XVII - O cavalo vem me visitar.

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Notas Iniciais:

Oiii
cheguei um pouco tarde, mas aqui está.
Queria agradecer pelas 261 views!!!
Eu estou muito feliz, vocês não fazem ideia o quanto isso me motiva á continuar.
Agora sem mais enrolação aproveitem o capítulo .

***

  Estava virando de um lado para o outro na cama me sentindo realmente desconfortável. Tentei arrancar as cobertas, mas por algum motivo até a brisa do lago estava se tornando realmente incomoda. Puxei o travesseiro e cobri o rosto, mas isso não funcionou para abafar as vozes que praticamente gritavam em meus pensamentos.

  Quando finalmente cedi à insônia, resolvi dar uma volta pelo acampamento, Annabeth havia dito que Thalia ficaria de guarda hoje, talvez eu pudesse ir ajuda-la, ver se estava indo tudo bem, ter certeza de que nenhum monstro apareceu.

  Claro que se eu fizesse isso seria expulso no mesmo instante, pois agora o turno era dela. Mas qualquer opção era melhor do que continuar ali sozinho em meu chalé...

  Fechei os olhos em uma última esperança, mas alguma coisa me chamou a atenção. Olhei ao redor no quarto escuro, agucei meus ouvidos e então:

Bangue, Bangue.

  Alguém ou alguma coisa estava batendo na minha porta. Levantei-me com contracorrente já em mãos. Caminhei até a entrada, respirei três vezes e abri a porta pronto para um ataque, mas parei imediatamente quando vi um enorme Pégasus negro.

Ei, CHEFE. Sua voz ecoou na minha mente. Esta tentando se livrar de mim?

 -Blackjack! Estamos no meio da noite. –Falei um pouco aliviado por ter parado o golpe. –O que está fazendo aqui?

Estava com saudades.

 -Nos vimos antes de ontem.

  Exatamente! Ele parecia indignado. Há dois dias atrás! E por falar nisso parabéns atrasado chefe, eu tinha guardado as melhores maças do pomar para o senhor, mas como não apareceu tive que comê-las.

 -Obrigado, tenho certeza que você ás aproveitou bem mais do que eu. E desculpe não aparecer, mas as coisas estão... complicadas.

Sem problemas Chefe, você é o melhor.

 -Não me chame de Chefe.

Claro Chefe. Revirei os olhos e ele continuou. Mas não foi só por isso que eu vim.

 -Então por que?

Tem alguém que quer te ver.

 -São os animais marinhos precisando da minha ajuda de novo?

  Toda vez que estava por perto algum animal aquático me procurava, já perdi as contas de quantas vezes no meio da noite recebi um S.O.S.

Não dessa vez Chefe.

Franzi a sobrancelha. -Então o que é?

Não posso falar, mas o senhor irá gostar muito da surpresa. Agora vamos?




Já falei qual a sensação de cavalgar um cavalo alado?

É simplesmente maravilhoso!

  O vento batia em meus cabelos e a brisa marítima dava uma sensação reconfortante, muito diferente do que ocorrera apenas alguns minutos atrás. Blackjack estava me levando a 150Km/h logo acima da superfície da água e tudo não se passava de borrões a minha volta.

Percy Jackson - Uma Nova Profecia - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora