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A procura

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A procura.

OLIVIA

Quando eu acordei, estava novamente presa em uma cama. Dessa vez, totalmente presa por correntes, que prendiam meus pés e minhas mãos aos pés da cama. Olhei para o teto e para os lados, não reconhecendo onde eu estava. Parecia um quarto normal, que poderia estar em qualquer casa da cidade. Reuni minhas forças e comecei a gritar por ajuda o mais alto que eu pude, talvez algum vizinho conseguisse me ouvir.

– SOCORRO! TEM ALGUÉM AI? ME AJUDEM....

– Pode gritar à vontade, mas ninguém vai te ouvir.

Levantei a cabeça para olhar para a frente, e Andrew estava lá, sentando em uma poltrona de frente para a cama, me olhando. No pequeno móvel ao seu lado ele tinha um estojo de facas cirúrgicas, e passava a mão por elas, tentando escolher uma, ou simplesmente tentando me assustar, o que estava funcionando.

– Você! Sempre foi você?

– Sim. Meu filho ajudou, mas o precursor da morte foi e sempre será eu. Sempre eu.

– Filho? Liam é seu filho? – Perguntei, chocada.

– Sim. Biológico, assim como Harry.

Eu não conseguia nem chegar perto de entender todo o círculo de mentiras e a bizarrice que toda essa situação era. Tudo o que se passava em minha mente eram duas perguntas: Mas que merda? E, como Harry está envolvido em tudo isso?

– Harry sabe? – Foi a primeira pergunta que formulei.

– Meu filho é um cara esperto. Tenho certeza de que depois da sua viagem para a Inglaterra, ele tenha descoberto tudo.

– Tudo, o que?

– Que eu sou o Enigma. Que ele é meu filho e Liam seu irmão... e que eu matei Anna Jolie, sua mãe biológica. – Ele fez uma pausa, dando um longo suspiro. – E bem, já que estamos sendo honestos aqui, eu também matei sua mãe adotiva, minha falecida esposa, Sophia.

– Harry me disse que ela morreu de câncer.

– Ela tinha câncer, e morreria um dia. Então não foi nada demais, eu apenas agilizei o processo com um travesseiro. – Deu de ombros. – Foi até um pouco engraçado, Edward entrou no quarto e me pegou no meio do ato. Eu tive que convence-lo de que era apenas um pesadelo e que ele deveria voltar a dormir. – Acrescentou, rindo.

– Você ainda rir? – Tudo o que eu conseguia sentir era nojo, raiva e nojo.

– Você quer que eu chore, Olivia? – Perguntou cinicamente. Se levantou da poltrona e veio sentar-se ao meu lado. – Sério, eu posso chorar se for mais fácil para você. É só eu ficar um tempinho sem piscar...

– Você me enjoa! Seu psicopata!

– Eu deveria me sentir ofendido, até mesmo com raiva. Mas eu não sinto nada. E é bom assim. Isso é uma qualidade que me torna superior aos outros. Emoções são uma merda, não acha?

Enigma | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora