Taehyung P.O.V
Eu não faço ideia porquê o Jimin tem um tabuleiro Ouija na casa dele...
É claro que eu não queria jogar, era algo idiota e que com certeza não funciona, mas Jin acabou me convencendo, já que perdemos nossa formatura tínhamos que fazer alguma coisa.
Segundo o mais velho, tínhamos que fazer algo que pudéssemos contar aos nossos filhos quando forem adolescente para saberem que éramos"corajosos".
Colocamos o jogo na mesa da sala e cada um sentou em uma cadeira. Yoongi nos ensinou como joga.
"É um tabuleiro com letras, e nos lados superiores tem escrito 'sim' e 'nao', podemos fazer perguntas a espiritos desconhecidos ou parentes mortos, as perguntas podem ser de sim ou não."
Ok, a pequena explicação ja me deixou todo cagado.
-Ta, vamos logo
Sehun fala animado, parecia ate que tinha visto um doce ou algo do tipo.
A sala estava toda escura, sendo apenas iluminada por algumas velas.
-Yoongi... Você começa.
-Mas...ta, tanto faz
O de cabelos verdes coloca o dedo em cima de uma espécie de régua.
-Você é algum conhecido nosso?
O objeto, cujo eu não sabia o nome, se move para o 'não'.
-Você sabe algo sobre futuro?
De novo vai até o não... ok, isso tudo pode ser só una brincadeira idiota mas eu ja tava com o cu na mão.
-È de outro universo?
Agora o dedo é movido ate o 'sim'.
Nos entreolhamos assustados, e se aquilo fosse verdade, existem outros universos no mundo.
-Você quer vir para cá?
-Yoongi! O que você ta fazendo?
-Cala a boca Namjoon, acha mesmo que isso vai acontecer?
-Não sou adivinha ue
Ignoramos a pequena briga que tinha se formado e vemos que agora o "fantasma" ,ou o que quer que seja, formava uma palavra.
Palavra não, números.
1967.
-An? 1967? O que significa?
Não fazia sentido algum.
Até que lembrei que em 1967 meus pais me falaram que meu avô conheceu seu melhor amigo nessa época...
-Vô?
Pergunto com medo da resposta que sairia.
Não. Ele se move para o não. Quem poderia ser?
-Quem você é?
Kyungsoo se manifesta pela primeira vez.
"Você irá conhecê-lo"
-Ta, chega.
Namjoon fala se levantando e ligando as luzes após a última frase ser escrita.
-Tomara que seja bonito
-Jin! Você não ta com medo? Retardado.
-Eu não, se for legal e bonito, pra mim tá ótimo.
-Caramba, eu não deixava Namjoon.
O esverdeado fala implicando, O de cabelos roxos apenas ignora a conversa infantil.
Mas eu sei que Seokjin só queria antenção do mesmo, ela só queria que a pessoa que ele ama o amasse também.
-Ta gente, vou guardar o tabuleiro.
-Jimin, porquê você tem isso na sua casa?
Falo apontando para um Chaveiro que dizia 1967, nas cores verde e azul.
-Era do meu avô
Talvez seja só uma coincidência... Não é nada demais
-Ah sim...
Jungkook P.O.V 1967
Tudo doía, as palavras, os tapas, o socos... Tudo.
Logo que eu havia saído de casa pessoas começaram a me bater, a me julgar, a se enojarem pelo o que eu havia feito.
Me desculpe.
Tudo que eu consegui pegar de minha casa, foram algumas vestimentas e meu chaveiro da sorte de 1967.
Hoseok havia me dado no dia que fomos informados sobre nossa formatura.
Hoseok... bastardo.
Garoto cujo os segredos não sabe guardar.
Eram 22:39 no relógio central da cidade, os sinos da igreja já cantariam para ser aviso de que a hora de sair das ruas está a chegar.
Estava sozinho, pensando onde iria viver, onde eu poderua dormir ou comer, o que eu sou... não tem perdão, me desculpe família, amigos, sociedade, me desculpe por ser a vergonha em pessoa.
"1967 Jeon Jungkook"
Uma voz falava ao meu ouvido, aparentava ser de uma mulher. Olho para os lados, mas não havia nenhuma alma penada no local.
"Ande, você é o escolhido."
Eu não entendia, achei que era outra brincadeira por conta de minha sexualidade.
"Vamos Jungkook, eles o esperam"
Uma luz, muito clara, aparece ao meio da rua, eu não entendia o que era aquilo.
Toquei, meu braço atravessava a Luz brilhante, como isso era possível?
-O que é isso?
"Entre"
Olho em volta e a voz fala de novo, deveria confiar? Eu já havia perdido tudo...
Sendo honesto não sei porquê não entraria.
"Faça tudo o possível nessa vida Jeon, porquê vivemos apenas uma vez"
Me lembrava das palavras de minha mãe, cujo a inteligência falava mais alto por ela.
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Back to the pass
Fanfiction"Eu entrei em um universo paralelo, onde tudo era confuso, apenas você era o meu chão. Você queria voar, mas como poderia deixá-lo ir?"