53 - Leaving England

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Deixando a Inglaterra

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Deixando a Inglaterra.

HARRY

A família era consideravelmente pequena, mas me receberam com os braços abertos. Foi pesado e extremamente triste quando revelei os caminhos que me levaram até eles, Will, irmão mais novo da minha mãe, foi quem me recebeu em sua casa. Denise, minha avó, ainda estava viva, ela se culpava até hoje por ter expulsado a filha, e pela sua morte, e talvez por isso, se negou a me ver. Segundo meu tio, Denise sofreu um ataque cardíaco quando soube da morte da filha, e desde então, nunca se recuperou totalmente. Se fechou mais com a sociedade e só saía de casa para ir à igreja. Ela era extremamente religiosa.

Will era um homem em seus trinta e quatro anos, ao contrário da Anna, ele tinha cabelo castanho, no entanto os olhos eram azuis iguais. Ele era dono de um pequeno café na cidade, sua esposa, Mary, cuidava dele pelas manhãs, enquanto as tardes e noites, eram de Will. Eles alternavam para conseguir cuidar das crianças, um menino e uma menina. Estávamos sentados em uma das mesas perto do balcão. Um pouco à frente na parede, estava uma televisão, em um canal qualquer de reportagens que vez ou outra eu espiava, entre conversas.

– O que você pretende fazer agora? Ou depois? – Will perguntou, depois de já termos falado sobre o meu trabalho, Andrew, e sobre o minha vida em Nova York.

– Ficar por aqui por um tempo. Não se importa, certo?

– Claro que não. Fique o tempo que precisar.

– Obrigado. Eu quero muito conhecer a Denise. E espero que um dia, ela queria o mesmo. – Expliquei e Will sorriu torto.

– Ela é teimosa. E com as tristes notícias que você trouxe, acho que ela precisará de um tempo. Não é fácil.

Assenti, entendendo. Meus olhos desviaram sem foco, até que algo me chamou a atenção na televisão. Era a reportagem sobre um assalto a banco em Londres que acabará em um tiroteio. Ao ver as imagens de um assaltante segurando a arma e atirando contra os policiais comecei a sentir uma incomoda dor de cabeça, e então a imagem de Louis veio na minha cabeça. Ele segurava uma arma e a apontava para mim.

– Você se fingiu de meu amigo apenas para se aproximar e machucar a Liv!

– Louis, eu nunca faria mal algum a Liv. Eu a amo. Estamos juntos. – Tentei explicar.

– Estão juntos? – Reagiu, chocado. – Você é o namorado que ela falou que ama tanto? – Perguntou, com desdém.

– Acho que sim. – Concordei, não tendo certeza do que ele estava falando. Provavelmente, Olivia tinha o contado sobre o namoro, mas não sobre mim.

– Você? Você! Por que você? Por que não comigo? Como você pôde fazer isso comigo, Harry? A Olivia?

– Você a ama, certo? – Ele assentiu. – Eu também. Nós dois viemos aqui para acha-la e salva-la, só queremos o melhor para ela, certo? – Ele assentiu novamente, aparentemente mais calmo. – Abaixa a arma, por favor....

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