Os Quatro escolhidos - Livro 7 (segunda geração) - EM REVISÃO

SONSERINA X CORVINAL (PARTE 1)

A partida conta a Corvinal se aproximava e o time treinava todos os dias. Orion também tinha encontros semanais com o professor Mayers, que a treinava para todas as três tarefas, apesar dela insistir em aprender sobre a tarefa do lago (mas sem poder contar o que sabia).

- Orion, temos que treinar para as três, não só para a que você acha que vai ser – disse o professor em um dos encontros.

- Eu sei, mas eu tenho um palpite sobre esse... Eu já pensei no feitiço cabeça de bolha para respirar, mas queria saber feitiços úteis caso tenha que enfrentar algo a mais lá embaixo.

- Macmillan, Macmillan, o que você sabe exatamente? – Perguntou o professor rindo.

- Nada professor, somente um palpite... – Disse ela com um olhar cínico.

As aulas de História de Magia continuavam intensas, Orion algumas vezes se sentia tão mal ouvindo não só sobre a batalha de Hogwarts quanto as outras, que tinha vontade de chorar.

- Estatuto Internacional de Sigilo em Magia, por quê foi criado, quem sabe? – Perguntou ela em uma das aulas, sentada com "pernas borboletas" na mesa em frente aos alunos, enquanto diversas mãos se levantavam.

- Dolohov – disse Rita, apontando para Jhonny.

- É uma lei que proíbe que os bruxos se revelem para o mundo trouxa – disse o menino se sentindo orgulhoso, como se ele tivesse alguma coisa a ver com isso.

- Muito bem, é isso e muito mais – continuou Rita - O Estatuto Internacional de Sigilo em Magia, também conhecido como Estatuto Internacional de Sigilo ou, ainda, Estatuto de Sigilo, é uma lei do mundo mágico que foi assinada em 1689, mas, só foi estabelecida oficialmente em 1692. A lei foi criada pela Confederação Internacional dos Bruxos para o mundo bruxo e sua proteção mediante aos trouxas e todo o segredo da magia. A perseguição dos trouxas aos bruxos era muito grande, a relação entre eles estava muito mal.

- Trouxas... – Disse Jhonny indignado, sendo ecoado por alguns alunos.

- Como eu ia dizendo... – Disse Rita olhando feio para o rapaz. - Com a assinatura em 1689, os bruxos entraram para sempre na clandestinidade. Por isso os bruxos acabaram criando pequenas comunidades. Entre essas aldeias e pequenos povoados destacam-se as de Tinworth , Upper Flagley , Ottery St.Catchpole e Godric's Hollow.

Orion levantou a mão.

- Sim Macmillan? – Perguntou Rita.

- Como era a relação dos bruxos com os trouxas antes disso? – Perguntou Orion, ignorando completamente os comentários preconceituosos de Jhonny sentado ao seu lado.

- Até um tempo amigáveis. – Afirmo Rita. – Mas até o século XVII, as relações de bruxos com trouxas estavam no seu pior. Desde o início do século XV, a perseguição a bruxas e bruxos reunidos ritmo em toda a Europa, fazendo muitos na comunidade bruxa pensarem, com razão, que a oferta para ajudar seus vizinhos trouxas com a sua magia era equivalente ao voluntariado para buscar a lenha para a própria pira funerária: muitos bruxos foram presos e condenados à morte sob a acusação de feitiçaria, e enquanto alguns, como Lisette de Lapin em 1422, conseguiu usar a magia para escapar, outros, como Sir Nicholas de Mimsy-Porpington, em 1492, não tiveram tanta sorte e foram imediatamente despojados de suas varinhas. Famílias bruxas eram particularmente propensas a perder membros mais jovens da família, cuja incapacidade de controlar a sua própria magia fazia-os perceptíveis, e vulneráveis, para caçadores de bruxos.

- Que triste professora, como os trouxas puderam ficar impunes com isso? – Perguntou Kaila Aiken.

- Senhorita Aiken, o medo do que é diferente levou o mundo trouxa a fazer isso, não maldade, não devemos falar em punições agora – disse Rita, mas muitos alunos faziam caretas e não gostavam do que ouviam.