No dia seguinte, Anahí demorou a acordar e quando mexeu-se sobre a cama ainda sentiu o corpo de Alfonso junto ao seu. E ao abrir os olhos, lá estavam os dele lhe encarando.
Alfonso: Bom dia. -sussurrou para ela-
Anahí: Bom dia. -respondeu preguiçosa, apertando-se mais a ele- Temos mesmo que levantar?
Alfonso: Sim, ou então daqui a pouco seremos acordados. -falou com um riso, beijando a testa dela-
Ela ergueu o rosto para encará-lo e ele aproveitou para selar seus lábios com os dela. Anahí respirou fundo e então, se levantaram.
A noite não havia sido uma das melhores. Ela mal havia conseguido dormir direito quando o dia começou a clarear. E com Alfonso não foi muito diferente, ele sentia Anahí inquieta sobre a cama e não conseguia dormir. Já era bastante tarde quando eles enfim adormeceram.
Os dois passaram pelo banheiro rápidamente e ainda com roupas de dormir seguiram para o quarto das meninas. E ao chegar lá, uma surpresa.
Sven estava lá, deitado no tapete entre as duas camas, e como se isso já não bastasse, Mariah e Louisa estavam deitadas ao lado dele no chão, abraçadas ao cachorro, como se o protegessem-o.
Anahí: Como podemos nos livrar dele? Olhe só isso! -sussurrou para Alfonso que respirou fundo, os dois ainda parados na porta do quarto-
Se aproximaram, cautelosamente e Anahí observou que Mariah respirava tranquila, olhou para Louisa e estava normal também. Alfonso se abaixou e as carregou de volta para a cama, e nesse processo, a menor acordou.
Mariah já estava na cama quando abriu os olhos e procurou apressada por Sven, o vendo ainda dormindo sobre o chão. Quando se deu conta do que estava acontecendo, olhou para os pais acusada pelo feito.
Anahí: Como você se sente, meu amor? -perguntou sentando-se na cama da filha-
Mariah: Bem mamãe. -respondeu-
Anahí: De verdade? -insistiu, e a menina assentiu-
Alfonso respirou fundo outra vez, mas agora mais aliviado, olhou para o lado e Louisa dormia pesadamente em sua cama. O cachorro também parecia fazer o mesmo.
Anahí: Durma bebê, ainda está cedo. -disse ao beijar a testa de Mariah, que voltou a se aconchegar com seu cobertor-
Segundos depois, certificados de que estavam as duas dormindo, eles saíram do quarto, seguindo novamente para o quarto deles.
Alfonso: Eu não entendo. -falou fechando a porta- Ela estava agarrada ao cachorro.
Anahí: Pode ter sido algo passageiro, não pode? Ela não teve reação no primeiro dia de contato com ele, pode ter sido outra coisa também.
Alfonso: Você pode ter razão... -disse com um suspiro- Mas acho melhor voltarmos ao médico para ter certeza.
E eles foram, ainda naquele mesmo dia. Mariah fez novamente os exames e estava bem. Alfonso conversou horas com o médico para poder se tranquilizar em relação ao cachorro. E no final, fora apenas uma reação passageira.
Os dias seguiram, e Anahí voltou a sua rotina de volta a empresa. As meninas estavam cada vez mais apegadas a Sven, e Anahí e Alfonso inevitavelmente, também.
Uma semana depois ao ocorrido, estavam os quatro a mesa, tomando café da manhã. Louisa cantarolava uma música e Mariah se concentrava em suas panquecas. Anahí estava em seu lugar na cabeceira da mesa, e comia alheia ao olhar de Alfonso sobre ela.
Alfonso: Você não quer um pouco de ovos? -perguntou a encarando, e só então ela deu atenção a ele-
Anahí: Não amor, obrigada. -respondeu com um sorriso, colocando um pedaço de mamão na boca-
Alfonso: Nem bacon? -perguntou outra vez, e ela negou com a cabeça se levantando-
Anahí: Na verdade, eu já estou atrasada. -ela se aproximou dele e selou seus lábios com os dele demoradamente. Foi até as meninas e beijou cada uma, despedindo-se- Tenham um bom dia!
Louisa: Tchau mamãe. -falou, sendo imitada por Mariah em seguida-
O dia seguiu, Alfonso passou a manhã com as filhas, mas a tarde teve que sair para resolver algumas coisas do restaurante. Quando voltou para casa já era noite, e Anahí já estava de volta. As três estavam na sala brincando com Sven, que pulava animado no meio delas.
Após o jantar, as meninas ainda resistiram por algumaa horas acordadas, mas logo se renderam ao sono, e como sempre, no final do dia restaram apenas eles dois na sala.
Anahí: Acho que Emma está de namorado novo, ela anda suspirando pelos cantos ultimamente. -falou com um riso-
Alfonso: Hum, irei verificar essa história. -respondeu. Alfonso tinha as costas apoiadas no braço do sofá e Anahí estava deitada sobre seu peito. O silêncio se formou por alguns segundos entre os dois e então, ela o encarou-
Anahí: Eu tenho algo para falar com você. -disse com um suspiro. Alfonso a observou e viu que parecia nervosa-
Alfonso: Diga, sabe que o que quer que seja, eu estarei aqui. -ele pegou uma das mãos dela e a beijou-
Anahí: Eu não tenho tanta certeza disso. -sussurrou, e Alfonso estreitou as sobrancelhas-
Alfonso: Diga. -pediu outra vez-
Anahí: Eu estou grávida.
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365 Dias de Amor (O "felizes para sempre")
FanfictionESPECIAL DE 365 DIAS DE INVERNO. Não há chuva que possa destruir um coração, mas uma forte tempestade pode machucar muito. Entretanto, não há sol que não possa curar. Já conhecemos tudo o que Anahí e Alfonso passaram para finalmente conseguirem te...