O amor acontece

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O amor acho acontece

Já se passaram meses, talvez um ano do último beijo. Faz tanto tempo que nem mais lembro como é o sabor. Fui trocado impiedosamente por outro.
Os meus planos que pareciam sólidos, desmoronaram-se de repente. talvez não notava que a indiferença que me tratava, na verdade já era um aviso.
Você sempre cobrou-me que eu tivesse um carro do ano, até percebia seus olhares para os moços com seus carrões.
Mas sempre te explicava a minha realidade: minhas despesas com a minha mãe; a despesa do mês; as contas; remédios; etc. E o pouco que sobrava, eu guardava para a gente se casar.

A vida corria normalmente, tirando o desamor que estava passando. Todos os dias, por volta das 06:00 embarcava costumeiramente no coletivo rumo ao trabalho, se tornará rotina. O que se via eram viagens sactifcantes e cansativas.
Num certo dia estava chovendo muito, carregava meu velho guarda chuvas. Poças de água acumulavam-se ao longo das ruas
Foi quando notei uma linda garota, toda bonita, lindos cabelos, mas que já tinha se molhado por aquela chuva traiçoeira.
Ao avista-la instantaneamente ofereci-lhe abrigo debaixo do meu guarda chuvas. Sem pensar ela aceitou e Começamos a conversar sobre aquela situação em que nós nos encontrávamos: a chuva; o friozinho; a roupa que congelava no corpo; enfim eram momentos chatos.
Em poucos minutos de conversa já sabia seu nome, era lindo, ela se chamava Antonieta. Coincidência o meu nome é Antônio disse para ela. Foi um entrosamento muito rápido, parecíamos muito íntimos.
Quando nos despedimos, prometemos um ao outro um novo encontro e foi isso que aconteceu seguidamente por vários dias, até que finalmente resolvemos

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