Atados

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Olá, pessoas! Chegando mais um capítulo de MS e eu tenho dois recadinhos importantes antes de qualquer coisa.

1 - Estou introduzindo aqui uma personagem feminina (a referência da imagem abaixo; é uma edição antiga, então relevem a qualidade ruim), que é de grande importância na história. Por favor não a odeiem, garanto que ela não é uma vilã.

2 - Há retratação de pensamento conservador nesse capítulo, mas quero deixar claro que sou ciente e defendo que as mulheres são livres, donas de si mesmas e, portanto, podem fazer o que quiserem, quando, onde, como e com quem quiserem, okay?

Sendo assim, espero que apreciem o capítulo. ;)

 ;)

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Junmyeon tinha muitas coisas em que pensar, mais até do que gostaria. Um certo estrangeiro, que ele encontrara por acaso dentro de um ônibus, por exemplo, ficava rondando seus pensamentos, por mais que ele tentasse evitar.

Após refletir sobre o que tinha acontecido, chegara a conclusão de que a situação toda fora bem estranha. Não que ele fosse contra homens se interessarem por outros homens, de forma alguma - seu irmão e seu amigo Luhan eram provas de que ele levava esse assunto numa boa -, mas ele próprio nunca tinha sentido tal interesse.

E ultimamente até vinha prestando bastante atenção em Nana, uma colega de turma na faculdade, mesmo que nunca tenha demonstrado nada. E, apesar de não entender bem o que houve, seu interesse por seu companheiro de viagem tinha sido bastante óbvio.

Ele provavelmente não ficaria muito preocupado com isso, não fosse o fato de que, quando o rapaz tocou em seu braço, o típico calafrio percorrera seu corpo. E Junmyeon podia até não ser capaz de distinguir entre bons e maus pressentimentos ainda, porém certamente sabia diferenciar o característico calafrio de um choque, um susto ou qualquer outra coisa assim. Ele tinha certeza absoluta que aquilo tinha acontecido.

Geralmente, quando tinha um pressentimento, o que quer que ele significasse, inevitavelmente afetava a pessoa que o tinha causado e, na maioria das vezes, no mesmo dia. O mais estranho é que já havia passado alguns dias e nada acontecera. Ou, pelo menos, ele não ficara sabendo.

Não vira mais o rapaz desde que saíra - praticamente correndo - do ônibus, acometido por um nervosismo misturado a um medo absurdo de que algo ruim acontecesse; e Junmyeon não sabia se ficava aliviado ou preocupado.

Além disso, o jovem Kim também remoera, por horas a fio, a estranha mensagem que recebera dos espíritos antigos, e seu significado completo ainda continuava abstrato.

A primeira parte dela - "De novo e de novo acontece e um mal assim se repassa... Ciclos e mais ciclos sem que se possa evitar..." - certamente descrevia a maldição, que se repetia de geração em geração sem que, até hoje, alguém conseguisse evitá-la.

Entretanto, o restante - "Para encontrar teu caminho, ao início deves voltar... E, o que há tempos foi perdido, deves recuperar..." - era muito vago e poderia significar muitas coisas, todavia nenhuma realmente fazia sentido para ele. E a última parte - "Procure o equilíbrio" - apenas tornava tudo ainda mais confuso.

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