45 - My Brother

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Meu irmão

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Meu irmão.

OLIVIA

Shawn havia voltado para Nova York ontem à noite, no mesmo voou que Andrew, enquanto Harry havia pegado o seu voou para a Inglaterra hoje à tarde, perto do almoço. Agora, já estava no final da tarde, eu estava parada com o meu carro em frente à casa da Patty apenas esperando ela sair para colocar o lixo para fora como fazia todos os dias. Estacionado alguns metros atrás de mim, estava uma viatura da polícia. Eu tinha quase certeza de que era a mesma que estava estacionada em frente ao restaurante ontem, o que só poderia significar, que ela estava me seguindo. Desci do carro e caminhei até ela, batendo no vidro do lado do motorista, até que ele fosse abaixado, revelando o motorista: Carter.

– Oi, Olivia...

– Você está me seguindo, Carter? – Fui direto ao ponto.

– Você percebeu? – Ele sorriu sem graça. – Foram ordens do delegado, sinto muito.

– Meu pai não tem jeito. – Balancei a cabeça negativamente. Eu entendia que era para a minha segurança, mas ele poderia ter me avisado sobre isso.

– Ele é o seu pai, só quer o seu melhor. – Ele argumentou.

– Eu sei, Carter. Eu sei... – Escutei o som de uma porta batendo, e olhei para trás, vendo que Patty havia saído pela porta lateral da sua casa com dois sacos de lixo na mão. – Até mais, Carter.

– Até.

Sai de perto da viatura e fui em direção a Patty, que apesar de parecer distraída, logo notou eu me aproximando.

– Olivia? – Me olhou surpresa.

– Oi. – Parei na sua frente./ – Não posso deixar você me ignorar por mais nenhum segundo. – Comecei falando. – Eu não acho que esse seja o caso, mas para acabar com qualquer dúvida restante, eu vim te convidar para ir lá na Universidade comigo e perguntar diretamente ao Louis se ele está apaixonado por mim.

– Eu não acho uma boa ideia...

– Por que? Por que você e o Harry descobriram que ele não faltou nenhuma aula nos dias das mortes? – Seus olhos se arregalaram. – Sim, eu sei. E isso só prova o que eu te falei, mas vamos lá tirar acabar logo com isso.

– O que eu queria dizer, antes de você me interromper, é que, eu não acho uma boa ideia eu ir junto. Louis não vai falar comigo lá, você tem uma melhor chance de ele ser honesto se estiver sozinha com ele.

– Verdade...

Concordei, afinal, ela tinha razão. Mas o estranho silencio que ficou entre nós apenas reforçava que precisávamos conversar e nos entendermos. Eu não queria ficar brigada com ela, e se ela fosse um pouco menos teimosa e orgulhosa, poderíamos voltar a ser como antes.

– Eu posso ir com você, mas ficar no carro. Enquanto você vai falar com ele. – Eu assenti, me sentindo um pouco mais esperançosa. – Eu vou me trocar e já volto.

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