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Um amor secreto que levou a uma maldição e comprometeu o destino de uma família inteira. Os Kim estavam condenados pelo amor e por ele sofreriam. Cinco séculos depois, os jovens irmãos Junmyeon e J...
Olá, pessoas! Chegando aqui com desfecho de MS que, como o próprio nome sugere, é bastante especial e está carregado de arco-íris, purpurina e... pimenta (se é que vocês me entendem... :3)
Enfim, vão em frente e apreciem sem moderação ;)
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Era quente. Quente e apertado. E indescritivelmente delicioso. O suor revestia em uma camada úmida as dermes que se moviam de forma intensa, unidas como se pertencessem a um único ser. Ondas de calor e prazer se espalhavam em espasmos, que cresciam em número e intensidade a cada segundo, a cada vez que o ponto mais sensível era acertado, a cada movimento rápido, preciso e urgente da mão que envolvia com maestria o falo rijo do parceiro.
Os nomes, bem como pedidos por mais força e velocidade, eram murmurados em meio a gemidos e ofegos incontidos. Vez por outra, os lábios tentavam se encontrar, mas era um esforço demasiadamente complicado fazê-lo com toda aquela movimentação. Os pés da cama rangiam e arranhavam o chão, todavia aquilo não era realmente importante.
Aquelas duas almas unidas por algo muito maior que o prazer se permitiam deixar inebriar por ele. Não era a primeira vez que aquilo acontecia. Tampouco seria a última. Muito além de um mero querer, ansiavam e necessitavam ter mais e mais um do outro.
O ritmo se alterou à medida que o êxtase se ampliava, o momento crucial se aproximando. Um grito estrangulado ecoou pelas paredes do quarto sobriamente decorado, misturando-se aos outros sons que denotavam o prazer tomando forma, ambos os amantes atingindo o orgasmo ao mesmo tempo. O corpo menor arquejou, praticamente caindo sobre o outro, que o envolveu em seus braços longos.
― Você... pensou sobre o que conversamos ontem? ― Mesmo com certa dificuldade, a voz melodiosa se projetou para fora, o ar quente da respiração tocando o peito do maior, enquanto movia o quadril, retirando-se de dentro dele.
― Você tem mesmo certeza de que quer isso? Que não está só... empolgado por causa dos outros? ― A pergunta foi feita de maneira calculada, com cuidado para não provocar mágoa. O menor ergueu a cabeça, apoiando-se em um dos cotovelos para poder encarar o outro.
