Capitulo 2

56 26 53
                                    

Alione

Não toco no passado a nana só pode estar maluca de me pedir algo assim.

O que têm nesse quarto que eu não posso descobrir? Oque realmente aconteceu nessa casa?

Eu não desci para almoçar como a nana me pediu, ela ficou a tarde toda tentando me convencer de que essa historia do meu vizinho é tudo uma coisa da minha imaginação e eu sei que não é.

(...)

Meu pai já havia chegado a casa, e o ocorrido  de hoje cedo não haviam abandonado minha cabeça.

— Pai... - chamo ele. — eu posso pedir algo?

— Desde que não seja dinheiro tudo bem. — ele responde levando o copo de sumo a boca.

— Eu quero ir ver o túmulo da minha mãe!. —  eu digo. — amanhã mesmo.

— O que?. - ele grita batendo a mão sobre a mesa da cozinha. —  Você não vai a lugar nenhum.

—  Eu nunca vou a lugar algum. - o intorrompo. — É minha mãe e eu ja não sou uma criança eu tenho os meus direitos... E um deles é ver a minha mãe. — grito com ele tambem.

— Mas você não pode... — ele abaixa a cabeça e tenta se acalmar. —  é que sua mãe foi cremada por isso você não pode ver ela...

—  Cadê as cinzas quero ver elas... - eu digo séria. — ou me mostra fotos dela comigo quando nasci...

Essas palavras deixaram meu pai um tanto inquieto e isso tambem ja me pertubava demais.

— A sua mãe não gostava muito de ti por isso ...

Ele não terminou de falar e as luzes começaram a se apagar, a mesa começou a mexer e de seguida os pratos começaram a voar em direcção ao meu pai.

Eu corri atras do balcão da cozinha e me escondi Apertei as mãos contra os ouvidos .
Aquilo continuava meu pai gritava a medida que os pratos embatiam contra o corpo dele.

O que é isso? Porque esta acontecendo isso agora?

Eu ouvi que os pratos Pararem, ouvi o costumeiro zumbido que me deixou tonta mas mesmo assim tentei levantar devagar não abri os olhos contei ate 3 , abri finalmente os olhos e corri para rua pela porta da cozinha.

Corri em direcção a casa do novo vizinho para pedir ajuda.

—  Ei, aqui... - gritei. —  alguem abre a porta por favor ...—  comecei a bater muito forte na porta repetidas vezes sem parar .— Socorro.

Eu bati, varias vezes ate que a porta abriu e vi o moço que veio a minha casa hoje de manhã.

—  O que é que se passa?. - ele segurou meus braços pelos ombros tentando me acalmar. —  porque você esta assim? Moça o que é que se passa? .— sua preocupação por mim era inévitavel.

Eu tentei dizer alguma coisa mas aquele zumbido bateu contra o meu corpo e eu acabei desmaiando nas mãos do novo vizinho.

ΠΠΠ

Acordei ouvindo pessoas a conversar, eu ouvia a voz ao longe mas consigui perceber que era o meu pai e novo vizinho da qual não sei o nome conversando.

Meu pai se despediu dele e veio ter comigo.

Ele olhou para mim deitada no cadeirão.

— Porque Raio você começou a jogar os pratos para mim alione?. —  ele esta muito sério e bravo.

— Eu não joguei... - disse confusa. — eu vi os pratos se movendo sozinho em tua direcção e...

— Não é assim que eu me lembro...— ele fechou os olhos e olhou para mim.— você me perguntou se poderias ir visitar o túmulo da tua mãe, eu perguntei para você porque desta vontade, você continuo olhando para mim e de seguida levantas-te e começas a jogar os pratos na minha direcção.

Suas palavras eram totalmente contráditorias com relação que aconteceu antes de eu desmaiar.

— Não é assim que eu me lembro. — disse limpando as lágrimas. — eu te fiz uma pergunta E você começou a gritar comigo e nós começamos a brigar, as lampadas começaram a se apagar e os pratos se moveram sozinhos em tua direcção e me escondi e fui... E fui.. — senti minha garganta seca.

O rosto de confusão do meu pai logo tomou lugar a um rosto um tanto fúrioso e ao mesmo tempo obscuro.

— Alione você por acaso tentou entrar no quarto que eu proibi de entrar? — ele pergunta sério.

— Sim, sim eu tentei...

Continua...

Desculpem a demora mas esta ai o capitulo novo.

Se gostaram comentem e votem 😊☺

Não Toques No PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora