capítulo 27

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Anônimo on

Eu estava ficando maluco, Heloisa está cada vez mais apegada a aquele tal cara chamado Sérgio, Let estava cada vez mais distante de todos nós. Eu não sabia mais o que fazer é nem sabia a desculpa para leva las até o local marcado com o Dedé para que ele fizesse o sequestro, preciso falar com a Sarah pra saber se grego ainda tá na da Heloisa e que com o sequestro delas faça ele perder o chão, o sequestro é daqui a dois dias e eu nem sabia como iria separar a Helo do Sérgio e fazer com que ela despertasse ainda mais o amor do grego por ela. Eu queria ver ele sofrer como eu sofri, quero ver ele implorar como eu implorei, eu estava disposto a ir até o fim disso e protegeria minhas meninas, elas não tem nada a ver com o erro daquele inseto. Estou cada vez mais focado nesse plano e a última coisa que eu teria que fazer era deixar eles com pouca munição e sumir com algumas armas fazendo com que ele perdesse a guerra antes mesmo de começar ela. Ele anda tenso e calculista, frio e cada vez mais desconfiado.

Finalmente eu tomo coragem e levanto da cama. Mando mensagem pra Sarah e peço pra ela me encontrar em algum restaurante para que pudéssemos conversar sem levantar suspeitas e para que não pudéssemos ser interrompidos. Arrumo minhas coisas e começo a por algumas roupas na mala, Eu não poderia estar aqui quando a invasão começasse, Eu teria que estar no morro do Dedé, ficaria de olho nas garotas quando o dede estive brigando com o grego. Sarah responde minha mensagem e diz que pode me encontrar daqui a uma hora. Termino de fazer minhas malas e deixo tudo no esquema na hora de vazar do morro sem ninguém. Vou me arrumar pra encontrar a Sarah em um restaurante pouco movimentado no asfalto. Coloco uma roupa discreta e corto pelos becos que ficam vazios durante essa hora do dia e super fácil de sair sem ser visto por algum chupeta do grego.

Em 20 minutos eu chego no lugar marcado e ela estava sentada em uma mesa no canto que ficava bem afastada das outras, o restaurante estava pouco movimento. Vou até ela e sento de frente pra ela, coloco minhas mãos em cima da mesa e me curvo pra frente, dou uma tosse forçada pra chamar sua atenção.

Sarah: Ah, Você chegou.- fala com um tom de tédio.

Anonimo: Então, vamos direto ao assunto.- sou direto porque não queria passar muito tempo ali e as pessoa acabariam sentindo minha falta no morro.- como anda a relação entre o grego e a helo ?

Sarah: Complicada, grego tá distante sabe ? Outro dia peguei ele fumando enquanto olhava uma foto deles dois na rede. - revira os olhos e faz cara de nojo.

Anonimo: Você acha que ele ainda tá na dela ?- pergunto com surpresa. Não tinha reparado que ele tava tão na dela assim

Sarah: Ele tá completamente apaixonado por ela, só que ele é orgulhoso demais para demostrar e assumir isso, ele ainda tem esperança que ambos vao voltar.- e mais uma vez ela faz cara de nojo.

Anonimo: Que bom, estamos quase no fim desse pesadelo.- suspiro aliviado.

Sarah: Como vou ficar nessa história toda ?- ela me olha sério

Anonimo: Não posso dizer nada, Não sou eu que vou resolver sua situação.- reviro os olhos e chamo a garçonete .

Sarah: Então trate de descobrir, porque se não eu vou desmascara você na frente de todos.- ela diz com determinação e eu fico arrepiado.- porque se vocês não me derem um certeza do meu futuro, vocês dois morrem e eu viro a primeira dama.-  sorri.

Anonimo: Não sabia que satanás nomeou você como a primeira dama do inferno. - dou um sorriso debochado.

Quando ela estava prestes a revidar a garçonete chega e pergunta o que eu desejava.

Anonimo: me traga um suco de maracujá e uma água, por favor.- ela acena com a cerca e vai embora.

Sarah: se o plano de vocês falharem eu me faço de vítima e faço com que o grego me assuma, seria bancada e respeitada por toda a favela.- sorri com ar vitorioso.

Anonimo: Corrigindo, seria respeita por quase toda a favela.- penso nas palavras dela.- estaria disposta a viver uma vida sem ser amada ?

Sarah: Amor não enche barriga.- ela revira os olhos.

Ficamos um tempo em silêncio e logo á garçonete chega com meu pedido, ela deixa a conta e pago na mesma hora.

Sarah: Acho melhor eu ir.- se levanta e me encara.- vocês tem 1 dia para me dizer sobre minha situação.

Anonimo: Sua situação é um tiro na sua cara, filha do chucky.- fecho a cara.

se pode ? Ser subornado por essa projeto de feto mal formado.

Sarah: cuidado amorzinho, posso ferrar com sua vida.- manda beijo e sai andando.

Fico naquele lugar mais uns 10 minutos e logo depois vou embora. Chego em casa, pego um papel e uma caneta. Sento na mesa e escrevo uma carta para as minhas  meninas, não queria que elas me odiassem sem saber da verdade, queria que pelo menos elas me entendessem por alguns minutos e pensassem que eu estava fazendo aquilo não pra machuca las e sim para fazer um acerto de contas e mostrar que o grego não é Deus, ele não pode sair por aí tirando a vida das  pessoas porque ele acha que pode fazer tudo, Não passa de um cara que acha estar acima de todos pelo simples fato de comandar o morro. Termino de escrever minha carta com desculpas e dizendo o quanto eu amo elas e que seriam minhas garotas por toda eternidade. Pra terminar coloco uma foto de nós três juntos e assino com um " amo vocês malucas" no final. Aquelas eram as últimas palavras que eu diria as elas, seria o último contato delas comigo. Nessa minha guerra imaginária eu saberia que não sairia vivo e mesmo assim eu levaria meu prêmio e descansaria em paz sabendo que o grego estaria morto e no inferno pagando pelos seus erros egoístas e mesquinhos

Amor e ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora