12. Without Alice we are lost

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Boa tarde!!
Me desculpem pelo atraso para postar este capítulo. O bloqueio criativo me impedia de escrever e só consegui pensar em algo esta semana - conclui o capítulo hoje pela manhã.
MUITO OBRIGADA PELOS MAIS DE 500 VISTOSSSS ❤️❤️❤️

(Um gif do melhor personagem de Death Note tirando o Ryuk 😍❤️)

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(Um gif do melhor personagem de Death Note tirando o Ryuk 😍❤️).
O capítulo é bem grande para compensar o tempo que eu não postei.
                     Boa leitura!!!
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- Tem certeza de que deveríamos fazer isso, Harper? - Connor pergunta, vacilante.
- Por quê? Está com medo? - Harper pergunta, sem virar para trás.
- Não. - Connor diz rapidamente. - É que não temos permissão da rainha para sair do palácio. Lembra? As novas leis...
- Proibiram a gente de sair do palácio para colocarem medo em criaturas como nós. - Harper para de andar, olhando para o amigo intimidado. - Estamos andando a pelo menos meia hora e nada nos aconteceu. Tudo o que eles contam são mentiras, Connor. - Harper diz, voltando a andar - Aposto que Alessandra nunca existiu.
- Alessandra? - Connor acelera o passo para ficar ao lado do meta-humano.
- É, aquela mulher que foi rainha e que "supostamente se sacrificou para salvar todo mundo". - Harper debocha, fazendo aspas com os dedos.
- Você quer dizer a rainha Alice.
- É, essa mesmo. - ele afirma com desdém.
- Mas ela existe! Está nos livros, cara. - Connor diz.
- E quem você acha que escreveu esses livros?
- Brandon Smith. Meu ídolo. - Connor diz, sorrindo.
- Um panaca.
- O quê?! - Connor pigarreia.
- Quais são as chances de saber se as palavras dele são reais? - Harper pergunta.
- São! Eu sei que são. O modo como ele descreve a guerra, como ele descreve o que Alice fez é...
- Estúpido. - Harper interrompe.
- Inspirador. - Connor volta a falar, ignorando o comentário do amigo - Contagiante. Poético. Real. Faz você querer escrever e sempre que leio um de seus livros, fico querendo devorar outro e, mais outro e, mais outro.
- Tanto faz. Eu não acredito no Brandon e nem nessa Alessandra. - Harper diz, desinteressado.
- Rainha Alice. - Connor corrige-o, um tanto irritado.
- Tanto faz!
- Para onde vamos dessa vez? - Connor pergunta.
- Vamos ver se o mito é real. - Harper responde, acelerando o passo - Coisa que eu acho impossível. - ele sussurra.
Os amigos andam até a divisa e quando chegam à margem do rio, eles param.
- Dizem que neste rio vive uma sereia. - Harper começa - Essa sereia tinha uma vida agradável com seu único irmão e com seus pais, reis dos mares. De certa forma, eles eram felizes. Até que um dia, essa sereia é dominada pela ganância e tudo o que ela quer é assumir o poder. Ela quer o trono só para ela. Os pais recusam. A fúria invade todos os seus sentidos e ela mata seus próprios pais. E tudo o que sobra é uma sereia submetida às trevas e seu irmão que nem faz ideia de que sua "doce e adorável" irmã matara seus pais.
Um silêncio mortal paira no ar.
- História legal, Harper. Que tal voltarmos para o palácio? Está tarde. - Connor diz, tentando ficar o mais longe possível daquele rio.
- Nada disso. - Harper diz, segurando o braço do feiticeiro. - Eu ainda não terminei.
- Ah, têm mais? Que ótimo. - ele volta a ficar ao lado de Harper mesmo não querendo estar ali.
- Dizem que a sereia mata todos que sabem dessa história. Sem exceções. Ela canta, atraindo a vítima para a água e afoga a criatura lentamente. E depois eu não sei o que acontece. - Harper fica pensativo.
- Ah, e você quer descobrir o que acontece? Que droga, Harper. Essa sereia deve estar esperando o momento mais oportuno para começar a cantar e nos matar. Quer saber? Eu não preciso disso. Eu vou embora.
Connor começa a andar em direção ao palácio até que ouve uma voz deleitosa. Ele olha para trás e vê uma mulher próxima ao rio. Ela estava nua. Mechas de seu cabelo loiro cobriam uma pequena parte de seios vastos. Seu corpo claro despido e suas coxas exuberantes, atraem Connor. Ele nem se pergunta onde seu amigo está.
- Connor. - os lábios úmidos da mulher gemiam seu nome, deixando-o inquieto.
Ele se aproxima da mulher e não nota que está sendo manipulado por Áurea. Sua atenção está tão focada no corpo daquela mulher que ele não percebe que é uma alucinação. Que na verdade ele estava indo em direção ao rio e que em poucos segundos seria devorado vivo como seu amigo Harper que estava vendo a mesma alucinação. Os dois homens eram manipulados pela música psicodélica de Áurea Foster. Então, ela tem outra visão. No momento mais inoportuno. Mikaela puxa uma espada de sua bainha e se aproxima lentamente da sereia. Áurea não consegue se mexer. Suas mãos estão amarradas com cordas no teto.

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