21 de julho de 2018.
Tem coisa mais frustante de tentar prender um ladrão, que já fugiu de você, duas vezes?
Já faz uma semana que estou atrás de dois assaltantes de bancos, que são mais lisos que sabão e sempre escapam como fumaça. Os dois já deram milhões em prejuízo aos cofres públicos.
O general já estava a ponto de surtar, mas então, decidi enganar os ladrões. Eles tinham um padrão: sempre grandes bancos e o único que ainda não tinha sido roubado, era o banco central. E com tudo isso, parecia que a polícia não servia para nada.A situação ainda estava pior, porque o casamento da Milena e do Enzo seria em três dias. Três dias. Estávamos correndo contra o tempo e por isso, montamos plantão no banco. Perto das 16h30min, o alarme do banco disparou, me tirando do meu sono profundo em um sofá, na sala de vigilância.
- Onde foi? - pergunto ainda meio zonza e levantando, ao segurança que estava sentado na mesa.
- No cofre principal. Subsolo dois. - ele me responde.
- Ok pessoal. - digo pelo rádio comunicador. - Sigam o plano, iremos fechar todas as porta. Os ladrões não saíram daqui. Com isso as portas se fecham e todos ficamos trancados lá dentro. Designo um grupo de seguranças para irem comigo até lá. No caminho, encontro Romeu e seus seguranças.
- O plano está dando certo. - ele me fala com esperança.
- Ainda bem. O general já estava a ponto de nos matar. - digo a ele enquanto descíamos as escadas. Preciso parar de dormir em sofás.
Perto do cofre, ouvimos tiros vindo dos ladrões, que estavam tentando sair. Peguei minha bomba de fumaça, tirei o pino e joguei perto dos ladrões. Em alguns segundos o ambiente ficou tapado e meu seguranças conseguiram render os ladrões.
- Acharam que conseguiriam assaltar mais um banco? - pergunto aos ladrões, que estavam furiosos. - Acharam errado. A sorte de vocês, que lá fora a Guarda Suíça está esperando pelos dois, vivos. Porque eu não tenho tanta misericórdia assim.
Os dois assaltantes se olham e olham para mim.
- E quem é você? - um deles me pergunta.
- Io? Sou seu maior pesadelo. Diga a seus amigos na cadeia, que o que foi dito a Dom Ferdinando ainda está de pé. Eu estou caçando todos vocês. Cedo ou tarde a Aquila Nera irá encontra-los. - digo ao dois que entendem meu recado. - Levem eles.
Após o serviço feito, Romeu e eu saímos do banco e ficamos próximo a Ferrari. Tiro meu colete a prova de balas e jogo no banco de trás do carro.
- Que dia mais quente. - Romeu reclama pela milésima vez. Realmente fazia muito calor e o sol era muito forte. Um perfeito dia de verão.
- Muito. - digo a ele me escorando na Ferrari.
- O que foi aquela ameaça ao ladrões? - ele me questiona.
- Ele vão passar aquilo a todos que estiveram envolvidos com drogas. E a máfia. - respondo bebendo um pouco de água fresca.
- Ainda não engoli o que fizeram ao meu pai. - Romeu diz sério.
- Nem eu. - digo concordando. O general percebe nossa presença e vem até nós.
- Mais um trabalho bem feito. Grazie. - ele diz apertando minha mão e sorrindo.
- Infelizmente ainda não é o último. - digo a ele sorrindo. O general fecha a cara e volta a ficar sério.
- Será paga como o combinado. - Com isso ele sai e volta ao seu serviço. Reviro os olhos quando ele se afasta.
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Aquila Nera - Missões de uma agente secreta. (em revisão)
Truyện NgắnTerceiro livro da série Aquila Nera. Continuação do livro Aquila Nera - Roma em Perigo. Mais um ano se passou e muita coisa mudou nesse tempo na vida da Julietta e seus amigos. Agora trabalhando para a Guarda Suíça e tentando agir secretamente, Ju...