39 - Sigo minha estrada
O que sou eu?
Ínfimo diante desse firmamento
Sou muito pequeno, quase invisível
Me misturo com esse todo, eu que sou quase nadaUm dia serei sugado para as entranhas do infinito
Vou aumentar a massa desse mundo desconhecido
Sou apenas mais um ingrediente
A ser consumidoA vida aqui é frágil, estou preso por uma linha imaginária
Uma estrada de mão única, onde a sinalização é cifrada
Essa estrada já está preparadaTenho por obrigação, conservar a sua pavimentação
É nela que trafegarei, rumo ao infinito
Vou fazer dessa estrada um caminho de luz e muito bonitoNão adianta me apressar ou mudar de rota
A vida converge para ela, meu caminho natural, depois dessa terraAutor: Jonas Luiz Facebook
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