Capitulo 8

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Oi gente desculpem a demora não tenho tido muito tempo peço que me desculpem.

Palácio Ducal (Quarto de Elsa)

Jack não tinha outra hipótese, tinha que dizê-lo, respirou fundo e preparando-se para o pior disse.

– Eu sou... eu sou...

Mas ele não conseguia terminar a confissão, e Elsa queria saber a todo o custo a verdade, mesmo que isso lhe custe a vida, então ela se aproximou o mais possível de Jack, encostou a cabeça no ombro dele e com uma voz muito doce disse.

– Não confias em mim?

Ele suspirou, não podia explicar-lhe.

– Não é isso Elsa, o que se passa é que eu...quer dizer tu...

E os dois, sem intenção, aproximaram os seus rostos, estavam a escassos centímetros dos seus lábios fazerem contacto. Jack tinha um incontrolável impulso de querer beijá-la, mesmo sabendo que não era apropriado para ambos, mas antes de algum deles fazer algo, alguém bateu à porta, interrompendo o momento.

TOC TOC TOC

– Duquesa? Você está bem? – perguntou Pitch.

Ele abriu a porta sem permissão, Jack rapidamente escondeu-se debaixo da cama, e Elsa muito nervosa, levantou-se da cama e aproximou-se da porta. Tinha o coração muito acelarado.

– Que faz aqui? – dizia ainda corada mas zangada.
– Desculpe o incómodo duquesa!
– Que quer?
– Só assegurar-me de que tudo está em ordem!
– Está tudo bem, retire-se por favor!

Pitch reparou no estranho comportamento de Elsa, ele quis entrar mais na habitação, mas ela o impediu.

– Tem certeza que está tudo bem, mi lady? – pergunta desconfiado.
– Está tudo bem, agora saia!

Pitch zangou-se por causa do comportamento dela, e sem escolha obedeceu.

– De novo, desculpe o incómodo.
– Para a próxima não entre sem permissão!

Pitch saiu do quarto e fechou a porta, mas não saiu do sítio, encostou o ouvido na porta para escutar o que se passava lá dentro. Jack saiu do seu esconderijo e com um sinal indicou a Elsa que não falasse.
Ele convidou-a a deitar-se, ela corou um pouco, mas aceitando o convite aproximou-se da cama e deitou-se.  Jack tapou-a com as mantas e despediu-se com a mão, mas antes que se fosse embora, ela o deteve agarrando-lhe no braço.

– Espere. – sussurrava para que ninguém os ouvisse.
– Tenho que ir duquesa. – lhe respondia igualmente sussurando.
– Está bem, mas não pense que terminamos.
– Já esperava que dissesse isso.
– Voltarás amanhã?
– Creo que não duquesa.
– Por favor, faz-lo por mim.

Elsa pôs a sua cara mais fofa e irresistível, Jack não pode evitar vê-la e sem mais remédio disse.

– Está bem, como queira.

Ele aproximou-se dela e lhe deu um beijo na testa, como se fosse o de boa noite, ela ao recebê-lo corou muito e ambos sorriram.

– Bouna sera, duquesa. (Boa noite, duquesa)
– Bouna sera.

E sem dizer mais nada ele caminhou para a janela e escalou a parede em direção ao telhado.

Elsa não o seguiu, ficou ali deitada a pensar nele até adormecer, fechou os olhos e com um sorriso entrou nos seus doces sonhos pensando no seu amor proibido.

Jack por outro lado se aproximava do bar onde dormia, mas como queria evitar as cortesãs, em vez de entar pela porta entrou pela janela do quarto. Ao entar notou que algo não estava bem, a sua porta estava aberta, rapidamente sacou o seu punhal e reparou que uma sombra se movia atrás dele, Jack estava quase a atacar a sombra até que a pessoa falou.

–Espere, espere sou eu! – era o senhor que o contratou para assassinar o Duque.
– O que está aqui a fazer? – perguntou Jack.
– Estou a assegurar-me que você acabe o seu trabalho. Por que é que o Duque não está morto?
– Não é fácil fazê-lo, estamos a falar da pessoa mais protegida da cidade, mas não se preocupe, que já tenho um plano para matá-lo.
– Bom não sei se isto ajuda, mas tenho algo que talvez lhe possa dar jeito!

O senhor encapuzado tirou uma carta muito chamativa do seu bolso e o entregou. Jack olhou para a carta confuso.

– Que é isto? – perguntou Jack confuso.
– Você sabe que o carnaval da cidade é em poucos dias, certo?
– É claro, é a maior festa de toda a Itália.
–Isso é um convite para a festa de anos da filha do Duque, você pode ir lá nessa noite, mostrar o convite, entrar sem ser detetado e matá-lo quando menos o esperar.
– Isso soa a um bom plano, mas diga-me, de onde conseguiu o convite?
– Isso não importa assassino, eu lhe estou a facilitar as coisas, não desperdice!

Jack suspeitava deste senhor, mas sem dúvida alguma ele lhe deu a chave de entrada para a festa de Elsa e isso era muito importante.

–Grazie! (Obrigado) – disse Jack agradecendo.
– De nada.

O senhor já ia a sair do quarto quando Jack o interrompeu.

– Não se esqueça do dinheiro! – É claro!

Quando o senhor saiu do quarto, Jack tirou o capuz, as suas armas e quase toda a roupa para ir dormir mas não sem antes ir há janela para observar a lua, mas nessa noite o céu estava nublado e não conseguiu vê-la, desiludido se deitou e fechou os olhos, mas algo estranho se passava, ele não conseguia dormir pois a sua cabeça estava concentrada noutra coisa: como ia ele assassinar o pai da pessoa que mais amava? O mesmo rapazinho que prometeu à sua mãe que ia vingá-la a todo o custo, mas agora as coisas eram diferentes, tinha que escolher.

O seu amor por Elsa ou a sua mãe Elizabeth?

Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora