Dois compromissos _ IV

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Mas não percebeu que na frente deles havia uma mulher que a estava observando, resultou ser a esposa do homem gordo.
E ambos eram os novos donos do circo Mágico.

- Ladrona! Está roubando você! - gritou a mulher ao seu marido. O homem reacionou rápido e olhou com descreimento a pequena.

- Sim, ela, a moreninha roubou seu relógio!

O homem não conseguiu alcança-lá porque Aleli já estava correndo. A mulher tentou pega-lá mas Aleli subiu no palco do circo para escapar.

Cielo, a bailarina do ar, viu de cima a situação, e compreendeu de imediato o que acontecia: os novos proprietários do circo desagradáveis perseguiram uma menina que à acusavam de roubo e ela fugia atravessando o palco.
Sem hesitar Cielo decidiu ajuda-lá e com um gesto para o seu assistente disse para abaixa-lá.
Cielo desceu como um anjo no palco e se colocou na frente do homem. Ele tentou esquivar, mas ela impediu. Nesse momento havia vários artistas no palco. Entre eles o lança - chamas, que claramente detestava o novo proprietário. E respondendo a uma piscadela que fez Cielo, começou a dirigir suas chamas para o homem. Assim fizeram os palhaços, os malabaristas e os anões. Todos começaram a rodea-lo, encurralando-o. Se armou uma grande confusão. Tudo parecia parte do espetáculo.
Cielo viu com satisfação que a menina havia escapado pela parte de trás do cenário.

Rama e Zeca tinham visto toda a situação, e ao observar que tinha escapado, saíram dá tenda, eles olharam infrutuosamente entre os vagões, e deduziram que Aleli tinha corrido diretamente para a fundação. Rama pediu a Zeca que retornasse a Praça. Ele iria recorrendo o mesmo caminho que haviam feito para chegar até o circo. Eles se separaram e Rama começou a buscar sua irmã com muita angústia.

A poucos quarteirões de distância, Rama começou a ouvir música. E a música era uma paixão para ele, qualquer tipo de música o atraía como um imã. Se aproximou do local de onde vinha e viu uma menina com cerca de quinze anos, vestida com saia verde muito longa, dançando apaixonada, batendo e movendo suas mãos como se fossem asas. Ao lado dela havia um pequeno aparelho de som que sooava uma música de flamenco. Ele mal a viu, e já reconheceu. Era Jasmim Romero, uma menina que vivia na Fundação há alguns anos.

Jasmim era cigana, Bartolomeu nunca explicou porque ela deixou a fundação

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Jasmim era cigana, Bartolomeu nunca explicou porque ela deixou a fundação. Ele fez uma pausa por um momento para observa-lá. Ela terminou de dançar e tentou parar alguns expectadores para ler as linhas dá mão, mas ninguém aceito. Naquele momento veio um homem muito deslumbrado, ele estava gritando e agitando suas mãos enormes, gesticulando. Jasmim o chamava de Joselo e implorou-lhe para entender que ela estava fazendo tudo o que podia. Rama imediatamente entendeu a situação: assim como eles tinham um Bartolomeu que os explorava, Jasmin tinha um Joselo. Mas Joselo era muito mais violento que Bartolomeu, e estava furioso porque a cigana não tinha recebido nenhum dinheiro. Então ele a pegou pelos pulsos e a sacudiu. Jasmim não era uma menina dócil, então pisou forte com o salto em seu pé, ao qual Joselo respondeu com uma forte bofetada. Esse foi o limite para Rama, que saltou para defende-lá. Ele se colocou entre o homem e a linda jovem, que ainda não o havia reconhecido. Joselo acreditou que este adolescente de baixa estatura era um namorado de Jasmim e a causa da sua baixa produtividade.
Essa conclusão levou-o a querer mostrar a garota quem estava no comando. Tirou a faca, mas Ramiro reagiu rapidamente: Ele bateu um forte chute na virilha E uma trombada que o fez perder o equilíbrio, Joselo não teve tempo de entender o que aconteceu quando Rama pegou a mão de Jasmim e disse: - Corre!
Ela correu instintivamente, olhando para Ramiro e naquele momento o reconheceu.

Quase Anjos - A ilha de EudamónOnde histórias criam vida. Descubra agora