#6 Sim, É Ele!

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Aqui mais um capítulo, comenta e vota, isso me motiva a continuar escrevendo, beijos lindos 😘😙

Demorou muito para chegar no destino que eles queriam, Carlos me ligava direto, mas eles não deixaram eu atender, Pedro também ligou duas vezes, mas também não atendi.

O lugar era enorme, plano e cheio de grama, no meio tinha um castelo enorme.

Eu esfreguei meus olhos, não estava acreditando naquilo, era, realmente, um castelo lindo. Tipo contos de fada, sabe?

- seja bem vinda a seu novo lar!

A mulher no volante falou parando próximo de uma árvore, um deles saiu e me guiou para dentro.

O medo já havia passado, não sei, mas sinto como se já tivesse passado ali, aquele lugar me dava confiança. Os homens iam na frente e a mulher logo atrás.

- Ellen?

Escutei uma voz familiar, mas não vi ninguém, a voz ecoava, mas parecia que só eu a-escutava. Seguimos até o portão principal daquele enorme castelo, dois guardas abriram com força, fazendo um barulho horrível, aquele lugar era antigo e velho com certeza.

- já voltaram, que ótimo.

Um homem falou nos vendo entrar, era enorme, parecia um salão de festas, com várias janelas enorme, com cortinas também enormes.

- conseguimos trazer a garota.

O homem chegou perto de mim, olhou nos meus olhos, sem demonstrar nada, nenhuma reação, apenas falou :

- O que o rei quer com ela?

A pergunta ficaria sem resposta se ele esperasse por mim, mas a mulher logo atrás falou :

- não é da sua conta!

Fui levada até o escritório do rei, ele estava de costas, mas era muito familiar.

- saiam e deixem ela aqui.

Falou ainda de costas...

Não pode ser, não pode, é ele, eu reconheço essa voz em qualquer lugar, não estou maluca, é ele.

Heitor...

Os homens e a mulher saíram fechando a porta, ele se virou e lágrimas começaram a rolar em meu rosto.

- PAI!

Falei e corri para abraçá-lo, ele me apertou em seus braços.

Não queria pensar em nada, queria aproveitar aquele abraço, que sempre me fez falta.

Ele passou a mão nos meus cabelos soltos, minhas lágrimas não tinham controle, chorava como uma menina desamparada.

- eu senti tanto a sua falta.

Falei e ele me soltou. Ele estava diferente, mas o que eu queria? Já fazia anos que ele havia... Morrido?

- deixe-me olhá-la, você cresceu meu bem, está uma moça linda, igual a sua mãe

Queria saber mais, queria saber como ele está vivo, eu vi quando atiraram nele, seus olhos se fechando, sua boca perdendo a cor e lágrimas escorregando em seu rosto.

- como? Eu te vi morrendo.

Falei e ele me segurou em seus braços, colocando seu queixo na minha cabeça.

- eu tive que forjar minha morte filha, eles queriam me matar, acabar comigo, com você e sua irmã.

Falou e eu olhei pra ele com curiosidade. Suas mãos não paravam de mexer em meus cabelos.

Queria saber tudo que aconteceu, todos os detalhes.

- cadê Mayra?

Perguntei querendo saber onde minha irmã estava, lembro que ela também estava lá, também levou um tiro. O dele tinha sido no estômago, o dela no peito direito.

- ela morreu, o plano deu errado, ela não era pra estar lá, não tinha duas balas na arma, outra pessoa atirou nela.

Mais lágrimas rolaram pelo meu rosto, suas mãos foram de encontro ao meu rosto e limpou todas elas, com delicadeza que só ele sabe.

- então, a filha bastarda está de volta? Que ótimo!

Um homem falou na porta, nem tinha escutado ela ser aberta, ele usava óculos escuros, suas mãos estavam com luvas e eu não entendi porque me chamou daquele jeito, e porque me tratou daquele jeito.

- não fale assim com sua irmã.

Eu olhei pra ele surpresa, meu pai tinha outros filhos, não era apenas eu e Mayra, tinha outro ou outros.

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