Elsa estava chorando em sua cama, estava muito triste pela a última ação do pai e não era pra menos.
(Pensamentos de Elsa)
Porquê? Porque me obriga? Porque é que não posso escolher?
Eu jamais serei feliz com ele, quero conhecer alguém que me ame!
Ele jamais me amará, só me verá como um objeto!(Fim dos pensamentos)
Jack estava a poucos metros da janela de Elsa, queria retirar-se, mas também não a queria ver assim, e sem pensar, caminhou pelos telhados do palácio, até estar encima do quarto. Debruçou-se ao extremo para que os seus pés tocassem na janela. Ao chegar, abriu a janela lentamente, entrou o mais discretamente possível, não tendo problema com Elsa pois com os choros, ela não o conseguia ouvir. Ele aproximou-se, devagar, da cama, observou que ela estava tapada com lençois e cubrindo o rosto com uma almofada, assim que ela não o podia ver nesse momento.
Ele agarrou silenciosamente uma cadeira que se encontrava por ali e aproximou-se da cama para sentar-se junto a ela.
Elsa notou, que de repente fazia muito frio no quarto, ela tirou a almofada do rosto, levantou-se, viu que a sua janela estava aberta, virou lentamente a cabeça para a esquerda e o viu...
Viu o "Assassino" sentado numa cadeira ao lado de sua cama. Ela sabia que ele era perigoso, sabia que devia correr por sua vida, sabia que pelo menos devia gritar, mas era tanta a sua depressão que nem forças teve para o fazer.
Ela pensava que ele ia matá-la, assim que não queria mais problemas e desejava acabar com aquilo de uma vez por todas.
Ela se encostou de novo, mas agora sem tapar o rosto e lhe disse.- Vamos, mate-me!
Jack ficou confuso ao ouvir isso, não queria matá-la, só desejava passar um tempo com ela, mas essa confissão despertou o seu interesse.
- Não temes morrer?
- Claro que sim, - respondeu ela- mas agora tenho mais medo doutra coisa!
- E me permite saber do quê?
- Que me rompam o coração!Jack agora ficou surpreendido por aquela revelação, era óbvio que ela desejava morrer, ele tinha que corrigir isso agora, senão ela podia ser capaz de cometer alguma loucura.
- Duquesa, eu não venho matá-la, só quero falar com você.
- És sempre assim educado? - lhe gozava.
- Quando não trabalho, sim.
- Vá lá, um assassino gentil, quem diria!
- Está me interpretando mal duquesa, eu não queria ser um assassino, me obrigaram a sê-lo.
- Se isso é verdade, porque continuas a fazer isso?
- Tenho que ganhar a vida, não nasci num berço de ouro como você.Elsa, agora, zangou-se com ele.
- Se não vieste assassinar-me, então que queres?
- Razorar você, a morte não mudará nada sua majestade, mesmo que queira que eu a mate ou se você mesma se suicide, não arranjará as coisas só as vai piorar, pense em sua família, aliás, como dizia a minha mãe, NO FINAL TUDO FICARÁ BEM.
- O meu pai quer que me case com um homem que nem sequer conheço, e você me diz que no final tudo ficará bem?
- Assim é.
- És a pessoa mais estranha que já conheci! - disse ela.
- Seguramente. - disse sorrindo.Ela, por alguma razão desconhecida, também sorriu ao ver o seu sorriso, algo estranho considerando o simples facto de que estar com ele era perigoso.
- Tenho a tua promessa de que não me farás mal ? - perguntou ela.
- Juro pela minha vida, alteza!
- De coração?Jack ao ver que Elsa tinha medo, pegou num punhal. Ela se espantou pensando o pior, mas ele só o pegou para lhe dar cuidadosamente em suas mãos, ela agora estava confusa.
- Porque me dás isto? - perguntou confusa.
- Mate-me.
- O quê?
- Mate-me se pensa que lhe farei mal, mate-me neste mesmo momento, já que tem oportunidade.
- Não temes a morte?
- Ela sempre me abraça, mi lady, aparte eu tenho mais medo dela do que você tem a mim.Elsa viu que ele não mentia, assim que tomou um grande respiro, empunhou muito bem o punhal, tomou impulso e apontou ao coração de Jack. Ele fechou os olhos...
Passaram vários segundos.
A menos que a morte tenha as mesmas sensações da vida... Jack continuava vivo, abriu os olhos e viu que ela cravou o punhal numa pintura que se encontrava ao lado dele, era uma pintura feita à mao de seu pai.
Jack admitiu por um segundo se ela ia matá-lo.- Pensei... - disse ele.
- Que ia assassinar-te ? Não, não quero sujar as mãos contigo. - dizia ela com tom de gozo. - Aliás acredito que já demonstraste que não mentias.Agora Jack estava loucamente apaixonado por ela, que atitude nada comparada com outra mulher, ele não se lembrava dela assim tão perigosa, supõe-se que em 8 anos muda-se muitas coisas.
- Então me retiro, sua majestade.
- Tome. - dizia ela querendo entregar a sua arma.
- Fique com ela, tome-la como um presente, esse punhal me foi dado por outro assassino que me salvou a vida, agora penso que será mais útil para você.
- Qual assassino ?
- Nunca soube quem era.
- E me dá este objeto valioso para si a mim?
- Por que não? Agora você me importa, duquesa.Ela corou um pouco ao escutar isso e guardou o punhal numa caixa que tinha ao lado de sua cama.
- Grazie. (Obrigado) -agradeceu ela.
- Não, grazie a você, por escutar e... e por não matar-me. - dizia rindo um pouco mas também engolindo saliva.Elsa riu um pouco.
- De niente. (De nada)
- Bouna será, (Boa noite) duquesa.Jack já se retirava pela janela do quarto quando Elsa a interrompeu.
- Espera... Te voltarei a ver?
Jack deteve-se, duvidava se responder a isso era uma boa ideia, mas no final a sua mente o enganou e sem olhá-la lhe disse.
- Se quiser será um prazer.
- Amanhã à mesma hora, por favor.
- É um compromisso mi lady.Jack se retirava de novo quando ela o interrompeu outra vez.
- Espera.
- Que se passa?
- Não me disseste o teu nome.
- E jamais o direi.E antes de que Elsa pudesse voltar a interrompe-lo, Jack saltou da varanda do quarto de Elsa, aterrando de pé no chão e simplesmente escalou umas quantas janelas para voltar a estar no telhado.
Elsa observava tudo da sua janela surpreendida por tanta habilidade.- Wow! - disse ela perplexa.
E perdeu-o de vista.
Ela ao ver que já não fazia sentido estar na janela, deitou-se na cama e fechou os olhos, ela incrívelmente adormeceu logo, talvez por ter sono ou pela vontade de ver um novo amanhecer, para mais tarde puder estar com o seu novo estranho amigo.(Entretanto no bar)
Jack entrava pela porta principal e de novo todas as cortesãs aproximaram-se dele e o cumprimentaram muito amavelmente.- Bouna será Frost, como correu? - perguntou uma das cortesãs.
Jack simplesmente pegou na bolsa de dinheiro que o senhor encapuzado lhe tinha dado para o próximo trabalho, pousou numa mesa e disse subindo as escadas retirando-se para o seu quarto.
- Para vocês, senhoritas.
E trancou a porta.
Uma das senhoritas abriu a bolsa e se surpreenderam ao ver tanto dinheiro. Todas viraram para o quarto de Jack de boca aberta.
Entretanto ele despia o seu traje, tirava as armas e as botas para ir dormir, mas sem antes abrir a janela, para ver mais uma vez a bonita lua que se encontrava no céu.
Fechou a mesma, deitou-se, fechou os olhos e como Elsa, adormeceu profundamente, mas sonhando com a mulher que amava...
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Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)
FanfictionEstamos em Itália, Veneza (1484). Mataram a mãe do pequeno Jack, sem razão aparente e ele quer vingança. Mas as coisas não lhe vão correr bem, pois Elsa, filha do duque irá meter-se no caminho. Será que Jack consegue a vingança ou Elsa vai mudar-l...