Cinco

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Era o dia da tão esperada batalha.

Anões e orcs estavam posicionados de um dos lados do grande campo vermelho – denominado assim pelas diversas guerras sangrentas ocorridas ali (e também pela infestação de uma rara espécie de praga com coloração vermelha). Os homens, no lado oposto, buscavam uma maneira de fazer um ataque surpresa, mas era inútil, uma leve aparição e seriam mortos pelos impiedosos orcs. Quando, para o espanto de todos, vê-se uma flecha passar pelas cabeças dos homens e fincar-se um pouco acima do peito de um dos orcs. Ele geme de dor. A flecha era mágica. Isto traz a motivação que eles precisavam e, assim, os homens partem para a luta.

Crisalina olha para Dorian, agora ela está no lugar certo, e diz:

- Vejo você no campo de batalha, irmão... E cuidado para não ficar do lado errado da espada, principalmente da minha – Crisalina dá uma piscadela e parte para o ataque.

Dorian ri e o grande rei Minos para bem atrás dele.

- Então, você é o Dorian. Dorian B’affur, estou certo?

- S-sim, vossa majestade. – Dorian responde com um sobressalto.

- Me chame apenas de Minos – ele mata um orc que estava vindo em sua direção – meu caro, Dorian. Creio não termos mais tempo para gastar conversando, então irei ser breve. Cuide bem da minha filha.

O rei montou em seu cavalo e galopou para o meio do campo de batalha. Dorian ainda sorria com o comentário de Minos.

“Eles não querem nos matar. Margareth não está irada comigo.” Pensou Dorian.

Ao longe, Dorian avista Crisalina, ela luta contra Fheim e, ela está vencendo. Não tem o intuito de matar, mas perder para uma garota já era tamanha humilhação, principalmente para um anão de ego tão alto como Fheim.

“Bem que ela o mandou ter cuidado”, pensou.

E então, Dorian partiu para a batalha. Sua felicidade estampada no rosto.

A Batalha de Todos os SeresOnde histórias criam vida. Descubra agora