O FINAL DA COPA DE QUADRIBOL (PARTE 2)

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O árbitro apitou, todos foram para as suas posições, Orion tentou ignorar o máximo possível as vaias vindas de diversas partes das arquibancadas, se concentrou apenas em seus aros. E a primeira tentativa veio rápida, a artilheira Lilá Brian da Lufa-Lufa quase marcou ponto para a casa se Orion não tivesse defendido rapidamente o aro.

"Vai ser duro", pensou ela em voz alta.

No decorrer da partida, a Lufa-lufa fizera vinte pontos contra os cinquenta da Sonserina, Orion estava mais tranquila, Alvo parecia correr de um lado para o outro a procura desesperadamente para encerrar a partida, o que Orion agradecia muito, já que tudo que queria naquele momento era que isso acontecesse.

Samira fez uma marcação cerrada nos artilheiros da Lufa-Lufa, ela conseguira agora marcar mais dez pontos para a Sonserina, Pucey e Aiken acertavam coordenadamente balaços nos artilheiros da Lufa-Lufa com facilidade, todo o jogo parecia coreografado, eles realmente eram bons, pensou Orion.

Brendon, que Orion pensava que fizera provavelmente como uma afronta a Jhonny, fez uma de suas famosas jogadas duplas que Jhonny costumava fazer com Samira, marcando assim mais uma vez para casa, Orion não podia deixar de admirar como os dois tinham uma incrível sintonia em campo, realmente Samira encontrara um artilheiro ótimo para substituir Dolohov e fizera pelo visto um bom amigo.

Lenny O'Connor acabara de levar um balaço no meio do braço de um dos batedores da Lufa-Lufa, tendo então o direto de bater um pênalti para a Sonserina garantido pelo árbitro, apesar do batedor afirmar que havia feito aquilo sem querer e não queria machucar Lenny. Depois da Sonserina ter marcado mais um ponto com esse pênalti (agora era 80 contra 20).

Orion viu que um dos artilheiros da Lufa-Lufa se aproximava apressadamente com um dos goles na mão, ele era marcado de perto por Pucey e Aiken e também por Samira, mas estava cada vez mais próximo dos aros de Orion, ela preparou para pegar o gole, pelo estudo que fez da posição do artilheiro, parecia uma jogada simples, fácil de se pegar, mas então a tontura a atingiu mais uma vez, não só ela deixou o gole passar, fazendo assim com que a Lufa-Lufa marcasse, como ela caiu da vassoura, sendo amparada rapidamente (ela nunca soube como foi tão rápido) por Brendo, que a segurou em pleno ar enquanto ela recuperava o fôlego e a visão.

Samira pediu tempo desesperada, os jogadores da Lufa-Lufa também pareciam assustados enquanto todos se reuniram no meio do campo, ao redor de Orion.

- O que houve Macmillan, você está bem? – Perguntou um deles.

- Prima, prima, pelo amor de Deus, o que houve? Você quer que eu pare o jogo, você quer que eu chame um reserva? – Perguntava Samira, vindo desesperadamente segurar a sua mão enquanto Minerva surgia com a enfermeira da escola, Tiago, Dominique e Taurus, que vinham correndo atrás dela.

- Pelo amor de Deus, o que houve Orion? – Perguntou Tiago, se jogando ao seu lado.

- Para essa partida, vai descansar, vai para ala hospitalar, Orion você quase caiu da vassoura, me diz por favor se você está bem – perguntou Taurus com o que parecia por um minuto, lágrimas nos olhos.

- Ei, parem vocês todos – disse ela enquanto a enfermeira a examinava, eu só tive uma tontura, eu não comi nada direito hoje, eu fiquei nervosa com a partida, é só isso, eu já estou completamente bem.

- Diretora McGonagall, nós podemos perfeitamente adiar a partida – disse Hellen Macmillan.

- De jeito nenhum – disse Orion se levantando (sob o protesto da enfermeira O'Jaine) -, eu já estou bem, de verdade gente, eu já estou bem e quero continuar a partida, vamos? – Pediu Orion, não esperando ninguém e montando na vassoura.

Os Quatro escolhidos - Livro 7 (segunda geração) - EM REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora