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Não precisaram caminhar muito ate que viram um corpo estirado no chão se retorcendo enquanto gritava de dor, Cristina o reconheceu de imediato era Diego e tinha o rosto cheio de sangue. Frederico correu ate ele e abaixou ao lado dele sem acreditar no que seus olhos viam Cristina o olhou enquanto ele gritava...
‒ Meu olho... aaaaaa meu olho.... – Frederico olhou para ela que não tinha expressão alguma enquanto ele estava horrorizado por ver que Diego tinha um galho no olho...
‒ Fique calmo que eu vou chamar ajuda! – Frederico levantou e foi ate Cristina que nem piscava e a tomou com as mãos no rosto e a fez olhar para ele. – Você esta bem? – ela piscou umas quantas vezes.
‒ Ele precisa de ajuda! – foi o único que ela disse.
‒ Sim, eu vou ligar para uma ambulância! – acarinhou o rosto dela com o dedão. – Se não quiser ficar aqui olhando essa cena vá pra casa! – sem resistir ele deu uns quantos selinhos nela que segurou a mão dele.
Diego com o olho que lhe restava olhou aquela cena e sentiu um ódio sem tamanho mais naquele momento não podia fazer nada e apenas gritou para dispersar os dois e mostrar que estava ali sofrendo por seu olho. Frederico o olhou e depois olhou Cristina.
‒ Vai ajudar ele ali que eu vou ligar pra fazenda e pedir que um de meus homens traga o carro e o levamos para o hospital. – Frederico suspirou a vontade que tinha era de ficar ali agarrado a ela. – A ambulância vai demorar muito! – ela se afastou dele e ligou para Nico e informou o que estava acontecendo e ao ouvir o nome de Diego, ele sabia o que fazer.
Foram exatos trinta minutos ate que Nico apareceu com o carro e ajudou Frederico a colocar Diego no banco de trás e eles seguiram para o hospital. Quando chegaram minutos depois ao hospital Frederico foi com ele ate a entrada deixando Cristina e Nico ao lado de fora e os dois se olharam enquanto ele acendia seu cigarro.
‒ Foi à senhora que fez isso? – ela o olhou e riu.
‒ Queria eu mesma arrancar os olhos dele, mas não esse acidente ai foi obra do divino. – apontou para o céu. – Ele vai comer o pão que o diabo amassou e esse olho ai se ele não perder, eu mesma arranco! – pegou o cigarro e tragou mais logo devolveu ao ver a imagem de Frederico vindo. – E então?
‒ O levaram para cirurgia, parece que não vão conseguir salvar o olho dele! – Cristina mordeu o lábio para controlar o riso.
‒ Eu vou embora! – o olhou e Nico se afastou. – Você vai comigo ou vai ficar aqui?
Frederico estranhou a frieza dela mais naquele momento não era hora para questioná-la e apenas suspirou a olhando nos olhos.
‒ Eu preciso avisar acácia, você poderia me dar uma carona ate a fazenda dos Hernandez? – ela assentiu que sim e eles entraram no carro.
O caminho foi silencioso e como os dois estavam no banco de trás do carro Frederico não perdeu a chance e discretamente levou a mão a perna dela e acariciou, Cristina o olhou estranhada e naquele momento se afastou tirando a mão dele e ficando mais perto da porta, ele suspirou precisava domar aquela fera e principalmente precisava fazer com que Cristina o amasse. O carro parou na porteira dos Hernandez e os dois se olharam por um breve momento e ele beijou o rosto dela e desceu agradecendo a carona e eles seguiram o caminho ate em casa.
[...]
A noite chegou e com ela a noticia de que Diego tinha mesmo ficado cego de um olho e Cristina quis ficar feliz mais algo a impedia, ela não era má e por mais que ele tivesse sido um monstro com ela, ela não se sentiu bem naquele primeiro momento, mas depois que imagens dele sobre ela invadiram sua cabeça ela pegou uma garrafa de tequila e começou a comemorar, bebeu meia garrafa e mesmo com Flor tentando fazê-la parar sem sucesso ela continuou bebendo e mandou Flor dormir ou gritaria com ela e Cristina ficou ali na sala jogada bebendo sozinha.
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La Doña
غموض / إثارةuma mulher capaz de tudo pra conseguir o que quer e não se dobrar aos encantos de nenhum homem que aparecer em sua frente, nem mesmo ao amor de sua vida!