Capítulo Quinze

162 25 3
                                    

Manuella On

Após duas aulas seguidas, chegou enfim a hora do almoço no refeitório. Todos estavam ansiosos para a festa, apesar de acontecer todos os anos Clara disse que sempre foi assim.

-- As festas sempre foram assim? -- Waylla indagou, apontando sua cabeça em direção de um grupo de meninas afoitas, só ouvia os gritos de ânimo para a festa.

-- Sim, o colégio se anima muito com as festas de bem-vindas. -- Clara pegou o celular, e mostrou algumas fotos dos anos passados.

-- Agora...Manu porque demorou tanto a voltar do refeitório ontem a noite? -- Maya olhou-me de relance, e voltou a comer sua porção de batata frita.

-- Encontrei um bastardo. -- Dei de ombros, e recebir olhares desentendidos. -- Pietro, aquele garoto metido. -- Rolei os olhos. -- Ele descobriu, que fugimos ontem. -- Digo com receio a reações delas, que não fora nada boa.

-- Manu! -- Bella gritou frustrada, e balançou a cabeça em negatividade junto as outras.

-- Desculpe, não sabia que ele estava vendo. A culpa não é inteiramente minha, era para ele estar dormindo. -- Defendi-me.

-- Está bem, não foi só culpa sua. -- Waylla mexe seu garfo junto, brincando com a comida posta no prato. -- Pelo menos não aconteceu outra coisa, pior além da menina que esbarramos ontem. -- Clara concordou fazendo uma cara de ânsia.

-- Na verdade...teve sim, ele disse que lhe devo três. -- Assim que acabei a frase, ouvia-se só barulho de talheres sendo largados em cima da mesa.

Bufaram. Fiz merda? Talvez sim.

Clara On

Tínhamos mais uma aula depois do almoço, digamos que não sou de faltar, mas precisava tirar a escada do muro e joga-la entre as plantas, além de ir a biblioteca pegar um dos livro da matéria.

-- Oi? -- Uma voz grossa suou atrás de mim, quando virei-me não havia ninguém, dei de ombros e voltei a procura do livro.

As prateleiras eram enormes, os garotos e garotas que tinham ali era em grande quantia. Aquele local era o ponto de namorico, pois sabiam que não seriam pegos tão fácilmente. A bibliotecária daquele lugar, devia no máximo ter uns cinquenta anos, não notava quem saia ou entrava, o que não deixava de ser bom para ambas partes.

Digamos que eu sou umas dessas pessoas, lá se via de tudo, pessoas que realmente estudavam, outras vinham somente para faltar aula, e outros com problemas mais sérios como: Bebida.

-- Que susto menino. -- Coloquei minhas mãos sobre o peito, é o encarei. Ele permanecia no mesmo lugar, do outro lado da prateleira.

-- Você é Clara, certo? Filha do dono de tudo isso. -- Rodou o dedo em volta do lugar, eu abaixei a cabeça rindo, e voltei a observa-lo.

Ele tinha uma pele quase albina, olhos e cabelos escuros, não era muito alto, seus braços fortes.

-- Sempre conhecida por ser a filhinha protegida do doutor Maldonado. -- Debochei fazendo ambos rirem. -- E você é? -- Nunca o tinha visto por aqui, deveria ser aluno novo, pois certamente nunca tamanha beleza.

-- Gabriel. -- Tirou os livros, que atrapalhavam nossa conexão, e esticou a mão, passando- a pelos livros expostos.

Bella On

Aulas, aulas e mais, Maya prestava atenção, enquanto as outras estavam deitadas sobre a mesa dormindo, ri com a cena e balancei a cabeça. Criei uma ideia, sair dessa aula de uma forma ou outra.

-- Professor posso ir ao banheiro? -- Pedi educadamente, e soltei um suspiro de alívio após seu aceno.

Olhei para Maya e apontei com a cabeça para a mesa de Clara que estava completamente vazia, me preocupei com o que poderia ter acontecido, mas lembrei-me de que era grandinha e sabia se vira.

Maya como sempre, deu de ombros a minha pergunta e voltou a mexer em sua garrafinha de água.

Maya On

Depois da aula, fomos para o quarto se arrumar para a festa que começaria cedo. Discutimos sobre qual dos batons seriam melhores e de acordo com nossa pele e roupa.

-- Estamos atrasadas como sempre. -- Clara pronunciou ao entrar no quarto junto a Waylla, que amarrava o tênis.

-- Ultimamente é o que mais falamos. -- Bella diz e continua a por cílios postiços, todas haviam se arrumado.

-- Se não for para chegar atrasada, não irei. -- Essa era a minha vez, fazendo as mesma caírem a gargalhadas. -- Manu está trancafiada neste banheiro a algumas décadas. -- Chutei a porta e ouvir um grito.

-- Espera, já estou quase acabando. -- Isso era só para tomar um banho e arrumar o cabelo, imagina a maquiagem que Clara iria fazer em nós todas.

Waylla On

Meu vestido listrado dava uma certa vantagem a minha bunda deixando-a maior e volumosa. Maya vestia uma conjunto parecido ao de Clara.

-- Apesar de ser lindo e bastante desconfortável. -- Digo e Manu sai do banheiro revirando os olhos.

-- Você está linda, não reclame fui eu que escolhi, está uma gata com certeza aquele Mika do terceiro,ficará doidinho. -- Pisca para mim, Reviro os olhos.

-- Estou pronta. -- Bella se vira para nós, e dá uma volta mostrando seu maravilhoso vestido vermelho vinho colado na pele. -- Que tal?

Batemos palmas.

-- Manuela quer mesmo a maquiagem? -- Clara pergunta e olha para Manu que estava ajudando Maya com sua blusa que era cruzada na costa.

-- Claro. -- Sentou-se e Clara começou a passar os produtos na pele de Manuela.

Bella On

Tudo pronto, só faltava Manu termina com a maquiagem. Realmente estávamos deslumbrantes, cada uma com seu toque especial, apesar de parecermos iguais eramos muito diferentes, tanto como gostos para roupas quanto opiniões, talvez seja isso que nos atrai a confusões, sempre juntas.

Maya vestia um conjunto simples porém, social sua blusa tinha um corte V na costa, sua calça cós alta, um conjunto com toque verde claro em uma mistura com o branco é um salto fino.
Já Clara tinha seu jeito mais ousado sua saia colada junto a sua blusa aberta na frente, deixando um decote, suas cores eram basicamente rosa claro dando um ar de patricinha, seu salto era mais grosso. Waylla digamos que é a mais esportiva seu vestido era simples não menos chamativo, listrado e colado ao corpo e tênis preto. Essa era a vez de Manu, sempre muito menininha delicada, usava um vestido preto aberto na costa e uma gradiadora que ia a metade de sua perna. A minha não tinha nenhum segredo, escolhi com ajuda de Clara um vestido com um decote em cima, de lavagem escura, vinho e um salto fino aberto.

-- Festa aí vamos todas. -- Clara gritou assim que fechamos a porta do quarto.

As vadias estão na área [ Pausada ]Onde histórias criam vida. Descubra agora