OLÁ PESSOAL UM PRESENTINHO DE FERIADO. ESPERO QUE GOSTEM. 😘
VESTIDO QUE O BABY ESCOLHEU PRA DUDA
Fui à recepção perguntar qual era meu novo quarto e quase tive uma sincope ao descobrir que agora estávamos instaladas na suíte presidencial.
Subi ainda meio desconectada,quando a porta abriu tinha uma figura muito estranha esperando,que olhou me avaliando de cima a baixo.
Ele se apresentou como Max e comentou como que pra si mesmo que era melhor do que imaginava, pediu que o seguisse pois já estávamos atrasadíssimos,disparando na minha frente.
A porta da suíte não era longe do elevador e a única daquele lado da parede,ele a abriu e me senti entrando na filial de alguma loja de brinquedos,pois havia bolas,balões e fitas coloridas nas paredes, uma porção de brinquedos espalhados pelo chão,além de um tigre de pelúcia gigante,onde o Jorge se encontrava sentado às gargalhadas com uma mocinha brasileira que eu não conhecia.
Quando me viu ele pulou do tigre e veio com o sorriso mais lindo do universo gritando mamãe com os bracinhos estendidos pra mim.
Peguei-o no colo e o enchi de beijos,dando-lhe apertões enquanto ele ria e se debatia em meus braços, o coloquei no chão e perguntei o que era tudo aquilo;foi minha mãe quem respondeu, vindo de outra sala me disse que algumas coisas o Jorge havia ganho e outras eram alugadas até o dia seguinte.
Não precisei perguntar quem fez tal extravagância,pois sabia perfeitamente a resposta, já estava atrasada mesmo, então não me deixei prender por mais essa loucura, fui entrando de mãos dadas com meu filho que ia me mostrando tudo pelo caminho,verdadeiramente encantado,pois aquela suíte parecia ser maior que nosso antigo apartamento.
Ela possuía duas ante salas,uma primeira maior,onde fizeram o playground do Jorge,e uma segunda menor,uma sala intima que dava pra duas suítes gigantescas.
Na sala/playground tinha uma mesa com seis lugares e alguns sofás que deveriam ficar no meio da sala,mas se encontravam contra as paredes,na sala intima tinha um jogo de sofás e poltronas em um lado com uma TV de LED,e do outro lado uma espécie de escritório com computador, impressora, perto da porta de entrada um bar.
O Jorge puxou minha mão pra que eu o desse atenção,então me apresentou a Luiza,a mocinha que seria sua babá essa noite.
Cumprimentei-a com um sorriso afetuoso,que ela prontamente retribuiu,muito doce, parecia uma menininha,pequena e muito delicada,mas não pude se quer trocar duas palavras com ela pois o Max já estava dando “pits atômicos” na minha suíte,dizendo que meu banho já estava esfriando e estávamos sem tempo.
Tratei de entrar correndo já tirando a roupa pelo caminho,quando entrei na suíte,tive que parar um minuto,pois era um choque ver o tamanho e a beleza daquele aposento majestoso.
Uma cama que deve ser extra king size,uma penteadeira de meia parede em estilo antigo com uma cadeira de espaldar acolchoada com um forro parecendo cetim,e um armário de parede inteira,a janela era a terceira parede,toda em vidro com um vista estonteante;então me virei pra porta do banheiro e caminhei de vagar como que pra me preparar para o que vinha.
O banheiro era em mármore e granito,lindíssimo com uma banheira de hidro enorme e maravilhosa que no momento estava cheia de espumas e pétalas de rosas,ao lado um Box com um chuveirão no canto direito,já no esquerdo outro Box com o vaso sanitário e um bidê, de frente pra banheira um espelho de parede inteira com uma bancada de fora a fora,com duas pias rodeado de luzes,tipo coisa de cinema mesmo.
Mediante ao meu embasbacamento o Max me mandou tirar logo o resto da roupa e mergulhar na banheira,pra que a Jane pudesse tentar dar um jeito na minha pele.
Obedeci pensando que Jane deveria ser a assistente dele e maquiadora, dito e feito;entrei na banheira a água estava morna,mas um pouca mais fria do que eu gosto então tive vários espasmos até me acostumar,ia me esfregando com uma bucha que recebi com um sabonete líquido muito cheiroso,quando acabei recostei um pouco e então a Jane se aproximou da banheira e pediu pra que eu permitisse que ela lavasse meu cabelo,obedeci.
Ela era muito carinhosa e delicada, fez uma massagem relaxante na minha cabeça que quase dormi, quando acabou pediu pra que eu recostasse pra que pudesse por o creme pra fazer efeito, passou um creme no meu cabelo e colocou uma espécie de touca térmica,assim que acabou me mandou chegar pra frente e esfregou uma bucha grossa com algo cremoso nas minhas costas,depois pediu que fechasse os olhos que iria fazer uma limpeza no meu rosto,primeiro ela passou um esfoliante com uma bucha facial,depois veio com uma jarrinha com água morna,enxaguou meu rosto,secou com uma toalha de rosto super macia,sem esfregar, passou uma espécie de máscara,mandou que recostasse e fechasse os olhos onde colocou algodões embebidos em algo morninho.
Estava tão bom e relaxante que quase cochilei,mas os gritinhos abafados no quarto me fizeram despertar com a curiosidade,alguns minutos depois do alvoroço ouvi minha mãe entrar no banheiro, perguntando que fotos eram aquelas e que vestido maravilhoso era aquele.
Perguntei de qual vestido ela estava falando, pois tanto o das fotos como o que eu trouxe eram maravilhosos,sendo cada um no seu estilo.
Ela suspirou e falou que era o vermelho,então respondi apenas que foi o que tinham achado que era a primeira opção,mas o achei muito chamativo,apesar de maravilhoso,por isso tirei as fotos pra guardar de lembrança,apenas isso.
Mesmo sem vê-la sei que ela estava desconfiada de que não tinha contado tudo,pois só me respondeu um Humm-Humm.
Nisso veio a Jane,tirou os algodões dos meus olhos e me pediu que chegasse mais pro meio da banheira pra não molhar muito o chão, vi nas mãos dela uma jarra que mais parecia uma ânfora,obedeci e a vi se debruçar na banheira e tirar minha touca,primeiro virou minha cabeça pra trás e enxaguou meu cabelo,o enrolou e prendeu no alto da cabeça, retirou a mascar do meu rosto que havia endurecido e parecia elástica ou plástica,depois passou um chumaço de algodão com água morna no meu rosto,como que pra tirar algum resíduo.
Ela se levantou e me estendeu um roupão atoalhado maravilhoso com o emblema do hotel;o qual vesti,ao sair da banheira.
Fomos pro quarto e pedi minha mãe pra ficar e ajudar a me arrumar,pois precisaria de ajuda com o espartilho,foi só aí que olhei pra cama e vi o espartilho,junto com uma calcinha combinando,um tanto pequena pro meu gosto,e uma meia 7/8 pra prender na liga do espartilho,todos da mesma cor,e a sandália.
O vestido estava pendurado de frente pra janela;me virei pra minha mãe e peguei a calcinha resignada,sabia que não adiantaria reclamar,mas tirei as ligas do corpete,e ignorei as meias,ela me deu uma olhada,mas apontei pra sandália,e fiquei grata por não ter trazido um scarpin.
Ela fechou o corpete em minhas costas,vesti o robe,pra que fosse à saleta me “produzir”.
A saleta tinha se transformado em um verdadeiro salão de beleza, assim que abri a porta o Max já foi me puxando falando parecendo uma metralhadora,que estávamos atrasadíssimos, pois eram vinte pras oito e eu deveria estar pronta as oito em ponto .Dei um sorriso e falei que se atrasasse muito poderia ter esperanças de não ir.
Ele se virou e levantou meu rosto como que pra ver se eu realmente estava falando a verdade, quando viu que apesar de estar rindo eu realmente,não estava brincando,ele me perguntou qual era o meu problema,pois mulher nenhuma no mundo, creio que se incluiu nisso, recusaria uma noite ao lado daquele monumento de homem.
Sorri de novo e respondi que em outras circunstâncias concordaria,mas nas atuais preferia ficar em casa,ou melhor no hotel.
Ele disse que eu era muito estranha,então respondi que não era estranha,mas sim casada, que amava muito meu marido,mas isso não era o suficiente pra que ele se sentisse seguro,então sabia que ele ia ter uma crise horrível de ciúmes,e fazê-lo sofrer não me agradava em nada.
Ele pareceu entender, disse que não sabia que eu era casada,mas que deveria ter imaginado,pois as pessoas desse meio; creio que falava dos famosos; geralmente querem aquilo que não podem ter.
Que infelizmente já tinha visto este “filme” algumas vezes e que nunca tinha acabado bem,pelo menos pra uma das partes,mas que eu parecia ser diferente de todas as que ele conheceu,pois minhas reações apesar de parecerem insanas pra quem está de fora,são bastante sinceras e conscienciosas com meu discurso,a questão agora será saber por quanto tempo eu iria resitir as investidas pesadas dele,pois aquilo tudo que estava ao meu redor era com certeza a investida mais pesada que ele já vira,e minhas acompanhantes já estavam completamente “compradas”.
Ele falava enquanto não parava de trabalhar em meu cabelo,tive que ficar calada por um tempo,pois a Jane estava passando mil cremes no meus rosto e colo.
Quando pude falar,respondi apenas um resignado “já sei”,mas ele parecia não precisar da resposta pra continuar.
Descreveu alguns casos que presenciou dando todos os nomes aos bois,alguns já sabíamos dos tabloides e revistas de fofoca,não que as leia,mas todos comentam mesmo,outros nem sonhava,mas mesmo assim tudo parecia muito distante da minha realidade,como filmes ou algo do parecido.
Tive que me calar novamente, pois a Jane havia voltado a trabalhar em meu rosto,ele continuou a falar agora de outras fofocas de bastidores,mas já não estava mais prestando atenção.
Minha mente vagava solta entre NY e o Rio.
Fiquei fora do ar por algum tempo, só voltei quando ouvi alguém perguntar se eu ainda estava aqui ou tinha sido abduzida,então abri os olhos .
Devo ter cochilado,pois parecia que tinham terminado,mas era só impressão,na verdade estavam todos ao meu redor e Tia Maria segurava uma caixa de couro retangular,como uma caixa de joias,grande e fina demais pra ser um anel e muito pequena pra ser um colar,olhei aquilo e pro rosto dela,que sorria os olhos brilhando de curiosidade como todos, até meu filhinho.
Peguei a caixa com uma fita de cetim vermelha transpassada e tentei ver se tinha alguma marca,mas era lisa,foi o Max quem revelou que se tratava de uma joia de uma designer de joias que estava começando a despontar entre os novos nomes,com um trabalho bastante sensível e personalizado.
Sentindo vários calafrios em minha espinha abri o laço e depois a caixa,e fiquei encantada com o que vi;eram duas presilhas de cabelo,tipo de antigamente como mini pentes em ouro amarelo com desenhos em forma de flores cravejados de brilhantes com miolos em perolas,delicadíssimos um verdadeiro mimo;havia um cartãozinho junto a eles endereçado a mim,onde ele dizia que eram apenas emprestados para complementarem meu visual, por tanto eu não precisava fazer uma cena.
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