Alione
Não toco no passado a nana só pode estar maluca de me pedir algo assim.
O que têm nesse quarto que eu não posso descobrir? Oque realmente aconteceu nessa casa?
Eu não desci para almoçar como a nana me pediu, ela ficou a tarde toda tentando me convencer de que essa historia do meu vizinho é tudo uma coisa da minha imaginação e eu sei que não é.
(...)
Meu pai já havia chegado a casa, e o ocorrido de hoje cedo não haviam abandonado minha cabeça.
— Pai... - chamo ele. — eu posso pedir algo?
— Desde que não seja dinheiro tudo bem. — ele responde levando o copo de sumo a boca.
— Eu quero ir ver o túmulo da minha mãe!. — eu digo. — amanhã mesmo.
— O que?. - ele grita batendo a mão sobre a mesa da cozinha. — Você não vai a lugar nenhum.
— Eu nunca vou a lugar algum. - o intorrompo. — É minha mãe e eu ja não sou uma criança eu tenho os meus direitos... E um deles é ver a minha mãe. — grito com ele tambem.
— Mas você não pode... — ele abaixa a cabeça e tenta se acalmar. — é que sua mãe foi cremada por isso você não pode ver ela...
— Cadê as cinzas quero ver elas... - eu digo séria. — ou me mostra fotos dela comigo quando nasci...
Essas palavras deixaram meu pai um tanto inquieto e isso tambem ja me pertubava demais.
— A sua mãe não gostava muito de ti por isso ...
Ele não terminou de falar e as luzes começaram a se apagar, a mesa começou a mexer e de seguida os pratos começaram a voar em direcção ao meu pai.
Eu corri atras do balcão da cozinha e me escondi Apertei as mãos contra os ouvidos .
Aquilo continuava meu pai gritava a medida que os pratos embatiam contra o corpo dele.O que é isso? Porque esta acontecendo isso agora?
Eu ouvi que os pratos Pararem, ouvi o costumeiro zumbido que me deixou tonta mas mesmo assim tentei levantar devagar não abri os olhos contei ate 3 , abri finalmente os olhos e corri para rua pela porta da cozinha.
Corri em direcção a casa do novo vizinho para pedir ajuda.
— Ei, aqui... - gritei. — alguem abre a porta por favor ...— comecei a bater muito forte na porta repetidas vezes sem parar .— Socorro.
Eu bati, varias vezes ate que a porta abriu e vi o moço que veio a minha casa hoje de manhã.
— O que é que se passa?. - ele segurou meus braços pelos ombros tentando me acalmar. — porque você esta assim? Moça o que é que se passa? .— sua preocupação por mim era inévitavel.
Eu tentei dizer alguma coisa mas aquele zumbido bateu contra o meu corpo e eu acabei desmaiando nas mãos do novo vizinho.
ΠΠΠ
Acordei ouvindo pessoas a conversar, eu ouvia a voz ao longe mas consigui perceber que era o meu pai e novo vizinho da qual não sei o nome conversando.
Meu pai se despediu dele e veio ter comigo.
Ele olhou para mim deitada no cadeirão.
— Porque Raio você começou a jogar os pratos para mim alione?. — ele esta muito sério e bravo.
— Eu não joguei... - disse confusa. — eu vi os pratos se movendo sozinho em tua direcção e...
— Não é assim que eu me lembro...— ele fechou os olhos e olhou para mim.— você me perguntou se poderias ir visitar o túmulo da tua mãe, eu perguntei para você porque desta vontade, você continuo olhando para mim e de seguida levantas-te e começas a jogar os pratos na minha direcção.
Suas palavras eram totalmente contráditorias com relação que aconteceu antes de eu desmaiar.
— Não é assim que eu me lembro. — disse limpando as lágrimas. — eu te fiz uma pergunta E você começou a gritar comigo e nós começamos a brigar, as lampadas começaram a se apagar e os pratos se moveram sozinhos em tua direcção e me escondi e fui... E fui.. — senti minha garganta seca.
O rosto de confusão do meu pai logo tomou lugar a um rosto um tanto fúrioso e ao mesmo tempo obscuro.
— Alione você por acaso tentou entrar no quarto que eu proibi de entrar? — ele pergunta sério.
— Sim, sim eu tentei...
Continua...
Desculpem a demora mas esta ai o capitulo novo.
Se gostaram comentem e votem 😊☺
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Não Toques No Passado
Horror#71 no Raking 07/09/2017 Dormir com um quarto a mais dentro de casa não é um problema, o problema esta no que aconteceu no quarto antes de estar vazio. Alione cresceu e viveu práticamente toda sua vida dentro de casa. Mas com a chegada do novo viz...