#LaDoña - Capítulo 8

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Nesse capitulo quero agradecer a cada uma de vocês que me acompanham e que me leem sempre com frequência, quero dizer que essa história é um tanto complexa porque relata muito como o mundo é e que nem sempre podemos confiar nas pessoas. Esse capitulo esta um pouco pesado e quero retratar o que de fato Diego é! Me desculpem se não aprovarem mais é o rumo de minha história.

Beijos e ate o próximo...

As duas se olharam nos olhos e Acácia mostrou seu descontentamento ao tê-la em sua frente e Cristina sentiu desespero e num ímpeto de ser uma mãe que ela nunca foi, ela quis tocar a menina e deu dois passos na direção dela com a mão estendida e ao chegar perto de Acácia, ela a olhou e Cristina levou a mão ate seu rosto e a tocou mais rapidamente Acácia a repeliu e se afastou, não gostava daquela mulher e não a queria perto de si.

‒ Não toca em mim! – Cristina recuou a mão e prendeu uma na outra para não tremer.

‒ Me desculpe! Eu... eu não queria ser inconveniente. – a voz saiu quase que tremida.

‒ Mais foi e eu não quero que me toque mais! – Acácia olhou para o pai. – Eu vou falar com umas amigas e depois nós vamos para casa! – não era um pedido era quase que uma ordem sobre seu pai.

Diego a olhou ir e quis arrancar pelo menos um tufo de cabelo dela para que ela aprendesse a não ser aquela mimada que era. Ele olhou Cristina e sorriu sem graça.

‒ Me desculpe pela minha filha, ela não é assim e quando chegar em casa ela vai ter o dela! – bebeu de seu copo. – Aceita dança comigo? – Cristina sentiu o sangue gelar e respirou fundo.

‒ Eu tenho que atender alguns convidados deixa para outra hora! – ela se esquivou e saiu.

Diego a olhou de cima a baixo e salivou queria provar do que aquela mulher tinha de melhor escondido dentro daquela roupa e ao ver a filha vindo, ele largou o copo e a pegou pelo braço e a arrastou para o carro. Acácia sabia qual seria seu castigo por ter feito ele passar vergonha e ainda pior por ter feito ele passar vergonha na frente de uma mulher que ele estava interessado, ele a jogou dentro do carro e entrou do lado do motorista e saiu cantando pneu.

Ao parar o carro na frente de sua casa ele desceu batendo a porta e foi para o lado dela já a pegando pelos cabelos e a arrastando para dentro de casa a ouvindo gritar por socorro porque sabia que no outro dia teria que usar blusa de manga para esconder os roxos das cintadas...

‒ Me solta pai! – ele a jogou no sofá já tirando o cinto. – Vai me bater de novo por uma puta qualquer? – ela disse em desespero.

Diego se enfureceu ainda mais e deu duas cintadas de uma vez Sá pegando nas pernas e no braço, Acácia arfou de dor e chorou alto sentindo as três próximas que acertaram somente em seu braço, ele estava cego de ódio e via a jovem Cristina na sua frente e bateu mais nela ate perder a força do braço e cair de joelho na frente dela que chorava baixinho encolhida no braço do sofá sem conseguir fugir.

‒ Porque você não aprende? Porque não aprende a me obedecer e me faz fazer essas coisas com você Acácia? Por quê?

‒ Você é um monstro! Monstro! – gritou e levantou com dificuldade e saiu correndo para as escadas gritando o quanto o odiava.

Diego passou as mãos no rosto e sentiu as mãos tremerem e levantou indo ate a prateleira e pegando a garrafa de conhaque e tomando no bico mesmo uma dose exagerada e ao fazer cara feia ele tomou outra e olhou para as escadas da casa e suspirou a garota era tudo para ele mais não deixaria que estragasse seus planos, tomou mais um gole e voltou a se sentar no chão da sala.

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