17 - Awkward Dinner

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Jantar estranho

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Jantar estranho.

Meu pai chegou em casa um pouco depois do toque de recolher, eles não tinham encontrado a garota, Lívia, ou seu corpo. E eu podia dizer que ele estava bastante frustrado com toda a situação quando eu entrei em seu escritório.

– Aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou, enquanto eu sentava na cadeira, de frente para ele.

– Sim. E eu estou pronta para contar tudo.

Não foi fácil ver as mudanças de expressões no rosto dele enquanto eu contava tudo, mas eu contei, tudo, desde o começo na festa de Niall, até algumas horas atrás no apartamento de Justin, e acredite, ele não ficou nem um pouco feliz.

– Eu não consigo acreditar que você escondeu tudo isso de mim, da polícia... Olivia, o que você estava pensando? Você poderia ter morrido! Como você acha que eu ficaria sabendo que tudo isso tinha acontecido bem debaixo do meu nariz e eu não havia percebido ou feito nada? Como você acha que sua mãe ficaria sem você?

Meus olhos encheram de água enquanto eu o via passar sua mão direita pelo cabelo, em um misto de preocupação e nervosismo. Eu estava tão obcecada em conseguir uma prova e descobri tudo sozinha que eu nem me liguei no que isso causaria nas pessoas a minha volta. E minha família era tudo para mim.

– Desculpa, pai. – Choraminguei, sentindo minhas bochechas molharem.

Ele suspirou, olhando o meu estado, e então se levantou, dando a volta na mesa até chegar ao meu lado. Me levantei da cadeira imediatamente e o abracei. Ele me abraçou de volta, fazendo um carinho no meu cabelo, enquanto eu molhava o ombro da sua camisa completamente.

– O que você fez foi errado, e você sabe disso. Mas não precisa se preocupar, ok? Está tudo acabado agora.

– Como assim? – Me afastei, o olhando.

– Eu não deveria contar nada agora... – Ele suspirou. – Mas, o Enigma sempre faz seis vítimas em cada cidade que passa...

– Eu sei, mas a mensagem e o corte... – Ele me interrompeu.

– Provavelmente foi algum espertinho tentando assustar a filha do xerife. Não se preocupe com isso.

– Como o senhor pode ter tanta certeza? – Perguntei sem entender.

– Em todas as vítimas ele deixa um pedacinho de papel com uma letra.

– Eu lembro de ter visto algo sobre isso no jornal local logo quando os ataques começaram, mas depois não falaram mais nada.

– Quando o F.B.I. tomou conta do caso, eles trouxeram bastantes informações sobre os ataques nas outras cidades, e acontece que em todas as cidades, as vítimas vinham com um pedaço de papel que continha uma letra... e as letras que as cinco primeiras vítimas tinham, formavam o nome da sexta e última vítima, em todas as cidades. Por isso ocultamos essa informação da mídia. – Ele fez uma pausa, se encostando na mesa e me deixando ainda mais apreensiva. – Tínhamos apenas quatro letras, até você e Patrícia encontraram o corpo no lago. O corpo depois de identificado foi para a autopsia, e descobrimos um pedaço de papel dentro do estomago da vítima que completava o nome. Lívia. Em Londville há apenas uma Lívia com 17 anos e que bate com as características das outras vítimas, porém quando contatamos sua família, descobrimos que ela não havia voltado para casa. Foi quando começamos as buscas.

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