Aquila Nera - Missões de uma agente secreta. (em revisão)

I - Brasil? Sì, perché no? - 1/2.

24 de maio de 2018.

- Estão vendo ele? - Julietta perguntou aos seguranças pelo rádio comunicador, acoplado ao seu uniforme perto do ombro.

- Ele está dentro da lanchonete. - Enzo respondeu depois de alguns segundos, de cima de algum prédio.

- Perfetto. Mantenham a posição. - Ela respondeu ainda seria, enquanto dirigia seu carro.

Desde o ano passado, quando a Guarda Suíça resolveu não entregar a Irmandade ao governo italiano, quase todas as semanas eram assim: alguém para ser tirado de circulação. Pelo menos, eles pagam no final de cada caso.

Alguns dias atrás, a Guarda Suíça havia descoberto um traidor entre eles. E então... sobrou para a Irmandade descobrir onde o maldito estava e o mandar dessa, para uma melhor.

Juliettta passou alguns dias procurando por pistas e descobriu que o sujeito estaria na cidade à noite. Ela não quis saber o que o cara fez de ruim para que ela o matasse, na verdade, Julietta evitava saber o porque essas pessoas haviam virado alvos. Claro, se não fosse por esse "gesto de bondade" da Suíça, Julietta sempre se limitaria a ter o mínimo contato com eles. Parece que voltei ao começo da minha carreira. E isso não é bom.

A Irmandade estava algumas quadras ao norte da Fontana di Trevi, havia seguranças pelo chão e no alto dos prédios. Enzo comandava tudo no alto e Milena estava na fazenda vendo tudo pelas câmeras de seus drones. Já passava da meia noite, era quinta-feira e a luz da Lua estava do lado deles.

Romeu estava disfarçado na lanchonete, apenas esperando o sinal. Quando Julietta chegou ao lugar, ela deixou sua Ferrari algumas quadras antes e foi a pé. Ao chegar à lanchonete, deu um sutil sinal para que Romeu desse um jeito de trazer o alvo para fora do ambiente. O plano estava indo como o combinado, mas o homem​ percebeu a movimentação do lado de fora e conseguiu fugir de Romeu, que não conseguiu detê-lo e a Irmandade conseguiu atirar porque​ havia civis na rua.

Todos os agentes saíram correndo pelas ruas e logo os outros seguranças que estavam no chão se juntaram a nós. O homem entrou em uma esquina e sumiu. Então, Julietta cortou caminho entre uma viela e saiu na outra esquina, no momento em que viu um vulto entrar em um prédio de três andares. Ela não teve dúvidas e seguiu a sombra. Julietta estava armada com duas G15 e uma adaga da Milena. Depois que eles mudaram a base da Irmandade de lugar, Milena expandiu a fabricação de suas adagas. Hoje cada segurança tem pelo menos uma.

Ela subiu em silêncio as escadas e assim, conseguiu escutar que o homem foi ao terraço do prédio. Quando chegou lá, começou a caçar o homem e então viu o sujeito correndo a uns 30 metros a sua frente. Julietta nem hesitou e saiu correndo atrás dele.

- Enzo, o homem está se movimentando. - Ela diz correndo pelo teto dos prédios.

- Qual a localização? - Enzo pergunta a ela.

- 45 metros à sua esquerda. - Milena respondeu, vendo tudo pelos drones. - Estão próximo ao teatro.

- Estou perseguindo ele. - Julietta responde tentando se concentrar em não cair nos vão entre os prédios.

- Julietta cuidado! - Romeu e Enzo falam ao mesmo tempo.

- Estamos chegando - Enzo avisa pelo rádio.

- Eu estou te vendo. - Romeu explica à amada. Julietta olha rapidamente para a rua e vê ele correndo. - Me espere, eu vou subindo.

Com isso, Julietta parou de correr e se abaixou encostando no chão do teto.

- Eu tenho um plano. - Julietta diz pegando uma de suas armas. Ela coloca um cartucho de balas e se encosta no pilar do prédio. Ela vê a sua frente o homem correndo a uns 50, 60 metros. Romeu se aproxima dela, um pouco eufórico por estar correndo.