#LaDoña - Capítulo 23

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Olá curicas... Que comecem as fics... Las quero!!


− Eu sei que não quer falar comigo, mas precisa me ajudar a encontrar a nossa filha! – Frederico a olhou nos olhos sem conseguir assimilar aquelas palavras e seu coração acelerou ainda mais.

− O que? – a voz falhou.

− Nós temos uma filha, Frederico!

Frederico sentiu o peito arder de tão forte que batia seu coração, como ele poderia ter uma filha se aquela desgraçada tinha sumido de sua vida a mais de 20 anos, ele não queria acreditar, mas ela não estaria ali com aquela cara lavada se não fosse verdade.

− Você... Você é uma desgraçada! Acha que pode chegar aqui do nada e me dizer que temos uma filha?

− Fred... − tentou falar.

− Eu te odeio tanto! − falou com irá. − Você disse que tinha perdido. − gritou a fazendo estremecer.

− Eu não queria ser pobre! − revidou gritando, mas precisava manter a calma. − Eu não queria e por isso fui embora grávida!

− E agora você quer minha ajuda? Você merecia um tiro desgraçada. − bufou imaginando tudo que tinha perdido de sua filha. − Qual o nome dela?

− Maria do Carmo... Mas ela gosta que chame de Flor e depois de muito procurar, eu descobri que ela está aqui! − falou logo tudo de uma vez.

Frederico sentiu que o ar faltava que aquilo não poderia ser verdade... Flor? Não, ele olhou para trás como se fosse possível ver algo, mas não era possível mais ele sabia que ela estava ali tão perto e tão longe ao mesmo tempo. Fábia o olhou e soube naquele momento que ele já tinha a visto só não sabia quem ela era.

− Você já a viu, não é mesmo? − Frederico voltou seus olhos a ela com ódio mortal.

− Vá embora daqui! − ela ia dizer algo, mas ele não permitiu. − Eu quero que suma daqui e depois eu te encontro para que me conte isso direito. − e sem mais uma palavra ele se foi.

Frederico entrou na casa grande com o coração acelerado não podia ser verdade que ele tinha uma filha e que essa filha era justo ela a menina de seus olhos a... Ele passou as mãos no cabelo e se aquilo fosse verdade ele seria avô e ele não pode evitar sorrir, mas logo o tirou de seu rosto e subiu correndo para o quarto de Cristina.

Cristina tinha acabado de tomar um banho no qual ela tinha chorado sem conseguir evitar, sabia do banheiro enrolada na toalha quando ele entrou abruptamente e ela se assustou segurando a toalha junto a seu corpo. Frederico se aproximou sem dar tempo que ela dissesse nada e a beijou na boca com sofreguidão.

− Eu amo você, Cristina. − juntou sua testa na dela que não o segurava. − Não faz assim.

− Vá embora agora que tem o seu grande amor de volta não precisa mais de mim! − ela tinha um medo terrível em suas palavras.

− Eu não vou a lugar nenhum porque a mulher que eu amo está aqui comigo nesse momento!

Frederico a olhava nos olhos enquanto falava aquela palavras e sem conseguir resistir ao cheiro dela a beijou com todo seu amor, a suspendeu do chão e ela soltou a toalha segurando ele pelos cabelos e intensificou o beijo mostrando a ele que tinha medo de perde − lo agora que estava ali entregue a alguém novamente.

− Eu te amo não precisa ter medo! − sorriu de leve e tirou a toalha dela a deixando cair ao chão. − Me deixa fazer amor com você mais uma vez e te mostrar que eu só quero você na minha vida.

− Eu sou a sua mulher a única! − falou com firmeza e ele sorriu.

− Você é a única! − juntou seus lábios aos dela novamente e a levou a cama. − Você quer fazer amor primeiro ou saber o que ela queria aqui? − o corpo de Cristina ficou rígido novamente e ela mudou sua expressão. − Eu amo você e não quero mentir nunca.

− Depois conversamos, Frederico. − ofegou e ele tirou a roupa correndo e deitou sobre ela.

Cristina o beijou na boca com sofreguidão devorava os lábios dele o arranhando nas costas o sentindo arfar pela dor que certamente estava sentindo, mas ela não ligou apenas continuou a desfrutar de seus lábios e de seu corpo quente e forte.

Frederico a preencheu e moveu seu corpo de encontro ao dela que gemeu baixinho somente para ele que sorriu sentindo seu amor ali entregue para ele, Frederico se esqueceu de tudo que tinha ouvido a minutos atrás e apenas ficou com seu amor não queria que ela o deixasse depois do episódio da cachoeira.

Cristina se entregou mesmo sabendo que ele tinha que dar explicações a ela sobre aquela mulher em suas terras, mas queria confiar nele queria ele como não queria ninguém há muito tempo e ela se moveu junto a ele e foi feliz. Quando gozaram juntos e aos beijos ele sorriu porque tinha sua mulher ali junto a ele.

− Eu amo você! − suspirou e deitou ao lado dela.

Cristina suspirou completa e deitou no peito dele o acariciando sentiu o cheiro bom dele e suspirou.

− Agora você pode falar! − não o olhou apenas disse.

Frederico suspirou e acariciou as costas dela com carinho.

− Ela me disse que temos uma filha! − Cristina o olhou de imediato.

− Uma filha? − ele assentiu. − Como assim, Frederico?

− Fábia e eu tivemos um relacionamento a mais de vinte anos, ela terminou comigo depois que teve um sangramento e perdemos o nosso bebê. − ele deu um longo suspiro. − Pelo menos assim eu pensava e agora ela está aqui dizendo que mentiu porque não queria ser pobre.

− Mas você era pobre? − ele assentiu.

− Era, mas com meus esforços eu comprei um pedaço de terra e fiz fortuna sozinho, mas ela não quis esperar e colocou a culpa em mim por perder nosso bebê e foi embora.

− Ela é uma tola, porque eu daria tudo por ter conhecido você antes! − ele sorriu lindamente para ela e beijou seus lábios.

− Eu que daria qualquer coisa pra ter uma mulher como você na minha vida! − a trouxe mais para ele e a beijou na boca.

− Como ela se chama? Ela disse?

− Maria do Carmo... − Cristina arregalou os olhos e falou antes que ele terminasse.

− A Flor é sua filha? − ela sentou sem ligar para sua nudez naquele momento. − Ela?

− Pelo que Fábia me disse, sim, ela é minha filha!

− Que mundo pequeno, vamos falar com ela. − levantou o esperando.

− Vamos, mas antes vamos tomar um banho juntos! − levantou e a agarrou por trás e foram para o banheiro juntos.

Depois de banho tomado os dois desceram já arrumados e caminharam de mãos dadas até Flor que sorriu ao vê-los.

− Até que enfim... aonde foram?

− Flor, meu amor, precisamos conversar. − Cristina falou percebendo que Frederico estava apenas observando ela.

− O que aconteceu? − se preocupou. − Eu não fiz nada!

Cristina sorriu do jeito dela e a pegou.

− Precisa me dizer qual o nome de sua mãe novamente. − Flor estranhou.

− Por quê?

− Só pra gente tirar uma dúvida e depois conversamos. − Flor suspirou e olhou para Frederico.

− Fábia... Fábia Morete. − Frederico sentiu seu coração acelerar e sem conseguir disse:

− Eu sou seu pai! − Flor arregalou os olhos e eles apenas se olharam sem piscar.

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