Descobertas

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Dafne estava decidida à voltar para NotDan, pois se Tyo estivesse em perigo seria por causa dela, e isso  não podia acontecer. Arrumou as poucas coisas que possuía, e saiu da aldeia de Zackiel, ela reconhece todo o perigo que ele corre em esconde-la, tinha que evitar que mais alguém sofresse.

Desta vez não iria mais fugir, tinha que enfrentar todas as consequências que a sua gravidez trouxe ao reino, aproveitou que o amigo ainda não tinha voltado e saiu o mais depressa possível, evitando também cruzar com Kate, não se sentia confortável em olhar nos olhos da ruiva, seu sorriso era traiçoeiro, e sua presença causava um certo incômodo na princesa.

Antes de partir havia escrito uma carta, no caminho se encontrasse algum viajante, mandaria entrega-la à Fenne, para a amiga saber que ela estava voltando. De cavalo é mais depressa, ela demoraria no mínimo um dia de viagem para chegar, mas à pé já é outra história, Dafne demoraria uns três dias para chegar em NotDan.

Então mandaria à carta por algum viajante que estivesse à cavalo na estrada, desta forma Fenne já saberia o que fazer para encontra-la.

Não estava na metade do caminho quando o vampiro à alcançou.

_- Porque você está aqui?
-Perguntou Zackiel de forma confusa para Dafne.

_- Irei voltar para o meu reino oras! Tu não vês?
Ela sorriu de forma divertida para ele, estava feliz em vê-lo.

_- Eu não posso deixar você fazer isso.
-Ao contrário da princesa, ele estava agitado, confuso, preocupado, sentindo infinitas sensações até então desconhecidas.

_- Tu queres me acompanhar então?
Ela percebeu claramente que a sua ausência por poucas horas o  havia afetado.

_- Iremos voltar para Constantinopla.
Zac estava decidido à leva-la de volta.

_- Não. Não é certo nem com você e nem com a sua família.

_- Ok princesa! Você venceu! Mas antes de ir embora, precisamos ir em um lugar.
- Ele já estava mais calmo, e menos alterado começando à formar ideias para atrasar a viagem da princesa.

_- Onde?
Desconfiada ela põe a mão na cintura e vai andando na direção dele.

_- Só saberá se ir comigo agora.
O loiro já sorria triunfante, sabendo que ela o acompanharia.

_- Sim, vou contigo mas depois darei continuação a minha viagem.

_- Sim alteza.
Brincou fazendo reverência beijando-o sua mão.

No caminho de volta, ela disse à ele tudo que estava sentindo, sobre o sonho principalmente, já o vampiro achou a sua atitude muito precipitada afinal era apenas sonho, ela teria que ter certeza antes de seguir.

Zackiel segurou Dafne nos braços, e voou como um pássaro entre as árvores, corria tão depressa que nem era notado, no momento ele era um dos vampiros mais rápidos de todo o reino.

Ele só parou quando chegou em seu destino, era uma aldeia, não à do vampiro e sim, outra totalmente diferente.
Dafne estava fascinada com tudo, esta aldeia era diferente das outras. Pois suas casas eram como se fosse cavernas, tudo feito de pedra,  ela se surpreendia com o talento dos Constantinoplianos para construções.

_- Iremos entrar ali.
Ele apontou para um tipo de caverna diferente das outras, suas pedras eram douradas, e brilhavam conforme chegava mais perto.

Ao entrar tudo era muito escuro, e a princesa mal conseguia andar de forma correta, porque tamanho era o breu infinito que dominava aquele lugar. Mas depois de caminharem só um pouco, encontraram uma luz dourada, faíscando como se fosse brasa de fogo. E detrás dela estava uma mulher sentada.

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