Ao chegarmos no restaurante sentamos em uma mesa mais afastada das demais e logo um cara rechochunto veio nos atenter
_Vejo que parte dos Holmes vieram comer aqui hoje, é sempre uma honrra. Podem pedir o que quiserem...vou trazer o menu infantil para sua filha-o cara disse com um sorrisinho no rosto- _se não fosse seu pai eu aprodeceria na cadeia.- ele se explicou ao ver meu olhar de desconfiada, mas forcei um riso e ele nos deixou a sós
_Ele é uma boa pessoa apenas um pouco assustador, mas uma boa pessoa. Se você olhar com cuidado verá os sinais...aliás eu te trouxe aqui para que possamos treinar a observação e...-meu pai falava, mas logo interrompi
_Pensei que fosse para comer
_Isso também-confidenciou ele. Conversamos e treinamos a observação durante algum tempo e eu comi bolo de chocolate depois de pelo menos algo salgado, rimos um pouco e saímos depois de algumas horas apenas sentados obsevando quem passava e fazendo deduções, coisas pequenas, mas que eram presciosas.
Ao sair dali passeamos por um parque que tinha ali e ficamos sentados em um banco
_Minha criança, o que vê?-Ele perguntou depois de minutos calados e com o olhar perdido na passagem, adoraria saber o que se passava em sua cabeça
_Está calor, estamos no verão afinal, tem muitas famílias fazendo piquinique e porque a Rosie é o pai dela não moram com a gente?-minha questão o pegou de surpresa, mas ele se recuperou logo
_Eles moravam...mas de certa forma isso atrapalhava os relacionamentos do John. Para nós éramos dois adultos vivendo numa casa éramos dois adultos cuidando de uma criança, mas...
_Na cabeça das pessoas vocês eram um casal com uma criança...entendi, mas pelo que sei ele se separou e seria bom morarmos juntos-eu digo e sorrio de canto_A menos que tenha alguém em vista...
_Tem razão, eles irem morar lá pode ser uma ótima companhia, mas você ainda não me respondeu a pergunta-ele disse com um ar de riso, mas querendo que esconder algo ou talvez alguém. Ficamos nessa de conversar e descrever o que vimos em volta até que ele recebe uma ligação e vamos para o necrotério. Chegamos no Hospital e como na Scolard Yard nós fomos motivos de comentários, mas nem liguei muito para isso, quando chegamos no necrotério em si fomos recepcionados por uma mulher alta e magra de traços finos, mas que tinha um jeito tímido em suas palavras, mas algo a mais também em seu dedo esquerdo tinha uma marca que foi exposta por um recém tirado anel, casada talvez olhos roxos indicava noites mal dormidas e perto da mesa dela tinha alguns bilhetes de condolências e o famigerado anel...conserteza casada, mas viúva...mesmo que fosse acostumada com a morte ele não devia estar trabalhando já que os bilhetes não datam de uma semana. Olhei mas de perto o anel e ele me pareceu com algumas ferrugens aparentes, mas ao mesmo tempo impecável. Voltei o olhar nos adultos que pareciam muito distraídos para prestarem atenção em uma criança. Lembrei que meu pai desconversou quando eu perguntei se ele tinha alguém que se interessava e bem não prescisa ser filha do meu pai para não notar a expressão daquela médica para ele.
Sentei numa cadeira como se nada tivesse acontecido nem eles terem me ignorado completamente para analisar um cadáver com a picada de uma cobra e tossi algumas vezes para chamar a atenção
_Está tudo bem, Agatha?-quem se prontificou primeiro foi a médica por incrível que pareça é isso também surpreendeu o mais velho que ergueu o olhar do seu hipnotsante microscópio
_Ah...é esqueci de apresentar. Agatha essa é Molly Hopper...uma amiga e Molly essa é Agatha minha filha.
Sorri forçadamente e fui apertar sua mão, um aperdo forte, mas delicado ao mesmo tempo como se ela não quisesse me assustar, mas que também era uma adversária digna e com a com a mão virada do lado em sinal de igualdade.
_Bom, Molly nós já vamos qualquer calombo que aparecer nesse cadáver eu presciso que registre e me informe depois. Obrigada...vamos Agatha-sherlock tinha arrumando a roupa e saindo do local e fui logo atrás
_Xau Polly Hopper
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Entre a ciencia da dedução e a arte da sedução
Fiksi PenggemarForjada pela ciência da dedução e a arte da sedução, Aghata Joan Adler Holmes viveu até seus 13 anos com sua mãe, Irene Adler, quando ela encontrou seu fim trágico por uma bala perdida em seu coração. Órfã, a jovem foi contatada por seu tio Mycroft...