Capitulo 17

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Assim terminou, o assassino estava coberto de sangue que não era dele, seu terno branco estava coberto de manchas vermelhas e sua lâmina agora tinha a cargo de quatro outras vítimas.

Ele enxugou o rosto com a própria roupa e caminhou rapidamente até Merida, a coitada estava sentada no chão, com a cabeça entre as pernas, ela estava chorando destroçada.

-Merida, calma já passou, estás segura.

Ela virou-se para o assassino e mostrou, que depois de tudo eles conseguiram ferir-la, ela tinha um bom corte em sua mão esquerda, o rosto estava coberto de gotas de sangue, para não mencionar que seu vestido estava estragado.

-Acalma-te, eu vou te proteger, levanta-te, por favor.

O jovem ofereceu sua mão, que era irónico, uma vez que estava coberta de sangue, mas ela ignorou isso, aceitou a sua ajuda e deu-lhe a mão levantando-a do chão, Jack deu-lhe um grande abraço tentou acalmá-la, pois estava com os nervos de ponta.

-Jack...

-Não fales, já passou, não fales.

-Grazie... grazie... grazie.

O jovem continuou a abraça-la até sentir que estava se sentindo melhor.

-Eles te magoaram?

-Minha mão.

-Calma, eu vou tratar dela, vamos sair daqui.

-E os corpos?

Jack pensou rapidamente, não tinha tempo para remover as provas, havia quatro corpos no meio de uma das pontes mais movimentadas de toda Veneza.

-Vou deixá-los aí, eles merecem.

-Mas as pessoas vão te culpar.

-Deixa-os culpar, não me importo, tu és mais importante.

-Muito obrigado Jack, por um momento eu pensei...

-Eu nunca iria permitir, vou te levar comigo, vou me certificar de que tu estás bem, consegues andar?

A jovem tentou ficar estável, mas era impossível, seus pés tremiam e seu corpo balançava, ela se sentiu ridícula quando disse isto.

-Não, não consigo.

-Ok Merida, não há problema.

O assassino delicadamente pegou na ladrã carregando-a em seus braços, imediatamente sem perder tempo tomou rumo a casa.

-És pesada.

Ela riu levemente, conseguindo distraí-la um pouco.

-Tem calma, já não precisas de te preocupar.

-Jack... tu ... mataste-os.

-Eu não tive escolha Merida, era matá-los ou eles nos matavam.

-Mas não te sentes culpado por isso?

-Todos os dias da minha vida, no entanto, considero que fiz um bom trabalho para a cidade, cuidando daqueles bastardos.

-Agora eu sei como tu te sentes sempre, a carga que tu carregas por toda a vida.

-Não te preocupes, eu estou habituado, mas tu não és uma carga comum, és muito mais complicada e não paras de falar.

E desta vez conseguiu fazê-la rir, cumprindo o seu objetivo, distraí-la daqueles pensamentos negativos que a oprimiam.

-Muito obrigada.

-Não me agradeças, eu meio que os queria mortos também.

-Mas por quê?

Jack e Elsa: The Perfect Assassin (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora