capítulo 66

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Heloisa on

Eu havia acordado com meu celular tocando, era mensagem da Letícia no grupo esfregando na minha cara que havia tido uma ótima noite em um restaurante no qual ganhou um anel de compromisso e que sua noite só melhorou com sua ida ao motel. Já na bad levanto da cama e vou para o banheiro tomar um banho, fazer minhas higienes e ir trampar, porque quem ganha dinheiro na cama é puta.

Vou pro banheiro e ligo o chuveiro, deixo a água morna levar todas as impurezas do meu corpo, faço minhas higienes pessoais e lavo meus cabelos os massageando. Passo aqueles óleos corporais de banho para deixar minha pele macia e cheirosa. Saio do banheiro e me seco, vou até meu guarda roupa e escolho uma roupa simples e confortável, pego uma legging Preta qualquer e uma regata branca meio soltinha, seco meus cabelos e passo uma chapinha para rápida, faço uma maquiagem leve para o dia a dia e para que tire a cara de derrota na qual acordei hoje. Quando termino de me arrumar procuro meu relógio e tiro uma foto para que as inimigas mal amadas  vejam que mais um dia eu acordei linda e plena.

Deixa elas falar, deixa elas me odiar enquanto eu to na ativa eu to bem $👩🎭 #boa

Vou para a cozinha e encontro a Mari  terminando de preparar o café da  manhã, sento na bancada e pergunto se ela quer ajuda e a mesma recusa

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Vou para a cozinha e encontro a Mari  terminando de preparar o café da  manhã, sento na bancada e pergunto se ela quer ajuda e a mesma recusa. Fico na bancada observando ela ir de um lado pro outro e lembro da minha mãe, das milhares de vezes que  ela andou de um lado para o outro preparando o café da manhã, enquanto eu sentava na mesa e espera  ela terminar para comer e ir pra escola. Meu coração aperta e a saudade da minha coroa preenche meu coração, meus olhos lacrimejam e eu pisco algumas vezes para espantar as lágrimas que insistiam em descer. Muitas vezes a Mari lembrava minha mãe, seus cabelos curtos e escuros, os olhos verdes no qual herdei dela e até mesmo seu corpo se parecia com o da minha mãe, sem falar que muitas vezes me tratava com se eu fosse sua filha. Não pude conter a curiosidade e dei com a língua nos dentes perguntando o porque que ela não tinha filhos.

Helo: Mari,  posso te perguntar uma coisa ?- pergunto receosa.

Mari: claro querida.- diz colocando suco de limão para mim e se sentando de frente a mim.

Helo: Porque você não tem filhos ?- sinto um aperto no coração.

Mari: Ah minha filha, seu pai não te contou ?- nego com a cabeça enquanto como o bolo de cenoura que ela havia feito.- Não posso ter filhos, por isso trato vocês como filhas. Mesmo não sendo de sangue vocês me trazem uma alegria tão grande, sem dizer que seu pai nunca quis ter mais filhos. Quando vocês vieram para cá foi uma alegria que só para mim.- ela da um enorme sorriso.- Vocês são uma alegria para mim e o que eu pude fazer por vocês, eu farei. Minhas filhas.- ela vem até mim e me abraça.

Helo: Amo você. - digo emocionada por ela me ver como uma filha.

Seu abraço me trás um conforto que a tempos eu não sentia, aquele conforto que só uma mãe poderia te dar, entende ? De repente sinto outra pessoa se envolver no abraço, de canto de olho eu vejo meu pai com um grande sorriso nos abraçando e como nada que é bom dura muito, Jade chega e estraga o momento.

Amor e ÓdioOnde histórias criam vida. Descubra agora