Segredos

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Notas iniciais: GENTEN.. Desculpa pela demora, desculpa pela preguiça do cap, mas não estou em casa e a minha vó nao me deixa escrever.. AAAAAAA.. To enlouquecendo..rs. Mas como prometi está aquí, tentei fazer o melhor, mesmo com as enterrupições, vou tentar caprichar mais no próx. Beijos no miocárdio, deleitem-se e ótima leitura.


Ela deu passagem para que pudesse passar mesmo que não fosse convidado, os olhos corriqueiros vistoriava o lugar com cautela. Os olhos castanhos cravaram sobre as suas costas ainda com expressão incrédula.

- O que quer? __ Dom repetia pela quinta vez, e pela primeira vez a personificação do mal virou-se finalmente para encará-la.

- Um apartamento até grande para uma pessoa "solitária".

- E quem disse que sou sozinha? __ Ela respondeu entre dentes com facas nos olhos.

- Uma pessoa de muitos amigos?! interessante como as pessoas costumam ainda confiar em você! __ Ele deu uma gargalhada pausada, visivelmente forçada e irônica.

- Por que não me diz o que quer? Já estava de saída, então se não se importa... __ Ela apontou pra saída entreaberta, ele caminhou um passo de cada vez, como psicopatas de filmes norte americano.

- Ora, ora.. Senhorita Provost-Chalkley, achei que teria um tempinho a mais para um velho amigo. __ A mão alva coçou a garganta, como quem ainda tenta se manter nos eixos.

- Você não é meu amigo! __ Ela respondeu com o cenho de poucos amigos.

- Deveríamos, não?! __ A voz maliciosa e sempre num tom cinza não intimidava Dominique, mas começava a irritá-la de uma maneira nada saudável. - Até porque divimos a mesma mulher. __ A frase final embolou todo seu músculo do estômago.

- O quê?! __ Ela riu em desespero. - Está propondo que...

- Nã.. __ Ele a mediu de cima em baixo com um sorriso de canto maestroso. - Não... __ Respondeu numa gargalhada comprida. -Você é bonitinha, mas não faz muito meu tipo, sabe?! __ Ela não sabia se ficava aliviada com aquela afirmação ou o jogava pela janela de vez, aliás, só havia os dois ali, nada de testemunhas. - Não sei se.. __ Ele cercou a pequena e parou sobre o ombro direito enquanto ela apenas observava os passos dele, o bote dela já estava armado, os punhos fechados com tal força que as suas pequenas unhas fincavam sobre a carne as machucando. - A sua "amiga" Katherine não te contou, mas a família cristã dela abomina este tipo de ato.

- Amor? __ Ele voltou para encará-la agora num sorriso debochado.

- Amor?! Você é tão ingênua, Dominique.. __ Suspirou pesado. - Kat costuma experimentar coisas, e isso que aconteceu foi a única coisa que não tinha experimentado antes, e sabe por quê? __ Os olhos dele eram cruéis, Dom podia enxergar uma massa cinza de ódio. - Porque a única coisa que Kat ama é seu trabalho, ela é capaz de me sacrificar, e sacrificar qualquer coisa por isso, e sabe o que é mais incrível?! __ Dominique não queria acreditar naquelas palavras, mas o tom sereno e áspero anexado naquelas palavras tão firmes era algo visceral, quase mortal para a sua doce alma apaixonada, digamos que a insegurança de ser um passatempo fazia com que se sentisse assim. - Eu não me importo, Dominique, porque mais tarde, é pra casa que ela volta, sou eu que estará deitado ao lado dela e você só vai ser uma diversão passageira, triste não é?! __ Ele se proximou mais, e ela deu um passo para trás.

- Saí de perto de mim!

- O que? está com medo de mim?! __ Ele gargalhou se aproximando mais um pouco e Dom tropeçou em algo no caminho dando um baque surdo sobre o quadril, sentiu o ardor e o inchaço imediato no local.

- Ela mandou você saí de perto, está surdo?! Espera que vou desentupir esse ouvido imundo. __ A mão pesada da loira voou sobre o rosto redondo que sentiu os dentes baterem na carne da boca, o gosto de sangue veio antes do mesmo escorrer pela lateral dos lábios. - Entrar no apartamento alheio sem ser convidado pelo Art 150 é crime. __ As mãos alvas seguravam com fúria a camisa do homem que era um pouco mais alto que ela, arremessou o corpo curvado ainda em dor para fora. - Art 147 também consta no código penal, uns 3 anos, agora pega essa sua cara de ogro escrota e vaza daqui!! __ Sarah fechou a porta na cara dele, ainda com a mão sobre o rosto, Dom escutou as últimas palavras do homem insistente.

Simplesmente Acontece- BrovostOnde histórias criam vida. Descubra agora