IV - Erva Daninha - 1/5.

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30 de junho de 2018.

- Tudo pronto. - digo checando novamente meu armamento. A dois dias fui contratada por um político de Roma, para matar outro político, que estava para prestar depoimento sobre a corrupção do governo. Algo que eu chamo de queima de arquivo. 

Meu alvo em questão, estava sendo protegido pela polícia e não foi fácil achar a localização dele. Agora, estou em cima do prédio ao lado do prédio do departamento de polícia, só esperando meu alvo chegar. Deixei um rastreador de movimento perto da porta da polícia.
Estava quase anoitecendo e eu usava minha roupa de Aquila Nera. Sentei no chão do teto e liguei para o cara que me contratou:

- Hey, Ângelo. Aqui é a dedetização que você chamou para acabar com o rato. - digo a ele. - Cadê o dinheiro?- pergunto. Ainda não tinha sido paga. 

- Ninguém vai ser pago até o serviço estar feito. - Ângelo me responde, curto e grosso.

- Não, não. Não é assim que a banda toca. Se quiser rir, vai ter que me fazer rir. - respondo a ele no mesmo momento em que ouço sirenes da polícia se aproximando. Olho para meu monitor de pulso do rastreador e vejo três carros da polícia se aproximando da portaria. - Teu amigo chegou, com mais 20 amiguinhos dele. - Olho de novo o monitor e vejo os guardas já saindo dos carros e se posicionando para proteger o perímetro. Abro meu saldo bancário no notebook. - Ainda não recebi o dinheiro.

- Para de gracinha e faz o serviço! - Ângelo grita. Olho para a rua e vejo os policiais tirando o político de dentro de um dos carros.

- Seu amigo saiu do carro. Você tem 30 segundos para sua chance não ir para o espaço. - digo a Ângelo.

- Está certo! Foi um erro da contabilidade. Já transferi. - Ângelo me diz. No meu notebook aparece a entrada de 500 mil euros.

- Agora por ter sido um babaca, duplica isso aí. - falo ao Ângelo quase perdendo minha paciência.

- Não deveria brincar com nós. - Ângelo me adverte.

- Você está me ameaçando? - pergunto a ele cuidando o monitor. O suspeito já estava entrando no prédio da polícia. - Olha que a delação desse cara, vai fazer sucesso na polícia.

- Disgraziata! - Ângelo resmunga e com isso vejo que entrou mais 500 mil na minha conta. Dou um sorriso. 

- Grazie pela preferência. - digo a ele desligando. Me levanto do chão, pego a pistola 9mm com mira a laser, dou o tiro no carro da polícia, que ricocheteia e atinge a nuca do meu alvo. Todos os guardas começam a ver de onde foi o tiro. Pego minhas coisas, coloco minha máscara e saio do prédio descendo por rapel. No chão, subo na minha moto e saio dali. Sigo para a fazenda e no caminho escuto o relógio da torre marcar 19h00min. - Merda, estou atrasada. - digo pilotando com mais velocidade.

Hoje a noite era a festa de noivado de Milena e Enzo. Sim, eles vão se casar. A três semanas atrás, estávamos na casa de Maximiliano jantando e Enzo a pediu em casamento. Milena aceitou na hora e Maximiliano já começou ali a planejar a festa. Romeu, entretanto, quase infartou. Ele ficou 4 dias e 3 noites sem falar com Enzo. Quase tive que mandar ele ir cumprimentar os noivos. Ao final da quarta noite, ele aceitou. O casamento mesmo, só acontece em pouco menos de um mês. Cheguei a fazenda em pouco mais de 15 minutos. Subi ao meu quarto, tomei um banho rápido e coloquei uma roupa elegante.

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Aquila Nera - Missões de uma agente secreta. (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora