Capítulo 8

408 43 59
                                    

 JODY

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

JODY

Subo a escada de madeira branca da casa de Julie, confesso estou ansioso, dois copos de café na mão direita, checo meu cabelo pelo reflexo de sua janela, ajeito a postura e olho a hora no relógio de pulso. São dez e meia em ponto.

Abro meu melhor sorriso e bato na porta de Julie. Espero. Nada. Nem um grito de "Já vai".

Franzo a testa confuso, bato de novo, mais forte e mais alto.

– Julie. – chamo um tanto alto.

Será que ela não vai abrir a porta? Estaria me ignorando? Do jeito que gosta do Warriors Julie não perderia um dia de trabalho por sua implicância. Ou perderia?

Bato mais uma vez. Nada.

– Ela já foi. – a voz que fala é infantil e jovem o que me surpreende.

Me viro para a varanda paralela a de Julie, do outro lado, na casa vermelha e branca tem uma menina, doze anos no máximo, os cachos cor de caramelo presos em Maria-chiquinhas, ela tem em mãos uma xícara grande de achocolatado e meias coloridas nos pés.

– Desculpe... – falo confuso.

– Julie. – a menina funga e coça o nariz avermelhado. – Meu irmaozão levou ela para o trabalho...

– Seu irmão levou Julie ao trabalho. – falo sentindo um gosto amargo na boca.

Ela voltou a acenar com a cabeça e se senta na cadeira de balanço na varanda.

– Sou Debby, e você? – fala calmamente sorvendo um pouco do achocolatado.

– Jody. – digo sem prestar atenção colocando os dois cafés no topo da escada.

– Você é amigo da Julie? – ela fala com a voz infantil.

Viro meus olhos para Debby, a menina está de meias, e pijamas de manga comprida e o nariz avermelhado, olho para os lado, a menina estava sozinha? Ela está aparentemente doente. O que confirma minha suspeita é a crise de tosse e depois dá outra golada no achocolatado.

– Ainda não. – respondo resignado.

Debby enruga a testa e dá uma risada.

– Irmaozão sempre diz que a Julie é... – ela para um segundo parecendo procurar a palavra. – Seletiva.

Seletiva, é uma ótima palavra para se descrever Julie, junto com vários outros adjetivos como: cabeça dura, gênio forte, as vezes grossa.

Sinto meu celular vibrar no bolso e o pego para ver que é uma ligação de Lana, rejeito a chamada, vou vê-la mais tarde, depois ligo.

Ouço um barulho de moto, e inclino meu corpo contra a batente da madeira, esperando ver Julie, que por um milagre deve ter melhorado e está pilotando.

Ao Seu Encontro (COMPLETO NA AMAZON)Onde histórias criam vida. Descubra agora