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Você

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Você.

TAYLOR

– Justin? O que você faz aqui? – Perguntei, sem entender.

– Vim fazer uma entrega. – Ele mostrou a sacola do restaurante em sua mão. – O que você faz aqui? – Perguntou, olhando rapidamente para o policial atrás de si.

– Eu estou ficando aqui agora.

– Ah, claro, eu vi algo sobre isso na televisão, por causa do tal assassino, certo? – Assenti. – Então, você fez o pedido? – Assenti novamente. E ele respirou fundo antes de continuar. – Podemos conversar? Eu não gosto de como deixamos as coisas.

Franzi a testa sem entender. Que coisas? A não ser que... não... ele não estava pensando que eu era a Olivia, estava? Ah, qual é! Não éramos tão idênticas assim!

– Hoje não. – Disse apenas. Peguei o dinheiro que Harry havia deixado na mesinha de centro e o entreguei. – Aqui está, pode ficar com o troco.

Ele me entregou a sacola, e eu já iria fechar a porta, mas ele colocou a mão, me impedindo. Vi o policial atrás dele mover o pé direito para frente em alerta, mas logo depois parar, voltando a posição normal.

– Me desculpe por tudo. Eu fui um idiota lá no motel e um completo imbecil quando você terminou tudo. Eu definitivamente não deveria ter agarrado o seu braço daquele jeito, eu sei que pisei na linha. Mas por favor, me perdoa, Olivia!

Fiquei ali em pé o olhando por alguns segundos, pensando no que fazer, se contava logo tudo ou simplesmente batia a porta nos seus dedos. Foi quando eu notei o policial atrás dele, que discretamente apontava para o seu relógio, como se dissesse para que eu ganhasse tempo. Ou pelo menos foi o que eu entendi. Ele poderia também estar tentando dizer que já era hora de fechar a porta, não sei. Por isso decidi escolher a opção que não envolvia eu almoçar e ficar sozinha naquele apartamento que já estava ficando sem graça.

– Entra, você tem cinco minutos para se desculpar.

Ele assentiu entrando, e quando eu ia fechar a porta, o policial balançou a cabeça negativamente, então a deixei entre aberta e fui para o sofá me sentar.

– É tudo o que eu tenho mesmo, tenho outras entregas.

– Então...?

– Para começar, Zayn e eu não temos nenhum tipo de relação. Não somos amigos, colegas, nada! Ele é um louco que fica me perseguindo em todos os lugares, acha que eu devo algo a ele ou sei lá. E eu estava com tanta raiva que acabei descontando em você.

Engoli seco. Eu tinha empurrado tudo sobre Zayn para bem fundo na minha mente... e no meu coração. Era como se ele nem existisse, ou pelo menos eu tentava fingir isso. Pois ter sido enganada e me apaixonado por um criminoso enquanto ele ainda estava na cadeia era simplesmente o fim do poço!

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