XI - Erva Daninha: A Vingança da Máfia - parte 3/5.

46 12 35
                                    

São tempos de guerra! A máfia de toda a Itália se uniu, para eliminar qualquer um que ouse atrapalhar seus planos. Em uma reunião no final do mês de julho, com os líderes das máfias de várias cidades da Itália, eles concordaram em contratar os serviços do Anonimus, um assassino de aluguel dos Estados Unidos, para matar várias pessoas que assim como a Julietta, lutam contra o tráfico não só de drogas, mas também de armas e pessoas. Dês de quando a Irmandade começou a lutar contra o tráfico, eles fizeram enumeras alianças com outras pessoas como policiais, para fortalecer a causa.
Em pouco menos de um mês, Julietta já recebeu a notícia que 15 pessoas morreram de formas brutas. Ela ainda não sabe que é a máfia e por isso, está se sentindo de mãos atadas.

                                                                                          * * *

15 de agosto de 2018.

- Recebi um recado da polícia de Turim. O chefe do departamento e mais alguns homens foram mortos em uma chacina. - Milena fala lendo algo no seu tablet.

- Agora ao todos, são 22 mortes. - Enzo fala, sentando no sofá e olhando seu notebook.

- Isso é loucura! - digo batendo minha mão sobre minha mesa. - Isso está saindo do controle.

- Precisamos descobrir quem está fazendo isso e parar. Antes que seja tarde de mais. - Romeu fala ao meu lado.

- Esse é o problema. Ninguém sabe. Todas as testemunhas falam a mesma coisa. Os tiros vieram do nada. - Milena fala sentando ao lado do Enzo.

- Não seria melhor... - Romeu começa a frase, mas eu o interrompo.

- Não! Eu não vou fugir para a ilha. Sei que Lyanna disse que seria um refúgio, mas eu não vou fugir. - digo séria. - Precisamos de um plano.

- Está certo. Mas então sua segurança será redobrada. E você não sairá de casa sem segurança. - Romeu diz saindo do meu lado. - Todos nós vamos tomar mais cuidado.

- O que é isso? Cárcere privado? - digo levantando da minha cadeira. 

- Só não quero que nada aconteça com você. - ele diz vindo até mim.

- Não vai acontecer nada. Eu estou bem. - digo a ele colocando a mão em seu rosto.

Depois dessa conversa, minha avó nos chama para tomar um chá e assim descemos para a sala de estar. Me afasto deles alguns minutos e ligo para Branca, pois meu exame já estava pronto.

- Branca? Preciso de um favor.

- Claro Julietta. O que é? - ela me pergunta calmamente.

- Preciso que você vá a clínica e pegue meu exame. Eu não posso sair de casa sem que uns 20 seguranças me sigam. - digo tentando disfarçar.

- Claro, eu vou sim. Então quer dizer que redobrou a segurança? - ela me pergunta curiosa.

- Eu não. Romeu sim. - digo olhando Romeu que já estava me olhando. - Preciso ir. Agradeço o favor. Digo desligando e me junto ao pessoal. - O que aconteceu? - pergunto sentando no sofá ao lado de Romeu.

- Estamos tentando se distrair - minha avó fala tentando amenizar o clima tenso. 

- Quem era no telefone? - Romeu me pergunta.

- Branca. Queria saber se melhorei da minha dor de garganta. - minto. A conversa continua e acabamos conseguindo espantar um pouco do clima tenso. 

- Japão é maravilhoso. Espero fazer minha especialização em engenharia mecânica algum dia lá. - Milena diz a nós.

- E você iria me abandonar aqui? - Enzo pergunta fazendo todos rirem.

Aquila Nera - Missões de uma agente secreta. (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora