Episódio 0 (Piloto)

23 4 5
                                    

Há muito, muito tempo atrás, havia uma terra rica em cultura, mercadorias e em armamentos. Era de dar inveja à qualquer outra nação. Seu nome era Caitá. E a inveja das outras terras era uma verdade. Tão verdade que muitos moradores, que tinham boas terras em outras nações queriam se mudar, e era o que faziam. Este ato se repetia muito, e isso deixou os reis destas outras terras furiosos. Eles se juntaram e formaram uma nação só, que deixava Caitá cercada.

Até tal ponto nada errado, até que depois de um tempo esta enorme terra declarou guerra à menor. Os habitantes de Caitá entraram em desespero, porém a corte possuía armamento para todos os homens, para que lutasse por sua nação. A guerra começou bem para o menor lado, seus armamentos tinham uma gigante vantagem contra a maioria. Sua inferioridade territorial permitia ser criada uma forte barreira nos extremos, e, pelo simples fato de ser menor, não havia como perder mais espaço, e sim ganhar.

Porém, com o tempo, as nações começaram a dar uma falsa esperança aos habitantes de Caitá. Tiveram a brilhante idéia de dar espaço aos menores, que fizeram as tropas de Caitá avançarem. Parecia tudo dar certo para eles, porém, avançando o raio de ação das tropas, e com a inferioridade numerosa, começou a deixar espaços vazios ou com menos soldados nas regiões Sul e Oeste. A nação que se uniu aproveitou os buracos para avançar e derrotar os poucos que ficavam isolados, e avançarem, atacando a barreira de Caitá pelas costas. Assim, conseguiram mais espaço e finalmente chegaram à população, começaram a aniquilar brutalmente todo aquele que não possuía informação da corte, e quem possuía qualquer tipo de prova que ajudasse-os, eles o rendiam e faziam juntar-se aos "malfeitores".

Até o momento que conseguiram tomar uma pequena vila, e a incendiou, deixando as dezenas de moradores desesperados. Uma mulher, que morava no fim da tal vila, saiu pelos fundos de sua casa carregando seu bebê, porem estavam muito machucados, e a moça possuía queimaduras graves em seu corpo. Partiu para as terras nortistas, mais especificamente um rio que não era tomado nem por Caitá nem pelos demais. Ela rastejou até a margem, colocou o bebê enrolado num manto sobre uma metade de um enrome côco que só dava naquela região, e deixou o fluxo do rio levá-lo, dando seu último suspiro fazendo uma oração para o pequenino. E a criança foi-se pelas águas, para bem, bem longe dali... 

FIM.

The HeroOnde histórias criam vida. Descubra agora