Assim terminou, o assassino estava coberto de sangue que não era dele, seu terno branco estava coberto de manchas vermelhas e sua lâmina agora tinha a cargo de quatro outras vítimas.
Ele enxugou o rosto com a própria roupa e caminhou rapidamente até Merida, a coitada estava sentada no chão, com a cabeça entre as pernas, ela estava chorando destroçada.
-Merida, calma já passou, estás segura.
Ela virou-se para o assassino e mostrou, que depois de tudo eles conseguiram ferir-la, ela tinha um bom corte em sua mão esquerda, o rosto estava coberto de gotas de sangue, para não mencionar que seu vestido estava estragado.
-Acalma-te, eu vou te proteger, levanta-te, por favor.
O jovem ofereceu sua mão, que era irónico, uma vez que estava coberta de sangue, mas ela ignorou isso, aceitou a sua ajuda e deu-lhe a mão levantando-a do chão, Jack deu-lhe um grande abraço tentou acalmá-la, pois estava com os nervos de ponta.
-Jack...
-Não fales, já passou, não fales.
-Grazie... grazie... grazie.
O jovem continuou a abraça-la até sentir que estava se sentindo melhor.
-Eles te magoaram?
-Minha mão.
-Calma, eu vou tratar dela, vamos sair daqui.
-E os corpos?
Jack pensou rapidamente, não tinha tempo para remover as provas, havia quatro corpos no meio de uma das pontes mais movimentadas de toda Veneza.
-Vou deixá-los aí, eles merecem.
-Mas as pessoas vão te culpar.
-Deixa-os culpar, não me importo, tu és mais importante.
-Muito obrigado Jack, por um momento eu pensei...
-Eu nunca iria permitir, vou te levar comigo, vou me certificar de que tu estás bem, consegues andar?
A jovem tentou ficar estável, mas era impossível, seus pés tremiam e seu corpo balançava, ela se sentiu ridícula quando disse isto.
-Não, não consigo.
-Ok Merida, não há problema.
O assassino delicadamente pegou na ladrã carregando-a em seus braços, imediatamente sem perder tempo tomou rumo a casa.
-És pesada.
Ela riu levemente, conseguindo distraí-la um pouco.
-Tem calma, já não precisas de te preocupar.
-Jack... tu ... mataste-os.
-Eu não tive escolha Merida, era matá-los ou eles nos matavam.
-Mas não te sentes culpado por isso?
-Todos os dias da minha vida, no entanto, considero que fiz um bom trabalho para a cidade, cuidando daqueles bastardos.
-Agora eu sei como tu te sentes sempre, a carga que tu carregas por toda a vida.
-Não te preocupes, eu estou habituado, mas tu não és uma carga comum, és muito mais complicada e não paras de falar.
E desta vez conseguiu fazê-la rir, cumprindo o seu objetivo, distraí-la daqueles pensamentos negativos que a oprimiam.
-Muito obrigada.
-Não me agradeças, eu meio que os queria mortos também.
-Mas por quê?
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Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)
FanfictionEstamos em Itália, Veneza (1484). Mataram a mãe do pequeno Jack, sem razão aparente e ele quer vingança. Mas as coisas não lhe vão correr bem, pois Elsa, filha do duque irá meter-se no caminho. Será que Jack consegue a vingança ou Elsa vai mudar-l...