-Me solta! - Gritei
- Volte para seu mundo e siga os sinais - disse a mesma voz que falava com a Stella no armario, mais agora ao meu ouvido- eles vão te revelar tudo.
- Mas o que..."
- Seline? Stella?
Escutei alguem gritando mais não respondi estava olhando para aquela rosa no chão.
- A-aqui! - Gritou Stella
"Siga as pistas"
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- Você está bem realmente Seli?
Olhei para Gregori mais me sentia vazia. Concordei com a cabeça e voltei a olhar para a paisagem que passava por nos enquanto ia-mos embora. Não queria conversar com ninguem, só queria pensar no que me aconteceu. Como ele sabia que eu não era de lá? e de qual pistas ele estava falando? e quem é ele? eram muitas perguntas que cresciam ao decorrer do tempo. Assim que cheguei em casa, vi o carro de minha mãe estacionado na garagem.
- Não sabia que minha mãe havia voltado - disse olhando para Gregori.
- Nem eu Seli - respondeu ele confuso - vamos logo ver o que aconteceu.
Assim que eu Gregori e Stella saimos do carro, um vento forte bateu em meu rosto dando-me certa dificuldade para andar.
- Seli você está bem?
Olhei para Gregori e sorri em resposta. Adentramos em casa e ouvi mamãe conversando com Izz e Boe. Ela voltou seu olhar para mim e depois para as duas pessoas que me acompanhavam.
- Oi filha
- Onde a senhora estava? - perguntei pontualmente vendo seus olhar sobrecarregado.
- Na empresa de seu pai resolvendo...
- Poderia ter me ligado, ou quem sabe mandado uma mensagem - falei a interrompendo.
- Desculpa Seline - respondeu ela - é que estava muito ocupada. Eu queria voltar.
- Então porque voltou? - falei rispida.
Ouvi alguem limpar a garganta fortemente e lembrei que havia quatro pares de olhos assistindo a nossa pequena conversa.
- Vocês podem subir rapidinho? - pedi olhando para todos - preciso conversar com minha mãe.
Todos assentiram e foram seguindo para os quartos ate minha mãe os chamar.
- Fiquem - disse ela - Seline você já sabe de bastante coisa...
- Não graças a você - respondi.
O silencio predominou o local. Fitei-a com certo desejo de ouvir da boca dela tudo que eu agora sabia. Ter o gosto de ouvir minha mãe falar tudo aquilo que ela me escondia por anos.
- Estou vontando para...
- E quando volta? Se é que pretende voltar - perguntei olhando-a.
Ela levantou sua cabeça e voltou seus olhos para os meus.
- Não sei se irei voltar querida - respondeu ela. Assenti com a cabeça e voltei minha atenção para o envelope que havia em suas mãos.
- Okay - respondi - mais pelo menos mantenha contato.
- Manterei - confirmou ela - esta casa está em seu nome, juntamente com o carro. Na verdade tudo que eu e seu... pai temos está no seu nome filha.
- Não quero heranças - respondi.
- Mas lhe daremos da mesma forma. Voltarei quando possivel e enquanto isso... - ela voltou seu olhar para todos - você terá proteção.
- Ela sempre teve - respondeu Gregori pontualmente.
Mamãe sorriu para Gregori.
- Eu sei querido - ela se levantou e esticou o envelope para mim - aqui contem algumas respotas para suas duvidas. Tome cuidado filha.
Olhei para ela e depois para o envelope e o peguei.
- Tomarei mãe - respondi e lhe abracei.
- Não permita que nada te derrube querida. Você é forte.
- Eu sei - menti.
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Assim que minha mãe partiu novamente para a empresa de papai, subi para meu quarto, coloquei o envelope na gaveta de meu guarda roupa no meio das meias e deitei na cama. Minha cabeça estava a mil por hora. Tantas situações que passei em apemas um ano e meio que sentia que toda a carga que eu evitava, agora vinham a tona de uma unica vez.
- Seli?
Olhei para a porta e vi a cabeça de Boe na porta entre-aberta.
- Entre - disse o encorajando a entrar.
Ele adentrou o quarto e parou nos pés da cama.
- Você está bem?
Fechei meus olhos e concordei com a cabeça.
- Fale a verdade Seli
Fiquei em silencio e senti um tumutuo de sentimentos me envadirem.
- Não estou bem - disse por fim deixando-me chorar.
Boe veio ao meu lado e sentou na cama. Passou a mão no meu cabelo e enxugou uma lagrima que rolava.
- Estou tão perdida Boe - disse segurando o choro.
- Eu estou aqui para te ajudar - disse ele.
- Deite Boe - disse para ele - preciso de companhia.
Ele deitou com relutancia. Abracei ele enquanto chorava, ele me abraçou em resposta e passou as mãos em minha costa.
- Não sei o que fazer - disse fazendo minha voz sair abafada.
- Tudo bem Seli, isto é normal - respondeu ele.
- Por que tudo isso tinha que acontecer comigo? - perguntei
- A certas coisas que são precisas - respondeu ele.
- Isso não responde minha pergunta - alertei.
- Porque você é uma garota maravilhosa - respondeu ele e fiquei em silencio. - Sabe Seline, eu não gostava muito de você antes, mais agora sinto um carinho e amor enorme por você. Sei que a maioria dos anjos não tem sentimentos, mais você gera isso com nós.
Sorri em meio as lágrimas. Boe tinha esse jeito dele de fazer tudo melhorar com simples palavras.
- Boe? - sussurrei levantando meu olhar para ele.
- Sim Seli - vi seu olhar pousar em meus olhos.
- Nunca, jamais me deixe - sussurrei - eu não suportaria a ideia de perder você ou qualquer um de vocês.
- Calma Seli jamais te deixaremos.
Assenti e me aconcheguei em seu peito. O cheiro de terra molhada e madeira me fizeram dormir rapidamente. Não sonhei com nada, me senti caindo em um sono profundo.
Eu precisava de coisas novas, de uma vida nova. De respostas.
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Destino... Ou Morte (2)
रहस्य / थ्रिलर[...] Ela se senta e olha o céu, E isso leva a noite toda. Uma lágrima cai de seus olhos. Sei que poderia quebrar sua concentração, mas isto não me parece certo. Então, eu me sento e choro também. Mas não a deixo ver. [...] Segundo livro da saga de...