Destinos Cruzados

Capítulo 50-Sophia -Na batalha da vida, nosso amor é o cessar-fogo.

Acordei sentindo um calor da porra. Apenas abri os olhos e vi que já tinha amanhecido. Me espreguiço e sinto uma dor entre as minhas pernas, o que só pode vir do sexo incrível que tivemos. Tentei me ajeitar na cama o melhor possível, mas um peso extra me impediu. Forcei uma vez mais meu corpo contra o colchão, e quando me virei para o outro lado, ele estava lá. Com o peito desnudo à mostra, o rosto tranquilo e o braço caído por cima da minha cintura de forma possessiva. Inspirei profundamente algumas vezes, tentando não me mover demais, e quando senti que poderia me controlar, retirei seu braço de cima de mim e me levantei com cuidado, parando ao lado da cama e observando-o dormi. Isso faz o meu estômago virar.

Ele é tão bonito.

Se por fora eu fiquei muito quieta, por dentro tudo entrou em ebulição, mexendo com meu equilíbrio e preocupando-me diante de tantas sensações. Eu estava encantada, mesmo sem querer. Junior despertava uma parte boa em mim, eu gostava daquela maneira só nossa de nos entender. Gostava dos joguinhos cansativos, mas que se tornavam maravilhosos quando chegavam ao fim. Para ele, eu sempre saia como a vencedora, mas a verdade é que a cada jogo em que eu, aparentemente, venci, na verdade eu fui a perdedora. A cada provocação minha que ocasionava uma reação quente dele, eu perdia um pedacinho do meu coração. Era como se a cada vitória minha, o prêmio fosse para ele. Junior aos poucos estava  roubando meu coração de mim, e eu tinha medo aonde tudo isso iria dar.

Mas o medo não era o suficiente para me parar.

Ainda com a cabeça fervilhando de pensamentos, engatinhei pela cama até estar com o rosto na altura de seu quadril. Afastei o lençol que cobria o seu corpo perfeito e suspirei ao ver o volume nada discreto guardado dentro de sua boxer. Ao que parecia, Junior estava tendo sonhos quentes, e eu esperava que fossem comigo.

Eu queria beijá-lo de cima a baixo, sem exceção, mas sabia que se fizesse isso, ele despertaria e eu perderia o controle, por isso, com a ponta dos dedos, afastei o elástico de sua pele e puxei o tecido para baixo. No mesmo instante, seu membro saltou para fora. Fiquei de joelhos entre suas pernas, que estavam ligeiramente afastadas, e me curvei sobre ele, como quem faz uma reverência. Aproximei meu rosto de sua barriga e beijei com vontade, mordiscando sua pele, na altura do umbigo. Com todo cuidado para não o acordar, apertei minha mão sobre sua ereção, sentindo seu membro pulsar contra meus dedos. Fui descendo a boca devagar e corri a língua por toda a sua extensão, sentindo seu sabor invadir minha língua e se espalhar pela minha boca. Um ligeiro movimento em seu peito chamou minha atenção. Interrompi o que fazia, sem tirá-lo de minha boca, e esperei. Vendo que Junior permanecia dormindo, voltei a trabalhar em torno dele. Enquanto uma de minhas mãos estava apoiada contra o colchão, mantendo meu corpo estável, a outra o segurava firme pela base, fazendo movimento de vai e vem. Queria acordá-lo em grande estilo, levando-o a loucura.

— Foda, sim—Fui surpreendida ao sentir sua mão agarrando um punhado de cabelo de minha nuca.

Querendo continuando a agradá-lo, eu afasto a minha língua, levando-o ainda mais na minha boca, até que ele está enfiado no fundo da minha garganta.

— Merda. Jesus, é isso, baby— Ele geme— Leva tudo.

Eu começo a chupar mais intensamente, deslizando minha boca cima e para baixo no seu pau, levando-o de volta cada vez. Eu adoro as palavras sujas e quentes saindo de seus lábios, a forma como sua mão está segurando meu cabelo, enquanto ele fode com a minha boca.

— Baby, foda... ah, eu estou tão perto.

Quando achei que eu também não
aguentaria mais, Junior veio numa explosão, derramando-se em minha garganta. Arfei, engolindo tudo que podia, tocando-o com a minha língua até que ele afrouxou o aperto em meus cabelos e me puxou. Trazendo meu rosto para cima e fazendo-me encarar aqueles olhos que eram minha perdição. A luz do dia atravessava sua íris clara, fazendo seus olhos brilharem em vários tons de azul e avelã.