Terceiro livro da série Aquila Nera.
Continuação do livro Aquila Nera - Roma em Perigo.
Mais um ano se passou e muita coisa mudou nesse tempo na vida da Julietta e seus amigos. Agora trabalhando para a Guarda Suíça e tentando agir secretamente, Ju...
Três dias depois de todas aquela confusão, fui liberada do hospital e voltei para casa. Romeu e minha avó se revezavam para ficar de olho em mim. Eu estava com seis pontos no tiro que eu tomei no ombro e mais 8 no ferimento do peito. Não podia dar um passo fora da minha cama sem que alguém visse. Dez dias depois, já estava melhor e aproveitei uma distração de Romeu e fui conversar com Milena. Sai com meu pijama mesmo. Ela estava em seu laboratório.
- Hey. - digo me aproximando dela.
- Juli! Como você está? - ela me pergunta parando de trabalhar.
- Bem. - faço uma pausa. - E o nosso projeto?
- Quase finalizado. Ninguém percebeu nada. - ela me responde mostrando uma parte.
- Perfetto. - falo sorrindo. - Já ficamos tempo de mais quietos. Está na hora de voltar a ativa. Milena, convoque nossos aliados e a Corte da Irmandade.
- A Corte da Irmandade? - Milena fala assustada.
- Sì. Marque a reunião para o mais rápido o possível. Aqui, na fazenda. - digo indo para a porta. - Vou informar aos outros. - digo a deixando. Volto ao meu quarto e encontro Salém brincando com as cobertas da cama. Ele era minha distração e minha alegria nos últimos dias. - Hey pequeno. - digo tentando pegar ele. Mas Salém continua a pular de um lado ao outro. Deixo ele e vou trocar de roupa.
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Volto ao quarto, pego Salém em meus braços e desço para a sala. Toda a família estava na sala. Dês da emboscada eles estavam evitando falar qualquer coisa relacionada a guerra na minha frente, mas Milena era minha informante. Eu sabia o que estava acontecendo. Em toda a Itália crimes e mais crimes continuavam a acontecer e a polícia estava perdida sem saber quem era o culpado. Enquanto me aproximava da sala, conseguia ouvir a conversa:
- O general da Guarda Suíça ligou mais cedo. Ele queria saber o porque não estamos agindo. - Enzo diz.
- Estamos esperando para não tomar nenhuma atitude que coloque tudo a perder. - Romeu explica. - Já não basta o que aconteceu...
Nesse momento eu entro na sala. Percebo que minha avó e Maximiliano também estavam ali.
- O que aconteceu a mim? Era isso que ia dizer? - pergunto ao Romeu.
- Você devia estar deitada. - ele fala me advertendo. Faço um carinho no Salém.
- Precisamos tomar as rédeas da situação. - digo a eles. - Convoquei a Corte da Irmandade e todos nossos aliados para uma reunião.
- Agora você foi ousada de mais. - minha avó diz dando um sorriso. - Perfetto.
- Corte da Irmandade? - Romeu pergunta. - O que é isso?
Antes de eu começar a falar, Milena se juntou a nós e confirma meu pedido.
- Toda a vez que alguma base Irmandade está em perigo, é convocado a Corte. A Corte é a reunião de todos os líderes, para decidir o que será feito. - explico a eles. - Há anos não é feito alguma reunião.