ENCONTRO

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NOTAS: oi, cumbucas ☀☀☀
ó, queria dizer que: tô aqui com a @ do meu ladinho e se vocês adivinharem quem é vai ter capítulo extra nas duas fics.
dicas: é escritora e é maravilhosa (turubo). é isso, beijo, tchau, até o capítulo extra (ou não). cês são lindu 💖🌻

ANA

Vitória e eu discutimos por dias sobre quem iria buscar quem e acabamos concordando que ela passaria lá em casa por ter sido ideia dela. Discutir com Vitória é quase como discutir com uma criança teimosa, é raro quando ela cede em alguma coisa. Luna vai ficar com Julia em sua casa a pedido de Vi. A pequena questionou os motivos de sairmos apenas nós duas, mas acabou entendendo depois de uma explicação nada discreta de Julia, que é o tipo que não tem vergonha na cara e fala coisas pra Luna sem nem pensar que ela é uma criança. O lado bom é que ela felizmente não entende a maior parte. Vitória tinha nos apresentado quando, a pedido dela, busquei Luna no colégio e a deixei na clínica, já que nem ela e nem Julia podiam sair para buscá-la.

Vitória não queria me contar pra onde íamos, prometeu que eu ia gostar, mas disse que era cem por cento surpresa. Depois de passar duas horas na frente do espelho, ela ligou dizendo que já estava lá embaixo. Dei uma última olhada pra conferir se estava tudo certo e desci.

Entrei em seu carro e quase soltei um palavrão ao ver como ela está incrivelmente linda. Ela me deu um sorriso mais lindo ainda e se aproximou, me dando um selinho demorado.

— Muito sortuda a pessoa que vai sair com você hoje. — Ela falou, me analisando de cima a baixo.

— Quem vai sair com você é ainda mais. — Disse e ela me respondeu com um sorriso. Pousou sua mão sobre a minha coxa e assim deu partida no carro.

— Você não vai mesmo me falar pra onde vamos?

— Calma, curiosa, você já vai ver.

Fomos o trajeto todo conversando sobre coisas aleatórias e sem importância alguma, mas, de qualquer forma, não importa o assunto, se for com Vitória é sempre bom. Eu ando percebendo que tudo com ela vale a pena. Após alguns minutos que passaram vagarosamente no trânsito de São Paulo, ela parou em frente ao local, que era um restaurante com clima romântico, conhecido por realizar vários casamentos e lógico, um dos mais lindos de da cidade. Vitória havia me surpreendido de uma forma que não tinha feito ainda.

— Não acredito.

— Eu disse que você ia gostar.

— Você realmente me surpreendeu.

— Eu sou uma caixinha de surpresas. — Respondeu com ar de convencimento e nós duas rimos.

Saímos do carro, ela entrelaçou nossos dedos e sua mão estava extremamente gelada. Entramos no restaurante e um garçom nos guiou até nossa mesa, puxando as cadeiras pra nós duas nos sentarmos. Fizemos nossos pedidos e fomos servidas com vinho. Minha mão estava sobre a mesa e Vi colocou a sua sobre a minha.

— Vi, eu preciso te fazer uma pergunta que está me matando de curiosidade. Porém, eu só quero que responda se se sentir a vontade. — Nós nunca havíamos conversado muito sobre nossa vida pessoal, não de uma forma mais aprofundada e eu precisava saber mais sobre ela. Por mais que aconteçam essas coisas entre nós, não são os beijos que fazem com que eu saiba sobre sua vida.

— Diga.

— Na noite que você e Luna foram jantar em casa, você me contou sobre o pai dela e que só tinha a ele quando engravidou. O que aconteceu com seus pais? — Eu não sei se isso era uma pergunta invasiva e por isso minha voz saiu com um certo tom de receio. Não quero invadir o espaço dela, é só que eu realmente queria muito saber, mas obviamente respeitaria sua vontade caso ela não quisesse me contar.

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