t e n

322 35 71
                                    

1 de dezembro de 2017, San Diego.

Acordei espantado, vendo que ainda faltava 1 hora para o despertador tocar. Decidi levantar-me e ir até à cozinha fazer o pequeno almoço. Vi no frigorífico o que havia e vendo que até tem muita coisa comecei por fazer a massa das panquecas, em seguida, fiz omeletes e fritei bacon. Após tudo estar feito, ouvi o choro da criança que acabara de acordar, me dando a entender que daqui a nada todas estariam cá dentro. Preparei tudo nos pratos e pus a mesa. Segui para o meu quarto e vesti-me rapidamente. Quando voltei para a cozinha já minha mãe estava levantada com Catherine.

— Fizeste tudo isto? — Afirmei. — Parece que te ensinei bem. — Deposita um beijo na minha testa. — A Elaine daqui a pouco já está aqui, portanto toca a comer e ir para a escola. —Pisca-me o olho. — Soube que foste suspenso por dois dias. O que houve? — Na mesma altura que minha mãe falou, Elaine puxou a sua cadeira para assim se sentar.

— Uns colegas meus fizeram umas coisas erradas à colega nova e como me envolvi fisicamente com eles, acabei expulso.

— Como foi por uma rapariga, até te desculpo, mas que não volte a acontecer. — Assenti, vendo a expressão de nojo da rapariga de cabelo negro. Ignorei como tenho feito ultimamente.

Depois de deixar a criança na escola, segui para a escola sozinho, visto que Elaine já tinha seguido sozinha

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Depois de deixar a criança na escola, segui para a escola sozinho, visto que Elaine já tinha seguido sozinha. Ao entrar na escola, minha irmã estava no banco do costume e debaixo da árvore estava Camilla, lendo um livro. Desloquei-me até ela, sentindo sobre mim o olhar intruso de Elaine. Sentia que ela seguia os meus passos e odiava-me cada vez mais por estar com a rapariga morena.

— Olá! — Sorrio, ao encarar os olhos azuis claros da rapariga que rapidamente fechou o livro e levantou-se para me cumprimentar. —Como foram estes dias? Fizeram-te alguma coisa? — Sentamos-nos na erva verde húmida.

— Ninguém me fez nada. Obrigada pela preocupação. — O sorriso permaneceu sempre no seu rosto, enquanto falava-me das aulas e de como tinham sido, onde se tinha sentado e o facto da sala estar sempre quase vazia, devido à expulsão dos outros rapazes. — Como foram os teus dias? — Suspiro depois da sua pergunta. Queria poder dizer-lhe que a minha família é maluca e que correu tudo mal, porém não queria afasta-la de maneira alguma, devido aos problemas da minha família.

— Correu dentro dos possíveis. Minha mãe saiu do hospital.

— Ela estava doente? — Afirmo, sabendo que de facto ela não estava doente por uma causa natural, mas sim porque o meu pai quase a assassinou. — Está melhor agora? — Assinto. —Que bom! — Desvia o olhar de mim, olhando para longe. Tento ver para onde tanto olha, acabando por ver que minha irmã está de olho em nós. — Aquela rapariga nunca pára de me observar. É assustador!

JOSHUAOnde histórias criam vida. Descubra agora