elsa pro seu quarto, mas por desgraça Pitch as encontrou.

– Menina Elsa, graças a Deus, começamos a preocupar-nos! Você! – disse apontando pra Elizabeth. – Que faz com ela, porque a raptou?
– Raptá-la? Eu a encontrei lá fora no pátio!
– Guardas, prendem a traidora! – gritou, Pitch.
– Hey, esperem, é um terrível mal-entendido. – disse Elsa.
– Desculpe duquesa, não voltará a acontecer! Prendem a plebeia e executem-na!

Elizabeth agora sim estava preocupada, mas não por ela mas sim por seu filho, se a ela a iam assassinar, sem dúvida iam fazer o mesmo a Jack.

– És um maldito! Seu filho da...– dizia Elisabeth, tentando se libertar.
– Levem-na e procurem o rapaz. – ordenou Pitch.
– Não! Jack!

Elsa estava a ponto de correr para ir avisar Jack, ou aos pais sobre o que se passava, mas antes de poder fazer algo, Pitch agarrou-lhe no braço e a levou pro quarto, fechou a janela e a porta de maneira que não escapasse de novo.

– Agora fique aqui, mi lady! – lhe disse trancando a porta.
– Jack! Jack! – dizia Elsa começando a chorar. Ela se arrependeu de ter fugido, agora duas pessoas inocentes iam ser executadas injustamente por sua culpa, mas ela não poderia saber.

Coisas da vida.

Entretanto com Jack...
Jack esperava pela mãe na saída, mas ela não chegava, já estava a demorar muito para só levar Elsa ao quarto.
De repente chegaram dois guardas do palácio que o agarraram pelos braços sem aviso prévio.

– Mas que estão fazendo? Soltem-me!
– Cala-te, rapaz! – lhe gritava o primeiro guarda dando-lhe um murro no estômago que o fez cair no chão.
– Porque não o matamos aqui? Já é de noite. –disse o segundo guarda.
– Parece-me uma boa ideia! – disse o primeiro.

O guarda tirou a espada de sua armadura e estava a ponto de cravar-lhe no coração, mas como por milagre, um punhal cravou-se na garganta do guarda fazendo-o cair morto.

–Mas que...

O punhal vinha do telhado, o segundo guarda voltou-se e viu um homem encapuzado de azul. Ele tinha em suas mãos outros punhais para matar o outro guarda.

– Assassi... – sem terminar de acabar a frase, o punhal foi para a garganta do segundo guarda, matando-o de imediato.

O guarda caiu no chão, Jack mal podia respirar, mas sabia que alguém o tinha salvado.
O homem encapuzado saltou (de 5 pisos de altura)  para o chão. Este se aproximou dele e perguntou.

– Estás bem, rapaz, feriram-te?
– Não... Só  me falta... O ar.
– Te tirarei daqui.

E o homem misterioso o levou dali.
Ao achar que já estavam longe o suficiente do palácio o homem deixou-o no passeio,  com uma bolsa de alguns Florins (dinheiro que se utilizava na época) e um punhal.
O senhor estava a ponto de retirar-se, quando Jack o interrompeu.

– Espere!... Obrigado! Quem é você?
– Isso não importa, se eu fosse a ti me preocuparia mais como viver sozinho, rapaz, se esses guardas te queriam matar, não duvides que o resto fazerá o mesmo!
– Mas, e a minha mãe?
– Se a tua mãe estava lá dentro, então já está morta.

A Jack, lhe rompeu o coração ao ouvir isso, agora estava só contra o mundo.

– Lamento! – e sem dizer mais nada, o homem se retirou saltando de novo pelos telhados dos edifícios de Veneza.
Jack queria chorar, desejava chorar, mas não podia, sentia mais ódio que tristeza no seu coração. Com uma só lágrima, levantou-se do chão, agarrou a bolsa com o dinheiro, o punhal e começou a caminhar  pelas ruas da cidade com uma só coisa em mente.
TE VINGAREI, Mãe, juro por Deus que te VINGAREI!

Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora